Prt: 2 (UMBRA)
No eixo da morte habita o medo
sem meio ou fim -profundo abismo!
Melancólico e insípido desespero
escala em trevas esse precipício
O medo abraça a solidão
por não ofuscar as estrelas.
Traslada o mito e repele a razão
até que ninguém possa vê-la
-Ela grunge feridas abertas
sorve a alma inocente.
E ao espírito de luz, ele cega
-é o prelúdio que devora o carente.
Eu sinto frio mortal nos ossos
secos, que se espalham pelo vale.
As sombras da noite se afastaram
há deserto no céu e na terra,
as vozes (todas elas se calaram)
Não sinto o perfume dessa viúva
que chora em meu nome.
Espargi palavras difusas
aurora não vem, e a escuridão não some.
O medo é presságio profético
me faz morrer entre temores.
Visões de adágios morféticos
me antecedem as piores dores.
O medo é uma força motriz
vinda dos deuses do baixo mundo.
O segredo -da morte é a raiz
utópicas e tenebrosas vierem de umbra.
Aonde o brilho foi todo tragado
as quimeras se todas perderam...
Quando eu me ver "Estou acordado!"
Descobrirei, nada destes fatos aconteceram.
Continua Prt:3... (Desejos)
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Se vc gosta do tema em questão abaixo o link da Prt:1 dessa sequencia de 3
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