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sábado, 31 de dezembro de 2016


SIM

Apenas rogo ao tempo
que afoito nunca passe.
Tenho em meus alentos
por ela, eterno enlace.

Apenas peço ao mundo
que se cale enquanto amo.
Quando estamos juntos
nada mais está faltando.

Apenas um pedido a natureza
que faça florir a nossa volta.
Sirva-nos flores com presteza
e com todas as cores que ela gosta.

Apenas uma prece faço a Deus
-Concedes-me a mão de tua filha?
Entre o sorriso e o olhar que brilha
ela me responde; "Ele ti atendeu!"

 Apenas um pedido faço a ela;
(Vamos ainda hoje marcar a data)
-O tempo (minha amada) não espera,
é ardiloso e muito rápido passa.

 
 
 



L.L.S

❤💥💫🌾🍀🌸✨⛅★❤
"FELIZ ANO NOVO!!!"

No fim tudo se inicia novamente
e as oportunidades perdidas podem volta!
E o espaço que você não conseguiu pode se abrir bem a sua frente.
Uma porta se fecha, mas outra se abre
o ciclo da vida trabalha noite e dia.
Confie! Mas confie muito! Lute mas lute com todas as suas forças!
Siga em frente, e que tudo o que existe de melhor
na vida venha ao seu encontro.




L.L.S


 Ela queria desabafar...

E sem ninguém para ouvi-la
decidiu escrever o que estava sentindo.
Mas bem no meio do seu traslado
o caminho foi mudado.
 
Ela queria muito escrever...
 
E sem ninguém para critica-la
ela começou a descrever o que estava sentindo.
E, quanto mais ela escrevia
mais se inspirava...
E, não mais se sentia sozinha,
e realmente não estava!
 
POESIA,
ela surge a qualquer momento...
E quando acontece
você se esquece, e se perde no tempo.
 
Quando ela terminou o seu texto
estava chorando (de felicidade)
 
Ele ficou muito lindo
 com ela sorrindo!

Então ela desistiu de se isolar
e foi dividir com o mundo o que encontrou...
 
Se hoje eu sou poeta "E posso a recitar
e porque até mim um de seus poemas chegou!"

Homenagem a todas as mulheres
que se encontraram na poesia.
E vieram de lá, decididas a não se entregarem,
e agora estão nos ensinando o caminho através de seus poemas.
 



De vosso admirador e leitor
 
Lourisvaldo Lopes da  Silva.

"Alguém pode julgar, ou até mesmo criticar um amigo(a) teu."
Mas, não se importe com nada do que eles disserem,
A amizade é um dos frutos do amor, 
e o amor não faz separação de classes sociais ou religiosas.

Se ele(a) está do seu lado, esteja sempre do lado dele(a)
"Aqueles que apedrejam jamais voltam para consolar suas vitimas!"

Não fique sozinho(a)
Faça as escolhas certas! 
"Escolha quem ti ama de verdade!"

❤💜💛💚💙💘💗💖💕💞💝
Feliz 2017 pra você, pra nós dois, e para todos os nossos amigos!
 E, que o amor prevaleça acima de tudo!



L.L.S

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


Nunca fuja do natural, 
e seja sempre sincero consigo mesmo!
E procure ser feliz, 
fazendo aquilo que tanto gosta...
E sejas muito feliz seguindo por esse caminho.

Você é especial assim mesmo do jeito que é...
 
"FELIZ ANO NOVO!!!"
 
 



L.L.S

Quando você se sentir triste e sozinho/a,
feche os teus olhos por alguns minutos,
(para se lembrar que você ainda existe)
e deixe que a paz e o amor, encontrem o caminho de volta
para dentro do seu coração.
  




L.L.S

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016


No acampamento da virada [2016-2017]
(está faltando um casal)

"Areia branca à luz do luar,
em noite clara!  Chamas d'uma fogueira.
"Nós estamos esperando o ano novo chegar!"
Já é quase meia noite, e para a lua cheia
 em todo canto existe um mar.

"Mar pequeno"
(nome do lago)
do outro lado do bosque!

 Encontramos suas pegadas
e, elas apontavam para lá!

Não dava tempo de reunir todo mundo
(faltavam apenas alguns minutos)

Mas, tudo bem (faltam aqueles dois)
eles devem estar juntos.
❤danadinhos❤😆
E, já é hora da virada.
 ❤Eles que comemorem sozinhos❤💑

Nossos olhos estavam bem abertos
e fitados no céu
que estava todo coberto
de estrelas, e se prepara o nosso menestrel...

Pra recitar a primeira poesia do ano!

Contagem regressiva
10!...9!...8!...7!...6!...5!...4!...3!...2!...1!
★☆FELIZ ANO NOVO!!!☆★

 "À primeira poesia do ano"

Zero horas da inértida despedida
 Laboral ardor se prepara para despertar.
Esperança lampeja atrevida
o desejo convicto prefere se calar...

Por menos de um segundo,
eu vi o mundo todo parar!
Isso deveria ser algo muito profundo
mas é raso como o pequeno mar.

 Que está acordado deste lado do bosque
refletindo o luar...
Que clareia o nosso caminho de volta.

 Todo esse tempo ela esteve comigo,
e por todos os anos que restam decidiu me acompanhar.
No acampamento eufórico em meio aos nossos amigos
anunciamos "VAMOS NOS CASAR!"

O enlace foi rapidamente simbolizado
ali mesmo no acampamento da virada.
"Eu vos declaro casados!"
E, essa foi a primeira poesia do ano novo
a ser recitada.





(Lourisvaldo Lopes da Silva)

(Poema)
Reconciliação 
❤💔❤

Às nuvens se aproximaram
vozes de trovões anunciaram...
"A chuva devolvendo a terra
as aguas que um dia sonharam."

O ocaso foi breve 
e sem fazer perguntas nos trouxe a noite.
E o sol se escondeu sem se despedir
(sabendo que logo iria voltar)

A solidão me tirou para fora,
me levando de encontro a saudade.
E eu estava procurando por ti!
E conseguia vê-la em qualquer lugar.

Então veio o amor
e me tomou pelas mãos...
Dizendo-me "Vá por ali!"

Tudo volta um dia,
 perfeitamente
a ser como sempre deveria ser!

Assim nasce uma poesia
"Daquilo que não deveríamos esquecer!"

Veio então a primavera
devolver, plantas, flores e frutos a todas as sementes.
Que estavam a sua espera.

De repente pude enxerga-la sozinha
como se algo estivesse ti faltando.
Percebi que eras por mim que estavas esperando,
na vida à algumas coisas que só passam,
quando ao seu encontro a gente caminha.

E, nessa noite o teu amor me foi devolvido,
porque é assim que sempre deveria ser.

-Já é hora minha amada!
De voltarmos juntos
para a nossa casa.

 O amor é justo
devolve o que foi perdido aos seus legítimos donos. 

D'agora em diante se me perguntarem;
"Vocês estão juntos?"
(responderei) 
-ESTAMOS!!! 

 ❤❤

 

(Lourisvaldo Lopes da Silva)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

(Romance) Três vezes no Paraíso



─CAPÍTULO  I  (A voz do ultimo lobo)

__Condolências haviam sido desprezadas, pelo arredio desfiladeiro fantasma..
...'Que tão bem fingira logo a minha frente)
-Que potente morto! Ei-lo! Quem recusaria a este um suspiro?
...Inda prestes o roto, que quase gélido ao pálido ar embranquecia.

Sagaz é sutil em artimanhas, entre o receiar descompassado,
de seus cascos dava para se ouvir, deste indolente, mazelas fingidas.
Estava mesmo relinchando sussurros pasmos, que a noite breve cairia.
Mesmo conhecendo dos campos a tenebra, e das montanhas do norte
a penumbra,  meu cavalo negro de olhos inflamados sentia medo.

   __Uma centopeia de incontáveis labirintos se abria,
entrincheiradas gigantes pedras, se dispunham nas pequenas entradas
ocultando estreitas passagens que se perdiam no breu.

Sendo o relento confortável leito diante das estrelas,
já estava quase parando, quando ouvi sons de vozes misturadas
(únicas a se ousarem) "N'ste lugar nada poderia existir...?"

Uma sombra quase sem cor de um lobo, passa por nós desesperada!
Seguida pelos ecos de um forte estampido! Q'demora alguns segundos até se calar.     
 E na mesma direção pela qual fugira o lobo,
vinha se arrastando quase sem forças um uivado triste e pesaroso,
que no espesso negrume da noite se apoiava entre os bulcões.

Essa parecia ter alcançado o seu fim logo que chegara em meus ouvidos. 
    "E por um momento pensei  ter ouvido d'ste efêmero rogo
uma ultima palavra; "Fuja..."

 Me adentrei na próxima fenda que dividia a montanha,
(não seria bom prosseguir por essa noite)
E ali me protegi dos tiros dados a esmo, que mais me despertavam
o interesse de conhecer, assim que amanhecesse quem eram estes
(os quais) Até mesmo os próprios lobos alertavam.


─CAPÍTULO II  (A tribo de Cã )

O dia tarda a se iniciar,
um obstinado ciclo se deleita a espera do nascer do sol.
Aurora lentamente se escondia, por essa estrada
bem acima de minha cabeça.
Como se n'outros tempos um rio profundo e seus regatos
estivessem vividos por aqui.
E eu deveria seguir por esse leito,
por imposição do meu instinto.

Até que de longe, não antes que o arredio Sagaz
pude escutar o choro engatinhado de uma criança,
perdida e sozinha ao lado das sobras mortais de um lobo.

A envolvi em um manto de peles de ovelhas que trazia comigo,
e prossegui a viagem, buscando encontrar por seus pais.

Numa torre de pedras empilhadas, a fiel escultura de uma mesa suspensa
se exibia como um escudo na ponta de uma lança.
 Em sua volta pude avistar fumaças pardas,
que asseguravam-me que este lugar era habitado.

Dali mesmo alcei cordialmente um grito.
__Venho em paz!!!
"E trago comigo uma criança, que sozinha
e assustada encontrei!"

Logo me vi cercado por ruídos de pequenas pedras
que se desprendiam nos relevos a minha volta.
Eram nítidas silhuetas que se aproximavam por todos os lados
e em silencio me observavam do alto, como se estivessem
petrificados, e fizessem parte das rochas .

Até que uma troglodesta e horrenda figura
veio vindo em minha direção,
(Lembrei-me de vários momentos)
dos quais desejei, que não passassem de um sonho.
 Estes desejos nunca se realizam!

-Somos a tribo de Cã, filhos da alva imersa!
"Da linhagem banida do poente."
"Quem és? Que sondas e perturbas nosso intrépido lagar?
 

-Eu sou Lêonth, das terras debandadas,
um dos filhos de Sincôlts o déspota nômade das terras do leste  
e dentre eles o seu primeiro disperso.
-Há mim apenas afronto, passar-te-ia despercebido
senão fosses por essa criança.

'Lanças e arcos foram apontados em minha direção
e vozerios se formaram dizendo;
"Ele está com a alma  do lobo profano!"
__E deve ser morto agora!' 

-Não mais criança és!
Agora que grunhes forte e amedrontas!
E não somente a disforme turba se calava.
Mas como sombras todos  eles se dissipavam.

E meus olhos viram-te metamorfose
crescendo até que se transformasses em uma besta alada.
Que devolvias a lenda o mito, e o germe a sua origem.
E a tribo dos Cãs nunca mais pôde ser apagada.

Bravejas grandes asas, insólito surge suspenso
"ouviram-na" tua voz, e arregaçaram-a-ti passagens pelo tempo.
"Disparate!" Meu juízo sã, entornas da sábia loucura o medo afã.

Chegastes? A ouvi-la em céu inteiro?
Como tremes a cerne, gemes a carne que está alcança.
____T'Wonder acalma-te foi completado! 
"Tens a voz formosa, aquela que o destino encerra,
crava-me n'ste olvido de todas até a ultima das minhas lembranças." 


  ─CAPÍTULO III  (O primeiro atro de  Elizia)

Deleita-te de rumas estranho, destras ínsulas
a par d'ste limbo ofegante agouro se quebra.
Meu primeiro rei, rege o orto que amo
   Teu sucessor Férês, trouxe à daga que brilha
e cravará-na em teu peito, para o nascer dessas trevas
Meu rei não bebes mais da alva em seu cântaro.

Porque pedistes-me "Oh Deusa Púrpura?
-Dê-me este teu filho! E poupar-vos ei!"
Entre crepúsculos trancastes  no fundo do mar,
aquele que seria meu ultimo horizonte.
Lembras tu da pedra elevada por onde sombras se desvanecem?
Chegando-ti a mim não mas és andarilho, d'onde outrora vens
Negado-a-ti foi o voltar d'áquem.

(___'Agracia-me o medo de partir, nem meus próprios sonhos creram
que eu estava ali! Tão eterna voz minh'alma pudera ouvir,
como pôde o céu encerra-la? Como poderia eu nega-la?)
 
Houve d'antes "Afago o Liminar,  
e dos resquícios de Mica, a luz enturvecida
   Concebia a tribo dos Cãs a luz do luar

 Dissipos foram à corja, para reterem o sangue,
que se arrastavam sobre a terra embebecida! 
O pacto encerrado foi, imortais não serão sem as almas
Apartai-a! E a estes o desterro! E ao filho o concilio que tange
Até que de mortes não se busque a vida, e um coração
tão livre até ela traga, a fera que pela noite range.


─CAPÍTULO IV  (O segundo Atro de Elizia)

(Elizia)
___Traga me um novo rei! De cuja fronte anseia o livre
E no peito o forte escudo
Alfombra lastra, em densa relva
nunca chegue aos teus artelhos

(T'Wonder)
___Tens aqui o disperso leão!
Quê das covas se afastou
Tens de estigma o brasão
E do reino o maior ardor

(Leônth)
___Não conheço dos muros
O limite! Nem em torres o findo horizonte.
Até quê em ti me encontrei
peço-te minha rainha
  Em teu crepúsculo, ser o último a conhecer por longe.

(O oráculo) Ultimo Atro de Elizia

Pôr uma vida se abrirá a alva
E das fendas obstinas
Cairá a luz em cada alma
Concebendo a semente
A maldição termina.


─CAPÍTULO V (O Paraíso de Elizia)

Quem pode contar os dias?
Apenas a lua rege este céu!
  E o calor despertado de um vulcão
Toda, sua superfície aquece.
Ermo fervente, o sol de ti se esquecia.
De tua pele púrpura envolto véu.
A tua volta amada Elizia,
os rebentos mortos, floresciam.

A caminho de um luar sem fim
Por teu amor me entreguei
Amar-te em eterno porvir
Ser-te-ei teu eterno rei.

Nas estações das noites
Rosas negras brotam das crateras
Quê lembranças de outrora terei?
Destes-me Ó céus, Tua rainha e  Quimera!

E hoje tenho-na entre desejos nossos.
Fomos a pedra a rolar pelas montanhas.
O lume ateado nos campos.
E o luar quê infinito desagua.

Dessa entrega o fim do encanto
Enquanto a amava
Concebia em teu ventre
Dá profecia o anunciado filho.

Com a luz minha amada dormia
E deste céu, a lua se afastava
E em teu paraíso
veio o fim n'alva que amanhecia.
Enquanto recuso meus olhos fechavam
 ─CAPÍTULO VI (Uma criança e um Mortal)

Uma criatura grotesca
Na porta de uma tenda 'ouço-na retumbar
após um breve gongo!'

-Ele acordou!!
Ande estou? Incrédulo do fim
eu me encontrava.
-Há alguns meses o encontramos,  quase sem vida, abraçado ao teu filho!
Entre o covil dos lobos, e o despenhadeiro
dos Atros!

___Màs que filho!?!
"Então correram de meus olhos
o pranto âmago que me fizeram sentir
a falta de Elizie."

___Como se me recompensasse por menor castigo,
trago-na em certezas que a tive, em nosso filho.

"Os Cãs são albinos, que se ocultam da luz
e se misturam entre as feras, cobertos por seus casacos
tecidos das mesmas sendo mortas!
E fora a este povo que honrei ao escolher o nome de meu filho!"
Príncipe Albur, e todos os Cãs o amavam.

...E assim se confirmou o seu cetro, após dezesseis primaveras,
casou-se com a princesa Idhuna, e a tribo dos Cãs foi perpetuada
se fortalecendo a cada geração. Nas altas planícies
a terra foi cultivada e houve concilio de paz entre o Lobo e o Leão.  

Deixar-te-ei filho meu
e seguirei por essa senda!
Até que de todo me conforte Deus
tendo em mim,alma que não se arrependa.


─CAPÍTULO VII (Brumas que sussurram)


Latão dourado, ventura pelo alvor do oriente
vasto se perde o escurecer inerente,
concedendo lugar ao rosado véu.
E faminto o sol se aproxima. Devo partir!

Deixo pra trás, fogueiras, cinzas e brasas
chamas apagadas que nunca me aqueceram.
Minha estigma segue martirizada, por quais
meus anseios se renderam.  Voltar a ti
somente, me importa agora.

Por semanas busquei o fim dessas cadeias,
estreito passo, Sagaz sente o cheiro das relvas
e me cobre a visão os verdes campos.
Deste solo sagrada clareira , sente se a lacuna
deste tão ralo vão.

Aqui me acamparei  nos próximos dias.
 A meio som, entre o silencio e o rumor das aguas
d'uma cachoeira bem no meio do descampado agreste
Inculto e quase sem alma me acomodei.

Na manhã primeira, a nuvem formada
antes de conhecer o céu, confundia toda essa terra.
E nem  mesmo o arco de cores por ela atravessava.
Dormitavam as flores, pela presença da luz
enquanto banhava-se de orvalhos a primavera.

Uma coisa nova acontecia bem diante do meu olhar 
 das brumas oscilantes que entre os firmamentos se dividia
Vi-te semblante fosco entre o turvo silêncio se ocultar.

-Destes-me a loucura e depois me ceifastes a razão para viver!
Aves silvam, silhuetas aterradas vejo
o horizonte por alguns instantes inexiste
e o arcanjo sola o fiel arpejo.

Até que o sol, a muralha rompe
e raios caminhem pelo chão e luz se una a luz.
Devolvendo a este céu, a grandeza d'um implícito monge.
E novamente eu volte a sofrer o enfado da minha cruz.

N'outros tempos eu vi-te abrir a minha frente
mas brotaste vazio como o ultimo tenro
olhar frágil  d'uma Deusa morta.

"O calvário d'outrora eras, mais valente."

  (Sempre quis me sentir sozinho)
 Mas nunca tamanha distancia de ti.

-Saio a caça! Ao leste avisto boreal, a floresta
que contorna é um arco, é teus ciprestes imitam a flechas.
Uma raposa branca do olhar celeste, me segue ao longe,
para a mesma oculto a cova, que se mistura ao caminho.

Me misturo as raízes que se entrelaçam as  opulentas arvores ,
(na espera, mora o segredo e no segredo morre o silencio)
E na verdade há, plenitude de todo desejo

Até que, ouço teu cair na armadilha, e vou, a ceifar-te a vida.
Dois rubis topázio é o que encontro, desta fera covil
vazio nada tens a me oferecer. Apenas pedras opacas
quais levo em meu alforje.

Destes-me da áurea a fortaleza, e rios de sorte vieram me encontrar
já é noite no misterioso vale. Tão feroz que treme aos olhos
o clarão da luz do mais intenso luar.

Não és o suficiente penumbra! Para esconder-me
as silhuetas que veem desta neblina.
Cantar me entristece, quando estou sozinho
e por ouvir minha dor uma centena delas se aproxima.

 No conforto de tua brisa, meu corpo todo se acalma
da fantasma tribo indígena queimada após a colheita.
Tuas mulheres vagam entre o ocaso e a alva.

___(Me pareces que és tu, dentre estas a eleita?
Ao tocar-me brilha o topázio, e meu corpo
se torna teu)....  
 
 Cantos de jubilo, nascem em terras malditas.
O alarido das que choravam, são gritos de uma estranha dança.

-Conduziram-me ao meio da floresta que contorna o arco,
e aos pés do cipreste da mais rígida lança!
Junta-a mim fomos lançados ao alto. 
E um brando sussurro desperta a bruma
que oculta todo aquele descampado. 


 ─CAPÍTULO VIII (O paraíso de Lêonth)

 A magia deste encanto, e a espada que  corta
Vida suspensa entre acalantos
quando desperto, já não encontro mais o caminho
deste lugar me aterrorizo como se desse não houvesse volta.

____'Aonde estou?' (O universo se contrai
quando ouve a minha voz)

E de teu ventre caem estrelas que
vão se alinhando em um infinito renque.
Tuneis do éden, corredores da vida
me admiro de tudo. O que me cerca.

A raposa branca está cega e pela umbra esvaindo!
E de teu uivo turba-se a densidão das trevas

Sagaz ganhou asas, e brilha n'ste céu revolto.
-Sagaz se podes, consente! Estamos mortos?

Retumbante corcel relincha, e no suspenso céu
a grande estrela desperta. E o dia se faz de servo.
Curva-ti como se venerasse me teu rei,
e se abaixa para que eu possa monta-lo!

Deste ínfimo mortal, a grandiosidade do reino
sem fim.
-(o que queres tu me mostrar meu amigo)

E por quantos milhões de caminhos cruzamos
até que se chegasse ali...

Os lagos descortinados, são finos véus!
Tudo que me faz falta reflete em suas aguas
mas ai de mim! Que tão fundo não desce
Sagaz com tuas fortes asas! 

De que me serves a dádiva se me reténs o dom?  -Ó céus!!!



 ─CAPÍTULO IX
(Elegia)
O Afã de Lêonth chega aos ouvidos de Elizia 


Dói-me! Não como a dor cuja morte, a conforta
mas longeva tristeza parca, que aos poucos destrói-me a vida,
ser vivo d'uma alma lânguida e morta.

 Veemente vejo,da nívea o albor pr'onde deveria voltar
màs ávido se fecha, o desejo qual me atenho
é reflexo d'uma flor sob a superfície do mar
raios de luz em estreitas brechas

Adeus, pra quem existes!?? Para apartar a noite e o dia?
 Utopias são lugares prantos e habitadas por dores
 Elizia! Se não tê-la aqui, q'se encerre essa quimera
é me guardes sortuno, entre as raízes das flores!

Por que me trouxestes há lugar tão distante?
 Basta, a essa vida o quinhão mortal 
sem que deste lado, exista-me ela
não me existe amor o bastante.

Que mau tenho cometido? Para ser confrontado!
Se injusto fui recompensado, concedes-me um ultimo arguido.

Se pudesse hoje ser atendido por ti Ó céus!!!
Um rei insigne vaga ao léu,
"teve este o fim  que não merece"

Meu nome é Lêonth, homem cuja tristeza não tem fim.

(Lêonth chora)

Seus cabelos cobrem-lhe a fronte ocultando-lhe o rosto
do afã de Lêonth brota o fogo que consome as vinhas
rios vermelhos ardem, o fervente mosto
 cambaleia a torre forte, se no mais alto monte, se sentir sozinha.

Nenhum paraíso é pleno, se desabitado for,
 e nele se encontrar sozinho o homem sem o seu amor.

Lágrimas não caem, são empurradas até os olhos
e de lá são arrastadas para fora.

E quando elas se entregam, descobrem-se sozinhas 
e da face estremecida, se despedem
e logo desabam, por um ultimo caminho

Elizia... Estrela ofuscante, que se oculta no universo
Hoje ouvistes a voz de teu amado?
Desperta-te ao que por ti está imerso...


Os lagos descortinados, são finos véus que refletem tudo
que nos tem faltado.

Na superfície das aguas, Lêonth pôde enchergar
o amor daquela que ama si levantar....
Montou nos ventos como se estes  fossem suas asas
Elizia estava lá, onde outrora fora a sua casa.


  ─CAPÍTULO X  ( Á caminho das altas sendas)

Elizia filha de Ondomnet  D'tálbûr
( Interventor do exílio dos Cãs)

"Foges filha! Seguindo o teu coração!?
―Neste, meu pai está a minha vida!
(E parte sozinha
como se alguém tomasse-lhe pelas mãos.)
 
  É meio dia é o sol a impede olhar para cima,
d'onde sabes que alguém a observa,
e podia ouvi-lo nas horas mais calmas do dia .

 No caminho dos candeeiros, viu a luz da noite se apagar,
nos campos de trigos viu o insistir de uma fonte
pouco a pouco em um grande rio se transformar.

Já cansada pela solidão do tempo
subiu na alta montanha de frente com a chegada do sol.
É ali mesmo se entregou, dizendo não saber mais o que procurar.

Deitou sua cabeça sobre uma pedra, e procurou por ele
―Aonde ele está?
E a noite veio sem que ela percebesse
porque não havia separações de dias ou noites diante dela
naquele lugar. Jurava estar sonhando, por se sentir bem
deitada ali, nada mais a importava, nem mesmo viver
sozinha daquém.

Mas estava ela bem perto, de ver se cumprir
o que tanto a incomodava.
Lêonth estava ali, mas ela de nada se lembrava.

Nem sequer de outrora prisão em um paraíso
nem mesmo, daquele coração que a transformara em um brilho.

Lêonth então se desesperou, montou em Sagaz
e contra um dos lagos descortinados se lançou.


─CAPÍTULO XI (O despertar de Lêonth)


Ao abrir os olhos, viu Sagaz deitado ao seu lado,
sobre a encharcada alfombra que cobria todo o vale.

Mesmo estando cercado pelo denso nevoeiro,
se alegrou muito, em saber que havia voltado,
se é que sairá mesmo dali algum dia.
O vento se dividia entre a floresta de araucárias e ciprestes,
e seus sons se multiplicavam a cruzarem o arco,
e seus uivos são ouvidos com branda melancolia,
e as brumas repetem-nos silenciosos em sua nostalgia.

Quiseras tudo que aconteceu ali se apagar,
mas não antes que se confirmasse a magia.

"Vi entre as brumas uma centena de vultos desaparecendo ao longe.
Cantar me entristece, elas ouviram os meus fados
entre minhas outrora's tristezas elas também se esvaecem."

O sol enxugava toda a planície e pouco a pouco o céu se limpava.  
   Como se fosses partes deste céu,
aquele sonho que de sua mémoria não se apaga.

A montanha de frente para o nascer do sol
estava apenas no tempo de duas aroras a sua frente.

―Sagaz! Velho é bom companheiro já sabes pra onde vamos!!!
Ele se curva, para servir, o teu nobre rei,
e em seu instinto para a grande montanha aponta
o destino os trouxe de volta, mas conservará-lhes as lembranças.



─CAPÍTULO XI  (Monte Lúgubre)

 Elizia mora em ti a beleza, que tão de perto observa-te o céu
este não resiste ver em ti tamanha dor,
que devolve-lhe a lembrança que castigara o teu amor.

Elizia novamente reviveu o seu passado, e se lembrou
da batalha dos Cãs e de seu povo massacrado
viu sei rei ser morto por traição, viu quando levarem seu filho
e isolarem-na, na redenção de um paraíso.

E se lembrará, de tudo passado,
dá maldição que fora quebrada
e a tribo dos Cãs sendo restaurada.
Mas apenas os que morreram,
não haveria mais de vê-los retornados.

Se lembrou do homem que a conheceu no desterro
e de quando partira, de seus olhos solitário o desespero.
E chorou a saudade de seu filho, fruto do seu ultimo amor.

E, agora não conseguia mais encontra-los...
(Por essa dor) Elizia se recusara a lutar, e se recusava a acordar.


─CAPÍTULO XII (O paraíso daquém )

Encontra-la ali, no alto daquela montanha
trouxe-me de volta a vida.
Mas estavas tão frágil! Tomei-a em meu colo. (Minha querida!)
E como tive o desejo de beija-la a beijei
e ao teu corpo quase sem vida me abracei.

Pedi aos céus que a devolvessem-na a mim
ou me levasse junto a ti. Do interior da montanha
o fogo adormecido foi despertado. O céu azul, acima
de nossas cabeças, foi encarcerado,
e tudo a nossa volta estremecia! Obscuro mausoléu
se preparava... Levem me junto a ti, neste ultimo dia!

Começou a chover, e toda o vale há nossa volta
se preparava, o respeito corteja o luto.
Minhas lágrimas existiram pela ultima vez,
não conseguiria mais prantear por ti amada.

Os rumores da montanha então se  calaram,
em noite as nuvens oponentes, dias turvos transbordaram...

As horas deixaram de existir para nós,
e num silencio gélido, as rosas negras despertaram,
e as pequenas crateras, deste abismo fecharam 
até que! ...A solidão entre nós se desfez.

Lêonth! Ouço-a,
tão eterna é tua voz aos meus ouvidos
que trazes de volta o alvor para mim.
Já havia passado um dia e uma noite, e ao amanhecer
o céu escuro e as densas nuvens foram dissipados.

Agora vejo-a tão intensa em meus braços
que não me contenho! A nossa sina chegou ao fim.
Somos as pedras que rolam pela montanha,
e o orvalho que cobre as folhas.
 E um bando de aves Silvas
dez por seis, nos acompanham.

Ouçam-nas
...

 Continuações
 
─CAPÍTULO XIII () antepenúltimo

─CAPÍTULO XIV ( ) penúltimo 

_CAPÍTULO XV () ultimo.

Fim.




...



 
Grato pela tua presença e leitura.



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

RENOVOS DE FIM DE ANO

O tempo passou, e, a vida...
 Cumpriu, muito bem, o seu papel!
 E nós permanecemos por aqui plantados a sua margem
há espera de mais um ano que se aproxima.

E durante essa expectativa,
nós nos despedimos e comemoramos
dentro dos últimos dias que ainda faltam.

Reconhecemos aonde erramos e aonde devemos melhorar.
Como a despedida de uma árvore de suas folhas secas.
 Que ansiosamente espera por seus renovos.

Se, adentrarmos ao próximo ano
arraigados as nossas esperanças...
Novos sonhos e novas expectativas
brotarão dentro de nós.
 
E, que este novo ano se inicie assim
trazendo novos rebentos, e que estes encontrem 
em nós, a fé necessária para que cresçam e produzam frutos...

Que no ano de 2017
 seja farta a grande colheita 
de conquistas em sua vida.




L.L.S

terça-feira, 27 de dezembro de 2016


Existem gestos sinceros, e sentimentos verdadeiros
que são ofertados como uma bela rosa, a pessoa amada.
Colha-a ainda em seu vigor.
Por mais lindo que seja o gesto, 
e por melhores que sejam as intenções...
Estes não resistirão por muito tempo,
se forem esquecidos, 
por aqueles, a quem foram oferecidos.





L.L.S

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016



A floresta se abria, no alto de suas copas.
Quem já sobrevoou por sobre aquele tapete felpudo
de cores verdes, inevitável negar-se-ia a tracejar
por aquelas linhas.
A sinuosidade da velha estrada de trem,
sabia se expressar com imenso respeito e desvelo,
a tudo que a cercava.
Lá embaixo embalado pelo deslizar tranquilo
de um suave sono, recusando-se a dormir, admirado
Silas seguia todo o percurso com os olhos.    
-Aonde será a próxima parada? Se indagava em silêncio
se recusando a conhecer todo o itinerário da locomotiva.
"Há um caminho novo no fim de cada espera"
(Era assim que ele se conduzia)
Tinha a sua vida, como o percurso de uma locomotiva,
(em algum lugar) Alguém desembarcava, e em outros,
sempre haveria alguns seguindo em frente.

Observando atentamente, percebeu que as paisagens em volta
estavam se tranquilizando, era o trem se preparando para parar
na próxima estação.

Uma pequena vila, com algumas dezenas de casas distantes,
e alguns poucos comércios as margens da ferrovia.
Já era crepusculado, e o cinza se misturava as cores do dia que ia
se despedindo, no fim de um canyon extenso que ao seu fundo
exibia uma dezenas de montes que mais se pareciam com réplicas 
do pequeno vilarejo. 

 Ali o maquinista anunciou;
-Como consta em nosso itinerário, aqui passaremos a noite!
-Sairemos logo ao amanhecer as 06;00 Hrs em ponto
(Sendo já anunciada a pernoite dos passageiros por ali)
As pensões e hospedarias já estavam preparadas para recebe-los.

Parte dos passageiros viajam a negócio, e outra parte estavam ali a turismo.
Silas se dedicava aos dois, nunca considerara que o trabalho, poderia
ter esse direito de ocupa-lo a tal ponto, que não pudesse se divertir
sempre que fosse possível.

Como foi naquela noite!

Quem poderia se recusar, o caminhar pelas curtas ruelas
que contornavam as pequenas praças daquela vila.
Assim ele fez, logo após se hospedar em uma das pensões
próximas a linha férrea.

Como se este fosse um total desconhecido do que é amar,
saiu pelo ermo de uma recusa solidão. A esta cuja nunca se entregara
por dizer-se dono do próprio coração.

Após passar em um pequeno lanche, seguiu em direção
a ultima praça que seus olhos conseguia enxergar.
Mesmo ao longe discerniu uma silhueta calma,
de uma mulher que estava sozinha.


Quando se aproximou, notou que a distancia seria um problema para ele.
Dela escorria pelo corpo o longos cabelos como se estes, brotassem sem parar.
E na altura de sua cintura eles misteriosamente desapareciam, mas o brilho
da lua refletia-se neles, como se fosse refletida por uma cachoeira.   

"Logo ao se apresentar, a mulher retribuía-lhe, dizendo seu nome."

-Erika!   

Como se juntos embarcassem no mesmo trem, a noite ia passando
diante de seus olhos.
Silas, calado se indagava;
...(Nunca antes poderia eu adivinhar,
que no meio de um caminho, eu sentiria tamanha vontade de parar!)

Cada silencio que brilhava em seus olhares,
foi como se ouvissem, ali mesmos na mesma poltrona, as pessoas dizendo;
-Nunca vimos lugar tão bonito quanto esse!!!

E foi bem nessa hora, que ambos desistiram de seguir em frente,
e desembarcaram de seus sonhos e fantasias, para viverem
assim. Eternos passageiros que se encontram infinitas vezes
pelo mesmo caminho.

Erika seguiria viagem com ele, no outro dia pela manhã.
Logo que se despediram entre juras de não mais se separarem.
Silas foi a hospedaria buscar suas bagagens, estava marcado
para encontra-la naquela praça, para juntos irem a estação.

Enquanto a aguardava preparou-lhe um lindo bouquet,
das flores colhidas em um dos canteiros da praça.

Mas passavam-se as horas, e ela não aparecia.
Logo ouviu o sino do trem anunciando a partida,
e havia tristeza em sua melodia.
Tristeza que desmanchava em vultos, a pequena vila
deixada para trás.

Sempre que podia, fazia o mesmo trajeto,
para ver se a encontrava novamente.
Mas ninguém ali, a conhecia.
Ainda assim ele insistia, e por todos os lugares a procurava.

Logo todos o conheceram como o triste passageiro,
que se perdeu pela ferrovia. 

Fim.




(Lourisvaldo Lopes da Silva)

💫💫"Bem vindo 2017!!"💫💫

Vamos decreta-lo, o ano dos grandes amores
e, das mais intensas primaveras!

O ano da paz, do amor, da reconciliação,
do reencontro e do perdão!

Um ano inteiro carregado de magia
como a exuberante beleza das flores.
O ano das improváveis quimeras
se realizarem.

O ano das almas gêmeas se encontrarem.


2017 O ANO DA POESIA!!! 




L.L.S

Versos em rimas
(O prazer da leitura)

Léia lia um livro
(Um livro) que lia ela!
Léia esboçava um sorriso
E o livro inteiro descrevia 
Uma historia muito parecida com a dela!
Ela e o livro (são bons amigos)

Um bom livro
é como o amigo de Léia.
Amigo que brota em poesia
torna a vida muito mais bela.

E tudo estava escrito
e ao alcance das suas mãos.
O escritor havia descrito
em detalhes o seu coração.

Léia lê muitos livros
Livros que se parecem com ela.
Realçam e aguçam seu brilho
são rios de cores que tecem a primavera.

Léia leu...
E gostou,
do que encontrou!
e, nunca mais o esqueceu...

O tema do livro é este;
Léia & Eu.



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

🔊Viva "como" se nada tivesse acontecido ainda
À intensidade dos novos momentos 
faz com que a vida seja renovada.
E a lembrança do que nos fez bem
se torna intensamente mais linda!
 
Vamos repetir tudo de novo, e por todos os dias.
🔁💞 
Amor a vida (é a força que nos move)

Feliz semana!  


L.L.S

Quando existe uma separação,
(às almas gêmeas se sentem assim)
"Não conseguem se tocar
e nem conseguem se afastar."


Sempre estive ao seu lado!

❤❤


L.L.S

Tenha uma abençoada semana!
Parabéns por mais um natal que passou em sua vida.
Vá de encontro ao ano novo, cheio de fé, ousadia e coragem!
E, que ele seja próspero e corresponda a todos os seus anseios.


L.L.S


Diligente afã

Guardião de uma noite tempestuosa
 que se condensa, brotando em seu olhar.
 Jardineiro que cultiva, uma multidão de rosas
na superfície bravia, do revolto mar.

Imóvel arquejo q'insistente suspira
deu tão pura tu'alma, d'entre desejos lampejada.
Rubores ensejantes, cuja face inflamada
 trazes do sol o ardor, na densa lâmpada dos turvos dias.
 
Pai gestante de infinitos filhos
Amante d'incontavéis amores
Cujo coração pertence às mulheres
e d'ste sentias contrações e dores. 

Ao desvelo concebido se entregava
para tê-la cristalina em teu regato.
Poeta na solidão dos belos fados,
foi por ti singela! Que eu tanto procurava.
  
Sobes pela encosta íngreme
de tão bondoso rio.
Mas vens pela superfície
para aquecer-me, do corpo
   submerso, o frio. 

Se não houvesse calejadas mãos
que salientam da efêmera lida, o desejado dia.
A ti novos versos n'sta nascente, não encontraria
[Meu amor]
se tecido afã, não cobrisse o meu coração,
[o que seria de mim sem essa dor?]

Não chores! Ao me encontrares aos prantos
Não mô impeças o completo rogo
do amor, que em ti me devora!

Fiz da dor, os poemas que eu canto
e os trovões que estremecem lá fora
partem d'ste coração que arde como o fogo!


(Lourisvaldo Lopes da Silva) 








domingo, 25 de dezembro de 2016

  
O último presente!
 

Ele veio, mas já está indo embora...
Me parte o coração o olhar, à tão vazio céu,
como se nele estivesse contido, todas as horas.
E todos os bons momentos se ocultassem por trás d'um véu.

Já é tarde, alta madrugada que se adianta,
os cortejos célebres, inermam  estarrecidos.
Nas mesas não existem espólios da ultima janta,
e os que dormem, sonham, universos coloridos.

Eu me encontrei sem sono
nos braços da insistente estrela que brilha.
Como se fosse o único presente
que não se encontrara com o seu dono.

Nesse exacto momento de inutilidade
consegui vê-lo decolando em seu treno
em direção, à mais um ano de saudade.
Confesso-vos "Nunca antes me senti tão só"
 
Ao me adiantar na despedida, 
que logo iria acontecer.
Dos amigos mais próximos e da família,
que o tempo me tentaria, a esquecer.

Eu pude sentir o cansaço da solidão e suas causas
(me imaginando) ...longe de todos.
N'um céu imaginário, perfeita nave flutua sem asas
puxada por renas encantadas, em direção ao ano novo.
 
Antes que o céu estrelado pudesse se fechar
e neste surgisse o tenro amanhecer.
Do trenó do bom velhinho 
que se dissipava entre o luar
"desprendido presente caiu" 
(-como poderia ele, o esquecer?)

Então corri! 
Na direção do que eu mais acreditava,
a essência do natal, faz parte de mim...
Como o faz, O voar! "Mesmo sem ter asas
na busca da imortalidade e da magia sem fim."

Encontrei, como se por mim esperasse
aquele de todos (o ultimo presente)
 Quando o alcancei com as mãos, 
descobri que ele não foi esquecido
nem tão pouco havia caído!
Era semente, digna de seu próprio chão.

A magia do natal deve ser plantada
como uma flor de excelsa beleza
no peito, para ser guardada.

O amor quando se sobressai
deve ser cultivado.
Sobrevoo de sutil beleza
dádivas para serem lançadas.    

Papai Noel já havia desaparecido no céu...!

"Mas o céu me dizia, que deveria ser assim!"
Para que desenfreado fosse todo o escarceu
e o cerne de toda grandeza fossem novos anseios
para o novo ano que está porvir.




(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Para o ano novo que se aproxima...

Que a busca pela paz
seja mais perseverante que a guerra.

Que a longanimidade do amor
ultrapasse todos os limites.

Que o sonho esteja sempre pronto
para ser consumado.

E exista esperança
enquanto nós existirmos.

E, que nunca venhamos acreditar
que seja muito tarde
para recomeçar.

Sempre haverá um novo amanhã
jamais se esqueça.

 Que o ano novo que se aproxima
venha e nos encontre assim.

Prontos para a vida!

 
L.L.S

sábado, 24 de dezembro de 2016

"O Nascimento de Cristo"



Segundo o Evangelho de Lucas capitulo 2
 Versículos; 9, 10, 11, 12, 13 e 14

  9)E aconteceu que um anjo do Senhor
 apareceu a eles e a glória do Senhor reluzindo os envolveu; 
e todos ficaram apavorados. 

10) Todavia o anjo lhes revelou: 
“Não temais; 
eis que vos trago boas notícias de grande alegria, 
e que são para todas as pessoas:  

11) Hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é o Messias, o Senhor!

12) Isto vos servirá de sinal: 

encontrareis um recém-nascido envolto em panos e deitado sobre uma manjedoura”.

13) E no mesmo instante, 
surgiu uma grande multidão do exército celestial 
que se juntou ao anjo e louvavam a Deus entoando:
14) “Glória a Deus nos mais altos céus, e paz na terra às pessoas que recebem a sua graça!”


"FELIZ NATAL À TODOS!!!
 BENDITO SEJA O DIA DO NASCIMENTO DE NOSSO SALVADOR!"

Incontestavelmente o melhor presente de Deus para a humanidade!


L.L.S
E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
Lucas 2:10-14

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:
Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.
Lucas 2:10-14


(Elegia) Natal

Quando a sombra da noite deslizava pela colina
os ventos cortavam pelo levante.
Despia-se, o horizonte em cores cristalinas.

Assustado surgia-nos, um boneco de neve
intacto sorriso, em olhos pasmados.
Nas brumas de um sossego breve.

Colosso brilha no céu, o grande astro
Despertando a sublime luz, do novo dia. 
À luz de teu olhar, uma germinada flor em puro blasto.

Na desolada clareira, às cinzas dormiam
lembrando-nos da noite passada.
Mas apenas elas se arrefeciam.

É natal! O vilarejo ecoa e se mistura com os gongos
vindos da alta torre, da santa capela.
Nossa realidade é aquela que se mistura aos sonhos.

Com um desejo eterno, me abraço com ela
se conhecesses a dor o amor não existiria.
Campos brancos de neve, protegem a primavera.

Minha elegia! Que se desfaz em melancolia
é minh'alma de poeta que nunca se despede.
Esquece-la minha amada (não posso)
Nunca antes, nem tampouco nesse dia.
 
Sem ti, um triste dia se fez.
Hoje não posso ouvir
tua voz suave,
me desejando como da ultima vez

Um feliz Natal!



(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Sátira
FÚRIA NO DIVÃ

Godofredo clemente (vulgo) "Good-Bang"
 
15;00 hrs da tarde de sexta
Good-Bang combina a pescaria
do fim de semana com os amigos.

17;00 hrs (Ele) chega em casa
 Como se sabe, se faz de besta.
Pensava Good-Bang (que) ela não se importaria,
não sabia este, discernir a astúcia de um sorriso.

Geneci dàs Dores (conhecida) Também por D. Correição

17;15 hrs
-Poder ir senhor Godofredo!
(rsrsrs) Ser chamado por nome e por extenso
por aquela que mora no nosso coração...(?)
Algo muito sério a se pensar,
e a si ter medo.

Necizinha ou flor (era assim que ele a chamava)
-Volto amanhã antes que escureça!
Va-Va-Vai só eu e o Pe-Pe-Pedro.
Good-Bang!!! Aonde vc tava com a cabeça? : )
Não sabes tu homem!!!
"Gaguejou (mulher desconfiou)"

18;00 hrs já na estrada
Uma ultima olhada pra trás
e um tchauzinho para a mulher amada.

D.Correição era só Coração! : ))
Coração que nunca dorme,
um olho bem fechado e outro bem aberto.

(Imaginem a felicidade de Good-Bang)
Até parece que de algo ele foge!

...Às horas da noite de sexta são lentas
e demoram passar.
Ó aurora! Minha aurora de cores cinzentas
Porquê!!! Porque demoras tanto chegar?

06;00 hrs da manhã de sábado.
D.Correição vai a padaria logo bem cedo,
e, encontra Maria (Mulher de Pedro)
Quê foi na pesca (?) Com Good-Bang
-Não D.Correição Pedro está em casa dormindo!

"A descoberta de uma mentira
é como um vulcão em erupção
cuspindo lavas de sangue fervente
que sobem do intimo do coração."

11;00 hrs manhã de sábado
(Ela) está sem fome
e atônita olha fixamente para a estrada.

Mas, nem sinal de Good-Bang...

"Teus olhos são duas chamas
que mais me consomem do que me amam." 

E Good-Bang? Bem...? (Ele?)  ...Estava no rio?
Sim! E tranquilamente pescava...
Como se navegasse em um mar vazio,
em pensamentos, pelo céu ele passeava.

À pesca estava tão boa, mas tão boa,
que ele resolveu voltar só domingo de manhã bem cedo.
Ele e o tal do amigo (Pedro)

"Solidão! Àh Solidão das noites de sábado
 céu levemente estrelado...
E juras s/amor feitas a dentes cerrados."
Bom seria que não existisse tais dias
...Bom seria.

05;00 hrs (madrugada de domingo)
Aurora no céu desponta
Logo será uma nova manhã
E Good-Bang já está na estrada
(e volta alegre e sorrindo)
Sem desconfiar, que todo lindo iceberg tem uma afiada ponta,
e que a "MENTE-Q-MENTE" pode ser destrinchada em um divã.

"Mulher de puro amor, é confiante
e mulher amada, é o mais precioso diamante."

"E mulher insegura,
em uma das mãos tem flor
e na outra uma espada.
Uma doçura (rsrsrs)"

07;00 hrs da manhã de domingo,
ao longe Good-Bang aponta.
"Como é bom viver sorrindo
em um mundo de faz de conta."

Mas no mundo real,
tudo é de verdade!
O jarro de flores sobre a mesa
o relógio de parede.
Um pedaço de pau,
às incertezas e o copo de alumínio
preferido para matar a nossa sede.

Tudo é sólido e temos até firmamentos
que sustentam os nossos pés.
Pés velozes que correm mais que o vento.
 
Mas quando a batalha é atraída para o divã
NÃO TERÁS MAIS TEMPO!!!
(de correr) rsrsrs

D.Correição Hábil cozinheira
tradicional, com avental
e pau-de-macarrão
(nas mãos)

Para completar a sua coleção
(não poderia faltar)
Dependurada num prego na parede da cozinha,
Uma gigante frigideira.
(ainda bem que essa casa não é a minha)

Quando Good-Bang
entra cena, se descobre dentro de um coliseu!
"Olhos que não dormem, tem a cor do sangue!"
Homem de muita fé (lembrou-se de Deus)
rsrsrsrs

D.Correição é pura convicção
que a verdade vira a tona.
Good-Bang busca defesa
se abaixa pula, e corre em volta da mesa.

Os mortais que os cercam,
não podem interferir.
(mas podem rir)
"AQUELES QUE NOS OBSERVAM!"
Podem rir.

Depois de se abrir, e libertar a mente
e superar as dores pelo corpo, "o ser em si
se torna muito mais forte."

E passa a dar maior valor a vida
quem esteve cara a cara com a morte.

D.Correição é puro coração
resolveu acreditar em Good-Bang.
Mas sem concede-lo o total perdão!

Até hoje vaga,
princípios e valores inseguros.
Pelo mundo da lua.
A lenda ainda é válida
para o presente ou para o remoto futuro.
    
Assim como se faz da noite passada
uma nova manhã.
À fúria deve ser moderada
e apenas libertada no divã.





(Lourisvaldo Lopes da Silva)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016




Tão Sós

A rosa dos ventos que aponta a direção
é da rota um naufrago, pelo esmo destino.
Os raios de luz se desfazem na noite
para receber do céu toda a sua imensidão.

E a espera, é sombra debruçada
que se recosta em sonhos, 
no vão de uma janela.

...Um dia minha amada,
a gente se encontra,
para realizarmos os nossos sonhos.
E encerrarmos à nossa espera.



L.L.S

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Felicidade é um estado de satisfação.
Uma condição plena de se sentir feliz em qualquer lugar.

Felicidade, é sorrir, é viver 
e, é também amar com sinceridade!

Quando eu digo 
que estou feliz ao teu lado,
estou confessando, que sou
"feliz de verdade!"



L.L.S
 
🌌🌌 🎄🎅🎄🌌🌌

Kriss Kringler 
connected

Digite "Feliz Natal!"
e tecle enviar.

E assim seja
tão feliz quanto
o teu coração deseja.



L.L.S

"Cada um se orgulha do que tem!"
Quem ama por exemplo,
se orgulha do amor que traz dentro do peito.
Ele nos cerca e nos preenche,
de tudo, o que precisamos para ser feliz.


❤❤❤

L.L.S

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Eu li esse livro (Crítica em Poesia)


À inspiração da leitura
em uma série de contentamento

Crítica em poesia
 (1º Livro)
Cresci. E agora?
(Autora) Isabella Lanza
 
"Vitoriana" 

Pequena pluma em terra árida,
da fênix celeste desprendida.
Tão corada brotastes do ouro
filão de esperança. N'alva pálida
em cuja fronte tecem os louros
uma diadema, por teu brilho arrefecida.

 O que ouvistes hoje!
Quando crescestes em nova manhã?
O vento que sopra tocou-te suave?
Entre o rio e os campos, o ardor d'teu afã
Seria outra assim tão livre?
Vitoriana tens um sobrenome, "Liberdade!"

A vida é assim mesmo, minha menina,
discorrendo em papiro amarelo
e pelas arestas do tempo vai sendo escrita.

E quantas linhas de ti foram apagadas?
Pergunte a mucama e ao sedeiro em brumas.
Enquanto teus olhos regavam o hibisco
 as muralhas se posicionavam em elos.
Para que de tua candeia não roubassem a chama.

 Quando meus olhos leram-na
Amei o segredo, de teus pequenos medos
e, a noiva tecida de suas mãos tão puras, 
tão singela fostes, em desvelo ao esconde-la

Novamente me casei, com um desejo
ali! Nas sombras de teus temores.
Ouvi-te em silêncio citando as púrpuras,
de uma culpa que carregas escondida.

Não dúvidas de teu amor
Mas consegues viver sem ele.
Tão segura fostes de tuas dores
que mas do que devia, crescestes

...Que eu me perdi entre teus amigos 
e me aproximei de todos os teus parentes.
"Vitoriana" eu também cresci!
Lendo-a! Detalhes de ti remontam nascentes.
 
Tudo foi muito simples e verdadeiro
como se eu mesmo estivesse ali
vivendo em partes, o teu amor primeiro.
Do principio até o fim.





Izabella Lanza, que nunca te falte a inspiração
e que está te faça crescer ainda mais,
em sabedoria e conhecimento.

Meus sinceros parabéns por essa obra
tão linda, e tão rica em detalhes.
Obg por tão valioso presente!
De teu amigo, de hoje e sempre
Lourisvaldo Lopes da Silva.



"Sempre que eu ler um livro estarei fazendo
minhas críticas em poesias."
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