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domingo, 19 de junho de 2016

Estranho emaranhado.




Discorrem entre casas propaladas
as coscuvilhas estranhas.
Os caminhos e suas encruzilhadas
tecem fatos, que alimentam as aranhas.

Labirintos sem faunos -e sem Dédalo's.

O enredo luar dos lobos,
que se perderam em alto mar.
Entre ruelas estreitas, ouço teus rogos,
pouco sabem, mas hão de assinalar

Estrépitos estardalhavam as bulhas
e uníssonos cortejos foram ouvidos.
A voz do povo ostentava as turbas
e um esmero louco replicava Duvido!

...Que desvendem aquela saída ali!

Aonde os corpos se aglomeravam
estrondavam os tambores de Jaci
e todos os amantes se abraçavam
Tayhupára's se encontravam bem ali.

Divaga'ntes desconversavam os segredos
dos soldados de Marte.
(Saibas tu, que todos eles tem medo)
Quando os desejos os invadem.

Eles se perdem em meio a essa trama,
que circundam as linhas da vida.
Os mistérios mais lindos, em alma cigana
mas o teu oráculo, não pode ser a tua querida.

Então rugem as cenas
em um lago congelado
-Tremem todas as sentenças
de um bom escravo apaixonado.

Apenas um menino bem franzino,
e um velho ranzinza, conseguiram voltar.
 O futuro e o passado?
Um exímio aguçado, consegues-tu me desvendar? 




  
(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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