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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

De tempos em tempos um ano...





         

(Lourisvaldo Lopes da Silva)


Para correrias, e passeios
noites e dias, vão se ausentando...
Basta a presença, as garantias e os receios
O quê está nos faltando?


Daquele 1° de janeiro passado,
quando este já adiantado era recém...
Viemos empurrando ponteiros,
somos feitos de horas repetidas também...


Somos nós,
que estamos aqui,
sons de vozes
Perenes porvir!


Meia noite, ano chegado ao cume,
para ver o novo, descendo ladeira...
Deste não aprenda, se costume,
a vida passa séria, a um futuro em brincadeiras!


Sorrisos, preocupam os olhares,
mais uma vez a renascer...
Ao som do amor, desejam-se os pares
um sonho chegante, a nossa mercê!


Vamos já se faz um ano,
e, as mãos dos dias, são correntes  unidas,
Para tal momento, o soberano,
para cada ano, um ano a vida!

A vida, explode nas alturas,
São rojões, anunciando a hora!
Aqui debaixo a gente olha,
ao céu, a chegada do novo ano ,
em uma noite escura!
E zero horas,


De tempos em tempos um ano...


lourisvaldolopes.blogspot.com.br

Ínfimo Amor!



Um ínfimo amor pediu proteção,
ser eterno, e não seguir sozinho...
averso, a comungar com a solidão,
convicto, a perseguir carinhos.


De fato, o tal, bem pequenino,
se fez o mais propagado!
Entre adultos e meninos, 
em qualquer, coração encontrado ...


Todos querem, (no fundo no fundo),
até desesperanças, ousam sonhar...
um só, inferior no extremo do mundo,
exacerba, todos os limites do mar!



Podem ate parecer escondidos,
mas sobrevivem engrunados!
Mantém acesa, a chama no abrigo
riscando traços para ser encontrado...



Quer decidir como gente grande,
tem mais arrojo, para se entregar...
A gente sonha, (ele se expande),
só amando, irá se realizar!


Nós, adultos sempre dominando (ou dominados),
crescemos, e vai sobrando menor espaço!
Para afazeres, deveres e cuidados,
esquecemos de olhar para baixo...


Da pequena poeira que nós formou,
e das gotículas, em barros a modelar!
A mão amada quê nos levantou,
e muito mais conseguimos evitar...


Evitamos, o ser pequeno,
desejando se ter mais!
Vamos nos perdendo,
mas somos abrigos,
e no fundo temos paz!


O menor amor do mundo,
tem o poder maior...
Horas e dias, se iniciam em segundos,
e não existe ínfimo menor...



Não pode ser dissipado,
jamais será banido!
Sempre podem ser encontrados,
ainda que o mantenha escondido!



Ínfimo Amor...


Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

In memoriam Ao passado...


Para os longos dias, (pausadas saudades)
quê ainda haverão de submergir!
Momentos dedicados dessa realidade,
a caixa do tempo vai se abrir...


Hoje, desfruto direito ao gosto,
ao tato, dedica-se as mãos...
Posso ter expressões no meu rosto,
qual ser, presença ou solidão!


Tudo, eu posso fazer,
ouvir e não escutar...
Lembrar ou esquecer,
amar ou odiar!


Mas, daqui a pouco,
não haverá mais volta.
futuro traz alegria ou fere o rosto,
independente, de tudo se comporta!

"Futuro", do hoje será a lembrança,
e quem segue sem ter nada?
Teu presente, tua esperança!
O hoje não pode ser apagado...


O livro das memórias futuras
cada verso vivido se desintegra!
Eternizada essa épica aventura,
"Verdades!" (de outroras) a justiça
te entregas!


In memorian, ao futuro,
pode ser recondicionado agora!
Vãos serão os votos e as juras,
sem viver, nada vigora!



"Não escreva!" (nada)
em paginas que se desbotam...
Toda escrita, pode ser apagada!
Menos aqueles que as anotam...



Viva agora, para o que há de vir,
memórias dignas de ser recordadas!
"Chegamos todos ate aqui!"
Vidas para serem relembradas...


Sirvam de sonhos os dias vindouros,
e quanto a historia inalterada...
Sempre haverá brilho se polir o teu ouro,
a frente paginas em branco, exibem nova estrada!


O passado, escreveu...
Para ser lido agora!
O futuro respondeu...
Ainda há tempo e muitas horas!


In memoriam Ao passado...


 Autor:




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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

No meu interior...






Tem casa nova e velha..
é não se sabe quem é o rico,
ou o pobre, amizade é coisa séria...
Uma rica contradição (é o fuxico)

Prosear de coisas alheias,
com o respeito vindo do interior...
Mulher bonita é sereia,
e as demais princesas (puro amor) 


O fim de tarde, é inicio do contos,
inventar na imaginação nos deixa feliz...
A menos de meio sol, eu apronto,
sem saber direito o quê, gargalha seu Luís!  


Sonhos simples, de conhecer cidade grande,
trazer daquelas bandas, um amor na garupa do cavalo...
E fugir pra onde o sol se esconde,
e despertar ao lado dela, no primeiro cantar do galo!


"Mas compadre! Nois já temos nossas muié!"


E hora de assossegar, (elas se aproximam)
Se achegam na roda, trazendo café,
é nossos sonhos se realizam...
Isso sim e saber desfrutar uma mulher...


Vaidosas, singelas e naturais,
 O interior exibe sua beleza...
(confirmado no olhar de qualquer rapaz)
Que brilha por tamanha certeza!
  
Devaneios temos,  imaginando a selva de pedras,
ou ficar se encasquetando, Como será o mar?
Mas o assedio, não é mais forte que a plantação no pé da serra,
e já vivemos, a maior imensidão (quê é amar)...


Mas, eu sonho (é muito) e não é escondido,
no meu interior, vive um poeta!
Distribuindo sonhos entre amigos,
no mundo todo imagino uma festa...


Inclusive a cá, nesse pedaço de sertão,
peguei os sonhos de nossas amadas,
Compus versejando," belas canções"...
Pra ir dedicando, pela estrada...



Meu interior,
pequeno e distante...
Vai minha poesia, falar de amor
por este mundo gigante...
  


 No meu interior...


Autor:



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domingo, 27 de dezembro de 2015

Mundo mágico...



O planeta terra ficou pequeno,
com as raças evoluindo,
do mais alto insensato, ápice, nada estou vendo...
Mas? "Para onde os sábios estão fugindo!"

Eu me vou indo...

O que não se justifica?
Superou as palavras criadas,
abstrato sou de fé, improvável e implícito!
Não escalei alto monte por nada!  


O mundo quê deste lugar vejo,
é minucioso, e mais receoso
não o entendo apenas o percebo!
Na busca pelo maravilhoso,
Eu me entrego! Me encontro!
É algumas vezes me perco...


Tenho uma vasca crença,
na imaginaria cidade sonhada!
Na terra sem doenças,
homens são reis
e todas as mulheres estão apaixonadas!


Por tal motivo criei a fenda,
para fisgar a nossa realidade!
Dei vida muito boa, as boas lendas,
é coroei toda é qualquer verdade!


Aqui a sinceridade foi bem aceita,
quando apresentou, seus motivos de arrependimento!
World Magic...Está convidando...Aproveita!
Traga para viver aqui, teus sentimentos...


Retumbante, o  desconchavo se fez ouvir,
multidões de sonhos em disparates...
O mais sóbrio, fora daqui,
não foi capaz de fazer seu próprio mundo sorrir...
"E os loucos?" Os loucos Partem...

Do mundo não mágico e seu porvir... 

Neste monturo de barro,( proeminente)  a mentira,
reina desenxabida,  sã mentira obscura em teu prevaricar...
Andava mais atrás, depois lado a lado, agora avançou tuas divisas,
é desperta os piores seres,  feras desconhecidas do fundo do mar!


Estes gostam de terra firme, nada lhes é pior que sonhar
estradas cobertas é mau sinalizadas, rejeitam a madre deste chão...
Promessas falsas pagando noites de luar!
Mas acordados são divididos com  a pior das solidões!


O Mundo mágico!


Em nada me pesa,
nem apressa-te apresentar...
Ao menos por ti o almejas,
e tudo o que tu desejas reinventar!


Exemplos, dentre infinitos,
deitar não mais será comum...
Anseios, por lugar tão bonito,
como ali não há nenhum!


Ali eu não escrevo, aqui mostro seus contos,
é no ápice (ambição) quer barganhar!
Fecha  teus olhos, bom mercador,
coma e engula todos os espantos,
mau deste mau, dito teu lugar...
Para viver do Amor...
Venha para cá!

Cobre essa terra, o orgulhoso,
 o usurpador das formulas dos loucos...
Depois de explorados incongruentes, foram banidos a quimera!
Quando, os escritos se findarem,
descobrirão nos usaram muito pouco,
dementes da ficção apenas aguçaram a ciência na terra!


Ou venham até mim, para lhes descrever meu novo lar!
Não são os sólidos que guardam a formula, ou a solução...
São os capazes de sonhar...
Enxergam bem melhor longe deste chão!


 World Magic está iniciando,
terra, ar, água é sol vão surpreender!
E sentimentos, em amor vão se explicando,
uma jornada poética a se descrever...



World  Magic  (Introduction) Prt 1

Autor:  Lourisvaldo Lopes da Silva

..continua...

Introdução de uma serie de 8 poesias chamada  Mundo mágico!
 
Vários temas do cotidiano, do meu ponto de vista Poético...

Agradeço a todos que vão me acompanhar nessas futuras postagens..
 


Grato por tua visita ao blogger. 

Nos sonhos dela...

Para que chegasse aos sonhos dela,
passei atencioso a sua realidade.
Desvendando o quê faltava a ela,
do amanhecer ao fim de tarde.

A noite ela sonhava,
(foi o quê, eu descobri)
Pouco a pouco me aproximava,
pelo teu olhar eu sei,
também estou ali...

Dentro dos teus sonhos e fantasias,
eu também, (posso te sonhar)
Não a inercia,
aonde me inspiram as poesias...
Escritas para ti, na realidade me amar.


Depois de algumas noites se entregando,
sobre macias nuvens no céu.
Dias em repetida ilha sozinha ,
me sonhava chegando...
Teu cavaleiro alado,
salvastes do léu...


Eu estive sim, bem aqui está lugar!
Despertada, posso ver-te, frente a  frente...
Todas tuas fantasias, vou redesenhar,
sonhados desejos, realizará-se entre a gente!



Nos sonhos dela...

Autor:


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Felina procura...





Saiu a caça,
do frio que aquece...
A ele se abraça,
presa quê a merece...


Um corpo foge,
mas olhar se entrega...
Felina sabe bem quê pode!
E seu encontrado não nega...


Não a ouviu sorrateira,
quando esta invadia...
Vitima, sonhos em clareira,
sondava nas matas e pressentia...


O calor da carne,
desejar sobre este homem...
Fome é instinto que invade,
se não encontrar, a ti mesmo consomes!



Aguçada de malícia sensorial,
anda calada, o silencio lhe é alvoroço...
Águia de solos noturnos, vai até o final,
pobre sou eu, não este moço...


Que foi mordido!
De surpresa...
Pensa assim o escondido,
quando só tinha a incerteza...


Quê ela o sondava,
pequeno lobo, luar procura na terra...
Ele se indagava,
assim se cala, o medo (é entrega)...



Quando enxergas a fera,
(fêmea) voraz...
É ficar frente a frente com uma pantera...
Não se nota o que tal pensa,
desejo irracional, de razão contumaz...


Felina, quando quer "Caça!"
É mulher sem medo...
Quando sobre ti se alçares,
não fujas de teus desejos...


Pois estes sempre te acompanham,
se, a predadora sentir fome...
Brinca, provoca e assanha,
para estimular inútil fuga,
já capturou seu bicho homem!!!


Felina procura...


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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Ser único...



Se tal benevolência nascesse não findaria,
se, verdade fosse a mãe, de breve incapaz...
Guerras e dor não existiria,
nem pacífica,a desejada, levaria o nome de paz...


Mas sem juízo, nasceu para ser preenchido,
precisava de amor, e a tal, sem razão o buscou...
Os pais de vida foram escolhidos,
e com tua própria seiva o amamentou...


Os quê vão chegando, vão sempre  além
e de tanto procurar, foi ficando obsoleto e serio...
E como encontrar-se , se em ti mesmo não têm?
O sentimento é universal, e há vagas em teu monastério!

Amar e coisa da gente,
o lar pode dar tudo, quem quiser ter
tenha a si mesmo o dever...
De alcançar seu único presente...

 
Amor e grande e demasiadamente caro,
único comprador,
De tal sentimento tão raro,
se tal alcanças, dá-lo a ti primeiro, será teu valor.


Depois de sonhos e pedidos não atendidos,
quem espera, o quê tendes a oferecer!
Se tens amor, não o tenhas escondido,
outros novos, procuram-no e tal-qual mapa, a indicar seja você!


Eu posso te amar, se tal verdade me adotou,
mas, posso também odiar-te...
Se meu amor, for alheio ele nos faltou...


Não se ganha pureza, se ganha presente,
Amor não têm forma,
quando existe e pago pelo querer da gente!
Nossos frutos nossa grande obra!



 Ser único ...



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Um dia (de) Um ano...




Um dia amanhecemos em nós,
pela manhã, revolvestes minha memória!
Como tudo acontece ( nos conhecemos),
de lá para cá nossa trajetória...


O primeiro sorriso,
não devia...A primeira lágrima...
...O abraço, mais preciso,
para continuarmos, mais uma página!

Pensamentos involuntários,
momentos calados...
Dúvidas e receios desnecessários,
precisávamos, e seguimos apaixonados!

"O primeiro eu te amo"
Foi o medo bom!
...Silêncio, em um olhar pensando,
depois um sorriso, no mesmo tom...
     (também te amo)...


Um dia de um ano nosso
três meia cinco, se tornaram um...
Feliz ano novo posso?

Anunciar nosso novo dia,
calendário abstrato de nossa poesia...


Um dia de um Ano...


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Versos livres...





Caminha entre as filhas, dessa terra!
Passa as espreitas, das intenções nos homens...
Mira certeira, como as inspirações de primavera...
Em direção ao alvo, agitando os sentimentos somes...


Até encontrardes o teu alvo,
um coração aconchegante, quê lhe preparou um ninho!
Estou deveras ansioso e não me acalmo...
Sofro junto de ti, quê saiu a procura destes carinhos!


O quê eu posso? .....(Eu escrevo),
se tu pudesses me ouvir, depois quê ler...
Revelaria de ti alguns segredos,
independentes versos a te conhecer...


Sou a flecha enviada pelas flores em disparate,
aonde passo, vou despertando sonhos...
Apaziguo, e acalento temores, possuindo a minha parte,
das essências, quê em ti não vês, eu me componho...


"Aonde está a minha amada?"
Que me abras o teu coração,
um sussurrar (baixo)
de uma poesia apaixonada...
Que deseja expulsar tua solidão!



Sou brisa desejada,
logo ao escurecer...
Sonho para a mulher acordada,
um homem quê sonha com você!


Pelo teu imaginar, eu me aproximo,
se fechar os teus olhos, poderás sentir...
E se calada se entregar...Poderás me ouvir...



Os anseios, sobreviventes alongam os meus dias,
permeando, auxilio homem e mulher...
Flechas aos milhares, sou poesia,
chegarei a ti, aonde estiver!!



Versos Independentes...



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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O natal da poesia...




Versos nascem a todo momento,
e se aglomeram em poemas...
Poesias...lutam para viverem mais tempo!



Compor e gerar para depois conceber,
anseios sem palavras, são contrações!
A dor se transformando em amor,
um poeta em seu escrever...


Uma pequena, rima vai crescendo no coração!


Mas....hoje...Poesia segue a estrela,
sua aspiração, relembrar um menino!
Como os três magos, também o procura pelas veredas,
Brada em seu desatino:


"Bate o sino pequenino, sino de Belém 
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem."


Menino Jesus, não há versos suficientes,
em nossas mãos, para te agradecer!
Poesia, passa rápido, feito dias de gente,
mas a tua história, ultrapassa milênios, hoje podemos te ler!


"Sim e natal!!!"
Verdadeiro sábio reverência,
a maior história de amor, não têm final!
"Ah meu Senhor, admira-te a minha poesia!"


Curvem se versos e anciões,
entendidos aprendei!
Poetas em suas aspirações,
cortejai o Rei dos Reis!



 O natal da poesia...



Autor:




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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

E se ele não tivesse nascido?




O quê seria de mim?
Sem nada, para acreditar,
temendo o meu fim!
E minh'alma sem ninguém para amar!



Eu simplesmente não seria,
O quê, Eu penso ser
Existiria, paz e alegria?
Sem este prazer...



A fé, descreve poesias para a minha alma,
acerca da esperança, quê o olho não vê!
O amor quê ele me exige me acalma!
 É suficiente entre mim você!



Sem ele , sem fé!!!
Sem esperança...
Sem Jesus de Nazaré,
ninguém para pagar nossa fiança!


Maria seria a mãe, de qualquer um,
e José um órfão, como todos nós!
Para se compadecer, não existiria nenhum...
Para quem, elevaríamos as nossas vozes?


Quando estou feliz,
é a ele quê agradeço!
Vagando (mesmo triste),
não me perco!



Quando me sinto fraco,
ou tenho medo...
Nele abrigo, eu acho,
sou vencedor,
e ele é meu  segredo!!


Minha força , este nascimento,
quê trouxe , vida a minha vida!
E amor aos meus sentimentos!
E mesmo morrendo ela continuará ainda!



Vida eterna!!!
Único pedido da minha alma...
Apenas ele têm ,e não me nega!



E se ele não tivesse nascido?
Este poema , seria página em branco sem nada!
Eu não teria te conhecido,
e nossa história não seria contada!



Mas nasceu... 
Essa criança
Adulto morreu...
Ressuscitou para confirmar a nossa esperança!
Menino Jesus...
"O filho de Deus!"



E se ele não tivesse nascido?


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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Árvore dos desejos!


Pelo menos, para esta boca,
sempre terei estes beijos!
Sandices para essa louca,
por não saciar seus desejos!


Bem plantada, raízes profundas,
tentada, a se esquivar do abismo..
aonde o segredo de todos os sonhos são oriundos,
fica essa tal árvore, arraigada no paraíso!


Não se apegue...Não renegue...Nem se entregue!
O que de ti sai...A ti mesmo persegue!



Posso ver os ensejos, frutos dela,
tímida,  a mais bela das árvores!
Jamais deixarás de, ter-se primavera,
e acerca de teus frutos, secreto conclave...



Não se retarde, em tua colheita
amadurecidos (cultivo)  teus segredos!
Exibe a tua lide, esbelta  se aproveita
teus frutos doam vida, e minha fome gera desejo!



Árvore dos desejos!


Autor:


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Feliz ano novo!!!


Anos? de quantos,
estamos lembrando?
Deste passado eu me encanto
Na medida que vai se distanciando!


Deu saudade, deu amor, deu trabalho!
Deixou marcas, para não se perder
são pistas nas cartas deste baralho!
Atentos para não vos esquecer...



Só vai se perder quem não prestou atenção,
lembras "Joãozinho e Maria"...
Olhe bem a sua volta, e guarde bem o que trazes a mão,
se te desfaz jurando pela estrada,em percas resumes o teu dia!


Não há como voltar,
o presente de ti, não abre mão!
Vá para a orla do mar,
e sobre as muitas aguas lanças teu pão!


Um ano satisfeito, se aproxima,
seus novos dias te aguardam intocados!
Faça seus votos lance suas rimas,
sob a experiência e a sabedoria de teu passado...



Se perdeu na mata em sua busca?
E tuas sementes foram roubadas?
Agora há mais, chances para esta luta,
um novo caminho de chances lhe é ofertado!



Se nada tens para pedir, inicie agradecendo
desejos e medos, resolvidos estão no porvir...
E tu já podes ir os antecedendo!
E réveillon, primeiro passo de um ano novo
para quem chegou até aqui...



Conte regressivamente junto com o mundo,
ate o ultimo um, alcançar o topo da virada!
Ano novo, grande anseio deste ultimo segundo,
e não e o fim, que vem depois do nada...



"Bem vindo ano novo esse é o bramir do povo!!!"
    Festejam meus amigos e parentes...
Paz é saúde, votos que se alastram feito o fogo,
e um a um vai envolvendo ate chegar na gente...



Saber que vencemos, ate mesmo nas derrotas,
nada foi fácil, e nada também foi tão difícil...
Quem deseja recomeçar faz juras, e mais uma vez volta!!
Comemore sua reação, como se tu fosse o artifício...


 
Olhe para trás,
"ate suas sobras foram aproveitadas,"
pode até não parecer,
mas, as aves tu alimentavas...


A noite, já cansada recebe o novo luar,
é meio da noite, pouco antes da madrugada...
Agora todos já podemos comemorar!
" AQUI È O NOSSO LUGAR!!!"




 Você merece!!


Feliz ano novo!!!


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Ela existe? ...



Talvez, seja eu, a inverdade,
é ela, a certeza de um sonho...
Quê veio, e me vestiu de saudades,
sentimentos surreais estão nos acompanhando!


Uma lâmpada mágica eu encontrei,
o seu gênio se chama luar!
Se ela existe?? Foi o que desejei...
Para que serves, o pedido, sem o realizar!


Apenas amando se amortiza as exigências dessa vida,
almas gêmeas, precisam unir dois corpos,
para sobreviver, devem seguir unidas...
Para se dádivarem, juntar-te hás em um só propósito...


Os sons assumem as suas formas,
os olhos, não mais transpassam...
Abstrato, confunde ao apresentar a sua obra,
vejam agora, este casal que se abraçam!


Que, os limitados desacreditaram
entre os presentes, se ouvia (impossível)
Se afaste, inverdades, as distancias acabaram,
a mulher do outro lado, aqui é ainda mais incrível...



Cheia de vida, me trouxe calor,
provo-lhes, ela existe!
Apenas imaginem o amor,
abraçado a este outrora (homem) triste...


Agora veio como o pedido, nas noites de luar,
a lâmpada que brilha, traçou nossa trilha...
Em uma mesma ilha, moramos cercados pelo mar!




Ela existe?    Sim!


Autor:


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domingo, 20 de dezembro de 2015

Diário dos vivos (se sentindo mortos)




Hoje não queria,
mas, despertei!
Um dia após outro dia,
eu me arrastei!

Desta vida que me farta
Até a morte, a deseja viver...
"Ambas, são iguais ingratas,
estou a vossa mercê!"

Meu apetite voraz,
jamais esta satisfeito!
Motivos, que roubam-me a paz,
apontando meus defeitos...

Fardos, roubam vida
buscas, juram sossegos!
Chagas e feridas,
erguem este ser, do medo!

Que se arrasta pela cidade
a minha densa massa...
Nem atinge a sua metade,
para aquele que me abraça!

De que morte, não posso morrer?
queixosa em si, revida a alma!
Um corpo vaga, no escurecer,
e o nada me acalma!

Nem fechados, os meus olhos,
tem algum direito!
Cavas entre os Abrolhos ,
planta seca, arbusto imperfeito!

Engole a terra e regurgita!
Adormecida, acordou semente,
metade morte, metade vida
dia após dias sem saída!
Gemes a escura este ser dormente...


Escrevas!!! Ao menos tente...


Diário dos vivos mortos!


Autor:


Lourisvaldo Lopes da Silva

Uma melancolia
a ressaltar a tristeza
de alguns raros dias
de incertezas!

Bem-vindos a quimera!


Se desejas algo para acreditar, apenas duvide,
se um dos teus grandes, desejos for......o de voar!
Se desprender dos medos, é algo que necessite
a leveza traduz segredos, (e isso pode te ajudar)...


Estamos chegando em quimera,
o lugar mais distante nos homens...
Talvez por não existir, o que se espera,
nossas esperanças, não nos consomem...


Beba das vinhas imaginarias,
o doce vinho da loucura!
Na quantidade das suas fantasias,
para a coragem das suas aventuras!



Cada palmo deste solo, equivale a um mundo desse,
só quem consegue voltar, pode comprar...
É só pode vender, se deste, algo merecesse
Mas, não é assim deste lado humano do mar...


O que eu mais preciso, me deves de tudo!
Componho, inicio e meio, insatisfeita vida, se recolhe no fim...
Acreditem, estão dizendo (quimera) é um absurdo...



Olhe daqui, para o mundo dos homens,
o entendimento deles foram despertados...
Pelas lendas, das fadas, duendes e lobisomens,
Quanto, maior o gênio, melhor leitor apaixonado...


Quanto mais louco for o sábio em seus dias,
melhor poeta, em sua sabedoria!
Em quimera, não se ouvem falar de mortos,
chegaram até aqui os sonhos e não os corpos!

Minuciosas, foram engrandecidas,
e exaltadas se perderam..
O grande anelo pela vida,
chamaram de pesadelo!

Aqui eu conheci, o impossível
a ficção invencionista, que desperta a sabedoria!
As capacidades, das coisas desprezíveis,
uma a uma transformada em poesias...


Chama quimera, o homem para dentro,
para aprender a sonhar...
Aqui nessa vida, encontro sentimentos,
que vieram de lá...


Da onde veio o ápice da beleza feminina?
O romantismo encravado no peito das feras?
Fareja sorrateira, a insensatez desta felina,
o espreitar da vida aos versos, a mais voraz das panteras,
traz no peito o mundo imperfeito que encontrou em quimera!



Bem-vindos a quimera!


Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

"Sozinha?" Nunca!


Sou o amor que te acompanha, por onde vais!
Os anseios desejados, não mais secretos,
que te alcançaram,  quando não esperava mais...
Lá estava eu, a sua espera de braços abertos!

Envolvendo-te, no sentir das suaves brisas,
beijava-te em teu cabelo no tocar dos ventos...
No meio da solidão, caminhando eu vi a vida,
cerquei-te em volta, para ser o dono do teu tempo...

Quanto mais longe, conseguires ir,
para não serdes ouvida, em teus segredos...
Mais, perto estarás de mim,
estas voltas, que sonhas sozinha desenham nosso enredo...


Sou o hálito da noite, que adentra em tua janela,
a sombra, que proteges teus sonhos ,guardas o teu rosto...
Sou o desejado, que caminha nas fantasias ao lado dela...
Me vês ao despertar, sentis o meu existir, conheces o meu gosto...


Acariciando a tua pele, para afastar o teu frio,
estou aqui, para responder os teus suspiros...
Quê calada, confessavas a caminhar por este vazio,
não estás sozinha, nunca! Trazei-a aqui ar que eu respiro...


O teu sol, vem amanhecendo por ti,
e na tua vida, construirei novos dias...
Ate diante de mim, estás a fugir,
para que não sigas sozinha,
acompanham-te a minha poesia! 



"Sozinha?"   Nunca!  



 Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

Noites Escuras...


Amarga na minha alma,
o escurecer deste céu!
Me obrigas, forçada  calma,
trevas lançam-me ao léu.

Para quem hei de me perder,
para que eu mesmo, possas me encontrar...
Se conseguisses me esquecer,
nada mais teria para lembrar...

Que no momento, me sinto só,
sem ti, mas, não de mim...
Talvez "sejas tal, eu mesmo o pior,"
com quem hei, de compartilhar?
A beleza da trama que se aproxima do fim,
(do meu medo de amar)


Me revolvo neste leito,
de minha própria dor...
Ninguém queira ser perfeito,
para viver sem amor!



Para viver sem luz,
basta te esquecer!
o "medo" este mau seduz...
Não me deixas, sem você...


Tu adentras a escuridão,
é me tocas desolado!
A noite e fria,
minha resposta, é não!
Depois que me condena
abandonado!
Queres ser tu a minha poesia?


Me deixa, apenas esta noite,
navegar, sem rumo nesta aventura!
E quando amanhecer não se aproveite,
não voltei pra ti, destas noites
tão escuras...


Podes ver na minha sombra,
não em minhas cores...
Depois de uma noite que atormenta
e zomba,
não te restaram favores!



Mas, ceder-lhe-ei o meu lugar,
para que inicie a sua procura...
Agora vejo o sol a lua é o mar,
e da escuridão, ouço teu sussurrar...


Fecho os olhos durante o dia,
só quem posso sentir, posso amar...
Passou se o meu velo, versos jubilam
são minhas poesias...
(destas podes desfrutar)


Não gosto das cores,
mas amo o que não vejo!
Detesto favores,
mas, aceito sincero cortejo...


Sou mais, escuro que esta noite,
enxergo bem como esse dia...
De tudo há, algo que se aproveite,
a paz rasga o véu,  depois,
de algumas horas de agonia! 





Noites Escuras....


Autor:


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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A essência do ciúme!




Flores que não merecem cores,
as palavras que ferem, são teus espinhos!
Liberdade sufocada, são as dores,
(lágrimas provocadas) odeiam carinhos!



Ao ciúme seria bom,
o não existir!
Não se tocar, incômodos sons,
pois quem tem o poder de tal resistir?



Querer..Quero-te bem...preservada,
para anunciar " És minha!"
A Mulher mais bela? A bem amada!
A mais satisfeita? Jamais se senti sozinha...




Meu bom perfume a te acompanhar,
o amor oferece garantias (e não medos)
A essência de um bom ciúme, é Amar,
com ela ao meu lado, ou mesmo em segredo...



Ao meu lado vai me ver, preocupar com as horas,
e com as roupas, que te deixam mais bela!
Meu cortejo te cobrirás, para que jamais vá embora,
de quem eu sou??  "Sou dela!!"



De quem ela é? De quem ela quiser,
posso ser tudo, menos palavras na tua boca!
Mas, carrego a essência que ela quer,
e ela, tem um cheiro que me deixa louco!



(Está me cobrando) Quer mais de mim,
anunciando, que eu sou, o teu grande amor!
Me conquista, sentindo ciúmes (ela se declara assim)
Carinhos, entrega voluntária, retribuição e favor...



A essência do ciúme!  



 Autor:


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Por trás de um olhar!




" Quem viu o rosto? "
Por trás do olhar,
qual foi o gosto?
Podes tu o Amar?




O tudo que se apresenta,
buscas o máximo do teu querer!
Vai, faminto se alimenta,
te hidrates, daquilo que queres beber?



Vistes o descortinar do palco?
Um único artista sobrou,
pensas bem, e voas alto!
O show ainda não acabou!


Quem é, esta que me olha?
Mais bela, de rosto tão lindo,
depois que, se vão as glorias...
Apenas o Amor, vai dizer-te bem-vindo!




Terra, traga toda e quaisquer agua!
O sol, traça um mapa na pele,
volte no caminho das lágrimas...
Ultrapasse, a epiderme...



Por traz das mascaras, verdadeiros sentimentos,
sempre se perdem, para a beleza aqui fora...
Aquela que se deteriora com a ação do tempo!
Descubra quem sou?  E agora....



És capaz de amar?


 Por trás de um olhar!


Autor:


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Natal na manjedoura!


Aonde o muito, sempre foi escasso,
e o essencial, nunca ultrapassou o pouco!
O cerne dos nervos, são fios de aço,
existe gratidão, sim, nos olhos dos loucos!




Num cantinho qualquer,
(quê não seja muito caro)
Homem, filhos e sua mulher...
Sabem (natal é momento raro)




Orações, para fazer promessas,
incertas, se haverão de ser cumpridas!
Quando o sonho, se transforma em conversas,
traz maior esperança para a vida!





Nos olhos dos pequeninos,
um pequeno brilho (cada vez mais forte)
É o pai, contando acerca do Deus menino,
a manjedoura, agora concebe esperança é sorte!






Natal na manjedoura,
em algum lugar, há existir!
Famílias carentes de bondade vindoura,
comemoram com bem pouco,
Mas são capazes de sorrir!!




Natal na manjedoura!



Autor:




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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

As vésperas do ano novo...



Era noite, no auge de uma jornada,
cortejada pelas chuvas, a vida descansava!
E uma bela mulher, de satisfação desfrutada,
por entre, ensejos me procurava!



Os teus olhos, me veem com proveito
por este ano que passou...
Deixavas marcas em mim, (olhar perfeito)
É para um novo ano (ao seu lado) me convidou!




Ela se via decidida,
e estava, me alcançando...
Estava a parte, agora sou tua vida!
E como o ano, estamos nos passando...




Resolvemos (nos apartar) dessa multidão,
basta-nos a nós mesmos, o mundo está sobrando!
Contemplamos a sós, com a taça de champanhe na mão...
Vestes brancas, como nossos sonhos se revelando!




É os nossos votos, são sussurrados,
enquanto fogos em seus artifícios,
a noite vai clareando!
No fim, fomos encontrados,
o nosso presente, testemunha o passado se,
ausentando!



As vésperas do ano novo...



Autor:



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Mês Doze...



Passei pelos meses, como se eu fosse os dias!
Mas, a demora foi tanta, que me perdi nos segundos...
E lentamente caminhei, buscando harmonia!
(como se eu fizesse parte de outro mundo)



Um mundo bem distante, olhando de frente!
É bem perto, se eu olhar para os lados...
Minutos e hora, empurrando gentes!
É, a noite tardia mas, traz seus cuidados...



São meses de muitas labutas,
é noites de grandes desejos...
"Quem é este, cansado em sua luta!!"
Me pergunto defronte ao espelho...




E a régia (lembrança) me responde,
em, janeiro jurei a mim mesmo!
Que aonde, a beleza dos bravos se esconde,
ali me lançarei, e aqui hoje me percebo!



Mas, não me vejo sonhando,
a inércia, distante não conta o tempo!
Todos os meses, eu vi passando,
na bravura das guerras, sobram homens lentos!




"Mas" cheguei até aqui,
(mas antes devo passar pelo menino Jesus)
Nascendo eternamente, em todos os dias porvir,
na virada do ano, verei mais um ano de luz!!




Mês Doze...



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Faça um pedido ao Rei...



Quando,ti apresentares ao Rei...
Não estejas, tu com as mãos vazias...
O teu melhor, a ele oferecei,
belos louvores, e dedicadas poesias...



O Rei é bondoso para com os seus...
Te proporá um único pedido...
Não te esqueças, teu Rei e também o teu Deus...
E o quê pedirdes creias, será concedido...



Mas, não o peças somente para ti,
e nem apenas para, todos (aqueles)
Um pedido para ambos, "consegues pedir?"
Algo quê seja tanto seu quanto deles??




Peças ao Rei, harmonia,
para viver entre todos!
Algo quê a todos,trague alegria...
Ao teu Rei, conduzas o teu povo!




"A prata e o ouro podem ser roubados!"
E as mulheres são livres,
e poderás ate mesmo, perdê-las em tua guarida...
Mas, o presente  quê e teu,  é intocado,
Para ser aberto, no fim de tua vida!




Mas, para o natal reis magos trazem mirra,
Sabem quê teu Rei, e o príncipe menino...
Quê a vos nasceu, cantam os anjos canções natalinas...
E a grande estrela da paz, aponta o querer Divino!




Se o Rei quisesses ouro, todo ele, teria!
E, a sua volta exigiria os reinos da terra...
Mas , o melhor quê o homem têm e amor e poesia...
E, uma voluntária servidão sem o forçar de uma guerra!





O quê pedirdes, que sejas, tua a sabedoria,
e todas as demais coisas, tu ainda dirás "Me fartei!"
Nela, se sacia a alma, a noite e todos os dias!
Peças  " Faça teu pedido ao Rei "...




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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

"Eu fui encolhido!!!"






O querer da grandeza me reduziu,
é de tanta incerteza, a verdade se escondeu!
"Gritei!" Estou aqui!!
Mas, não (ouves) um que me ouviu!
Nessa terra de gigantes,
lastimante se perdeu!




Me sobrara, o quê minguem mais queria,
por falto,valor, é tamanho!
Um bocadinho de versos é,  algumas pequenas poesias,
não mais vivo, apenas vos acompanho!




Minha ,desprezada, vantagem,
Ir sem ser incomodado, observar sem ser notado!
Nas entranhas de qualquer paisagem,
voar sem permissão, para qualquer um dos lados!
(desta prisão)


Sou tão pequeno, que gastei uma mínima vida
de 100 anos (minúsculos) 
Para desvendar o corpo humano, (das mulheres desconhecidas)
Precisei de um amanhecer até, um crepúsculo!



Para quê? Me entendas!! (sem me ver ou ouvir)
Procure nessas, (entrelinhas)
Estou te observando daqui!
Para te conhecer,
Preciso de um amanhecer,
100 pequenos anos de uma vida (a minha)


Não te incomodes com a minha tola festa,
nem vais perceber...
Passou por você:
(o menor dos poetas)




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Sedutora versus Sedutor!





Ela não precisa, esforços para seduzir, nem o uso de força, para dominar!

Ele invade, não sabe desistir, antes das fortes mãos, lança o olhar!



Depois quê, provoca (ela simula descaso)
sabendo bem, quê será acompanhada!

Para a mais bela, lua ele é espreito ocaso,
penumbra secreta (ela quer ser amada)



Singela, desperta através de teu cheiro,
a força maior (ainda) esconde no teu frágil corpo

Ele é lobo (romântico) é sorrateiro,   
fareja a libido,(seus segredos) sonhos de um louco!



Nenhum do dois, se entrega
ambos se atraem...
Ela convida e não nega,
entre abraços se contraem!



"Sedutora" o teu sim e apenas o inicio,
que antecede tuas intenções!

É, (o meu maior vicio)
é conquistar corações!



Igualdade, nos desejos,
dois (soberbos) vencedores..
Incontáveis beijos,
sem sentirem medo,
"Sedutores!"




Autor:



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Nuvens Carregadas...




Elas estão por cima,
do chão, quê nos alimenta!
É com a ajuda das rimas,
versos desabam em suas tormentas!


Acima das nuvens? Universo!
Não escolhe, segues levada...
Sobrevoa os seres confessos!
Grande sombra, temida é desejada!



Mas, logo se dissipa,
desmancha-te na terra ao cair!
Atendidos desejos e medos,
de uma raça quê grita!
A liberdade do homem (não resistir)



Por mais longínquo sonhar,
o teu mais longe, será o meio!
A sorver o vapor que vem do mar,
de que importas?
Tua coragem, teu medo é teus receios?




Nuvem sobrecarregada,
tua promessa e impacto solo!
Na onde encontrar teu nada,
ao som da chuva, fecha a ti, teus olhos!




Para aprender, os respingos destes sons,
que caem de ti mesmo!
Nos humanos, por sermos os bons,
honradamente somos nuvens, carregadas a esmo!




Autor:


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A dama no gelo...




A pele nua é, (só) arrepia,
a carne viva, procurando o calor...
Um próprio abraço alivia,
um segundo, (lhe faltou)...


Corres na neve, descalça
os pés que lhe conquistaram
lhe corroeram os ossos...
Por aqui se fartaram,
é,  por ela sofreram a falta!



A dama no gelo,
foge para os lugares altos...
Pedes ao sol para bebe-lo
treme fria a frágil ursa,



 Estava abraçada,
até quê um dia, dormiu os seus sonhos...
Agora nua, é fria, desolada (foi despertada)...
A cama estava vazia, é o gelo foi se aproximando...



Quem realmente precisas?
De um calor desregrado?
Se justificas,
ao som da mentira o deplorável!



Que mumificas,
para a conserva no gelo...
Sua expressa fadiga,
melhor será não mais revê-lo!




A dama o gelo suportou,
treme, é se arrepia...
Agora por esta mulher,
(este homem sonhou)
Geme, aquece e irradia...
Aquele que a encontrou!



A lenda é, ainda não foi imortalizada,
porque ela sobreviveu...
No gelo foi preservada,
é a sua dor mais forte, na neve se perdeu!



Mas, não sabe voltar atrás,
as nevascas apagaram, seus rastros...
E as escaladas, lhe aqueceram com a paz,
a dama no gelo, (pode ser encontrada) Boatos?



Que eu mesmo procurei,
em meio a arrepios,
a encontrei,
é o meu corpo tremendo (cala) frio...



Como a doce embriagues de um bom vinho,
em um taça suada, (no gelo preservada)
A sua nudez, me cobriu de carinho,
é os seus gemidos, tardes ensolaradas... 



Transbordava dentro de si, guardando calor,
Que nos altos, recebeu do sol...
Arde como brasa quente em seu amor,
tua pele ouriçada, um fino lençol!



Seu hálito fresco, uma  suave brisa,
que caminha sobre o meu corpo!
Me sinto em carne viva quando ela se aproxima,
a dama no gelo, e seus segredos são para poucos!



Pois neve macia, e a sua pele,
é suavemente, o meu caminhar sobre ela...
Até que possas, me aquecer em teus desejos,
o calor que me aquece, vindo dela...



A dama no gelo...


Autor:


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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O medo de tudo...

Tens medo?
Se não tens se cala!!!
Guardas bem teu segredo,
quê assombras tuas valas!

Medo de não ter medo,
útil, para evitar...
Tramas e enredos,
quê podem te assombrar!


O medo do..eu,
bateu mais em mim...
O covarde quê se escondeu,
doeu mas, fugiu de mim!



Porque fatalidades,
são as más sortes!
Iguala na totalidade,
fracos e fortes!



Não basta saúde que o convença,
nem cura tudo, provas que há remédio...
Nem quê o pior mal do mundo seja doença,
controvérsias, geram medos e medos geram tédios...


Quanto pagarei pela saúde?
Que um dia tive?
Um Deus me ajude?
Um Deus me livre?


O dinheiro da medo,
compra "amigos"
inimigos, é indecisos,
Barganham entre entranhas,
em seus desesperos...



 É a verdade omitida,
demorou demais...
Em mentira foi subvertida,
guerras aonde deveria existir paz!



Espada dia e noite empunhada,
ser rei como o de Pirro!
Depois da batalha ganhada,
não há festa se perder seus bons amigos!



Mas solidão a medonha,
não sopras hálito frio...
Uma libido quente me acompanha,
e no seu ardor me arrepio...



Não temo o ficar sozinho,
o vazio, que gera tudo isso...
Se for eu o correto,
recordação me fartara de carinho
enquanto outro revira latas de lixo!




Medo do Ar!!!
De me Casar!!
De ficar Solteiro!!
Do vento ligeiro!!


Medo do bom!!
Maior ainda do mal!!
De me ver no meio!!
Sem minguem no final!!


Medo do mal conselho!!
Dos olhos brancos..
Dos olhos vermelhos...
Medo do pranto!!


Horror de qualquer cor!!


Da agua contaminada!
Do ar poluído!
Da mulher apaixonada!
Da fúria do marido!



Da politica!!
Religião!!
Falsas noticias!!
Falso sermão!



Medo de mim!!
Medo de você!!
Perto assim...
Medo maior daquele,
(que chamam de tudo)



Tudo tem um motivo,
eu tenho um amigo!


Tudo tem um porque!
Eu tenho você!



Tudo tem medo da Fé!!
Eu me aqueço na mulher!


Tudo tem medo da presença que abandona!
Eu sendo livre posso ter outra dona...


Ele não quer ficar sozinho...
Por ter inverso medo...
Nunca me faltará carinho,
Consciência tranquila,
não sou servo de segredos...



Tudo quer tudo menos a dor,
mulheres, saúde e milhares de amigo!
Eu só preciso ter amor,
já tenho refugio seguro e bom abrigo!



O meu medo, é o medo de tudo,
o medo de tudo, é o medo meu!
O meu medo, procura por tudo,
é o meu tudo, me socorreu!

Me fez andar com atenção pelas ruas,
me fez andar com o coração na lua!


Quê, remediar não é prevenção,
e que minguem manda,
ou controla as demandas...
Do meu coração!


O medo de tudo...



Autor:



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domingo, 13 de dezembro de 2015

A caminhada...




Apenas, (escolhas), Ande, ou sejas levado...
Recompensas dependem muito de suas buscas!
É quem precisa muito, ser carregado,
o pouco que ganhar, enriquece quem o ajuda!

O homem mui levado (vive de arte)
Sabe quê a estrada é aqui,
mas prefere, atalhar por marte!
Ninguém chega antes ao seu próprio porvir! 
 


As pedras são as mesmas,
é todo espinho é igual!
Pés no chão! É pensamentos a esmo?
Alteram a historia mas, não o final!



"Eu sou um louco!!" Um louco caminhante!
A minha mente voa alto!!! Muito alto...
Mas, a minha razão não é tão distante!
(o menor quê temos desperta, cobiças e assaltos)



Caminhar, eu caminho durante o dia,
a noite é meu cérebro quem trabalha!
São os versos quê alimentam, minha utopia,
mas, (tolo) este meu corpo (foge das navalhas)



 "Todos são melhores que eu!"
Injusto, anuncia sua própria justiça,
mesmo vivo, disputa com quem já perdeu!
De pé (caiu pra frente)
nem morrendo se viu neste preguiça!
Grande triunfo dos viventes!



 Vejo uma estrada,
enfado ao pensar!
Mergulham-te no nada,
imaginar é mais difícil quê caminhar!



É verdade "O sol esta mais quente!
Recompensas justas, estão escassas...
Desertor dentre os valentes,
procuras por qual taça?



"Caminhe então"
Vida indo na direção (morte)
Pegadas por este chão,
rastros da sorte!



"Existe um futuro"
(secreto)
Depende do que buscar!
O auge dos desejos, é receber os juros,
o premio já desfrutas, em teu caminhar!



A caminhada...


Autor:


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sábado, 12 de dezembro de 2015

“Príncipe Sapo”




Rodolph não despertava, (interesses) visíveis,
para quem faz escolhas, (não era ele uma das preferidas)
A maior parte(são os olhos) quê separam para si, seus admissíveis!
E são (escolhas) estas, que definem pessoas e suas vidas!

Por mais forte que seja (suposta) a Maldição,
quem as rogam são os únicos atingidos...
"Se existe beleza? "
Há procure primeiro no coração,
E os que encontram a tal, sempre se sentem bem vindos!

 

Hanna era a sorte diante dos olhares a sua volta,
mas, dentre todos, ela tinha um olhar diferente!
A mais forte (razão) deve ser a lógica!
É a prova, está longe, de quem escolhe gente!


"Quem realmente deseja ser amado?"
Jamais se venda, ao olhar primeiro!
De tudo que se tem deixado,
o melhor para ser alcançado,
amor que te acaricias em seu travesseiro!


“Rodolph”  Príncipe sapo não existe!!
Hanna quebrará (suspeita) a maldição...
Existe(sim) sapos dentro de príncipes,
E estes são belos corpos (mas não tem coração)

"O quê Rodolph é?" 
 “Uma fera!”
É “Hanna”  (a bela) bem sabia,
O amor mais voraz do mundo estava com ela,
é vida, não e vida (se não existir alegria)


Assim seguem os resmungos, entre(algumas) mulheres,
Quem se exibe demais oculta solitária (vergonha)
"Abra bem os teus olhos, é escolhas há quem quiserdes",
Queres um amor que lhe sirva de adorno?
Ou um sentimento apaixonado que te acompanha?

Hanna e Rodolph...

"Príncipe sapo"

Autor:

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