Paleta de cores nas mãos de aurora
Átimos prematuros semi- aduzidos
abortados antes que o sol ditasse a hora.
Deleita-te sereno em teu jardim de alfombras
na alcova dessa solidão -em um mar de rosas.
O segredo jovem tímido, caminha na sombra
do poço profundo dos d'sejos, espera a prova.
Mordaz -a catilinária afoita tem pressa!
Cataclismos universal sondam tua utopia
A besta desfigura os seres -fustigam crateras
lubambos fétidos -almejantes sem serventia.
Cerne encefálico, o coração d'toda alma
fortaleza de carne crua, seduzindo o espírito.
Ápis e Caelum barraram o ruído dos carma
para a passagem dos ícones e seus sorrisos.
Ponderados dutos nas vias do medo
estrelas e olhos brilhantes onipresentes.
Gigantes robustos a cada conquista
os motivos nos sugerem as lutas.
E o medo classifica os valentes.
Dogmas irreverentes libertam os desejos,
e divide com a nossa ciência as fantasias.
Paradigmas retroativos espreitam ensejos
anterrostos ultrapassavam de olhar -a magia.
Pandora ao me ver se trancou em uma caixa,
junto com a ultima de minhas esperanças.
Foi morar com aurora, entre penumbras primatas
aonde os parcimônicos, cultivam suas tolerâncias.
Continuação..
No eixo da morte habita o medo
sem meio ou fim -profundo abismo!
Melancólico e insípido desespero
escala em trevas esse precipício
-Ela grunge feridas abertas
sorve a alma inocente.
E ao espírito de luz, ele cega
-é o prelúdio que devora o carente.
Eu sinto frio mortal nos ossos
secos, que se espalham pelo vale.
As sombras da noite se afastaram
há deserto no céu e na terra,
as vozes (todas elas se calaram)
Não sinto o perfume dessa viúva
que chora em meu nome.
Espargi palavras difusas
aurora não vem, e a escuridão não some.
O medo é presságio profético
me faz morrer entre temores.
Visões de adágios morféticos
me antecedem as piores dores.
O medo é uma força motriz
vinda dos deuses do baixo mundo.
O segredo -da morte é a raiz
utópicas e tenebrosas vindas de umbra.
Aonde o brilho foi todo tragado
as quimeras se todas perderam...
Quando eu me ver "Estou acordado!"
Descobrirei, nada destes fatos aconteceram.
Continuação...
DESEJOS
Medo
Prt: 2 (UMBRA)
No eixo da morte habita o medo
sem meio ou fim -profundo abismo!
Melancólico e insípido desespero
escala em trevas esse precipício
O medo abraça a solidão
por não ofuscar as estrelas.
Traslada o mito e repele a razão
até que ninguém possa vê-la
-Ela grunge feridas abertas
sorve a alma inocente.
E ao espírito de luz, ele cega
-é o prelúdio que devora o carente.
Eu sinto frio mortal nos ossos
secos, que se espalham pelo vale.
As sombras da noite se afastaram
há deserto no céu e na terra,
as vozes (todas elas se calaram)
Não sinto o perfume dessa viúva
que chora em meu nome.
Espargi palavras difusas
aurora não vem, e a escuridão não some.
O medo é presságio profético
me faz morrer entre temores.
Visões de adágios morféticos
me antecedem as piores dores.
O medo é uma força motriz
vinda dos deuses do baixo mundo.
O segredo -da morte é a raiz
utópicas e tenebrosas vindas de umbra.
Aonde o brilho foi todo tragado
as quimeras se todas perderam...
Quando eu me ver "Estou acordado!"
Descobrirei, nada destes fatos aconteceram.
Continuação...
DESEJOS
A urdidura que incita assédio
apetece-nos de ilusões.
Na cobertura de um alto prédio
observamos-nu's a ambição.
Deveras, são os sonhos mais altos
quê pairam em nossas cabeças.
Longos cabelos, febris sobre o salto,
vou chegar-lá, se assume no espelho.
Nos anseios do pai,
os melhores presentes.
O filho mais velho já é rapaz,
e a caçula, ainda nova inocente.
Mas sonha a mãe, em sua cama,
vaidade-mor pôr sua família.
O desejo arde em quem ama
noites acordada em vigília.
Para saber se vou conseguir,
entre o medo e o segredo.
O desejo quando o é,
é muito forte, é diz quê sim.
Desejar é amar um filho quê ainda não nasceu.
Um sonho quê não se realizou,
uma semente quê ainda não cresceu.
A noite o dia, o amor, o calor e a dor
em quem ainda não morreu
Discreta, teve medo de amar
dizia em segredo
Nunca vou me entregar
mas deixou, crescer o desejo
-E este cresceu até se tornar maior,
e mais forte quê qualquer silêncio.
Capaz de vencer os maiores medos
e de romper os mais fortes segredos.
Ao desejar deve também se preparar,
não existe ações inconsequentes
e o quê vai nascer não é tido por inocente.
A lei da reação, que vai punir ou vai honrar
O teu lavrar -tua seara -e a tua semente!
-O cortejado em nossas fantasias,
quê saltou para fora.
Desistiu de resistir decidiu assumir
é chegada a minha hora
Cada qual, vai saber
os resultados de suas escolhas.
O desejo não é um mero prazer
desejo é uma aspiração, de cada pessoa
Pessoas quê querem aquilo quê buscam.
Quê se aderem se ajuntam
Para o acordo de convivência,
para maior razão da existência
-Alcançaremos com nossas mãos,
a cobiça das minas encoberta.
O anseio e a solicitude de nosso coração
e a escolha certa.
Se tiver medo, não haverá revide
se tiver segredo, quem será teu aliado?
O desejo, é sólido e exige,
esteja certo, e muito apaixonado
A conquistar teus ricos sonhos
e a se lançar de encontro a vida.
Que a virtude é a honra
sejam teus consortes
"há tempo ainda."
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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