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terça-feira, 31 de janeiro de 2017


Tempestuoso

Naquele dia, não houve sol ameno,
da faina lide o brado sutil embrenha.
"Quem dera-me um regaço quente 
entre a noturna cor das falenas!"
  
 Breve escureceu, bem d'antes do ocaso
A luz ofusca se nega, e resiste a penumbra 
 Já é quase noite! - Vejo-a por todos os lados...
Silhuetas q'sonham se esquivam das sombras.

Sem me queixar, componho arrebiques
 E meus pés se encharcam, em alagada alfombra
Ao tremor dos estrondos, silêncio meus gritos
Para tal solidão servida, à dor tamanha
 
Outrora fere-me, com edaz saudade 
Foi inda a pouco, "debelávamos promessas"
Estávamos (amor) entre maiores tenacidades   
 Dos ventos mais fortes, sorriam grandes pressas.

Há qualquer momento, a fauna ressurge
E as ultimas garoas são mais insistentes  
 Como o leão sozinho, que do alto ruge
 Uma diadema de cores despede o valente
 
 
 
 
 
 
L.L.S

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Poema 
(Visão panorâmica)

Todos os dias se enaltecem, singelos
Exceto; "Oponente horizonte intacto castelo"
Este se declara ao olho nu, imensurável
Afirmando que existe mais, em tons amigáveis

Mas no infinito mar das cores escuras
Brilhos distantes pontilhados, aguçam a procura.
Em campos abertos, o coração se agita
Ensejando alcançar os sentimentos que brilham

A montanha excelsa se eleva em essência
Muitos projetos foram feitos! "Sobeja o remanescente."
É o ardor das nossas buscas alvejando panoramas 
Duas coisas eu vi, as que se aquecem e às que são chamas.

Ah! Mas tudo isso surge a caminho,
Aves que voam, mas fazem no chão os seus ninhos.
A visão se entrega quando congelada
Fundindo-se ao que busca, mesmo sem ser alcançada.   




(Lourisvaldo Lopes da Silva)

domingo, 29 de janeiro de 2017


Alguns segundos decidem...


―Já que chegastes até aqui, convém-te prosseguir,
e ver o que há por trás da porta!
(Retrucava-lhe a consciência)

"Não era pra ter ido tão longe" Apenas pensou.
Mas não desistiu, mesmo hesitando por alguns segundos...

E logo ao abrir a porta constatou que havia tomado a decisão certa,
ela o esperava, e isso foi o suficiente para
que ele percebesse que, se tivesse voltado atrás
teria se arrependido.

E seria obrigado a conviver com essa dúvida;
― Será que tomei a decisão certa?
  
E nunca conheceria dessa trama o fim.





L.L.S

FREEDOM


Somente, n'aquilo que acreditamos teremos originalidade 
A expressividade desnatural, é fosca tênue 

A gema que habita o cerne em trevas brilha
Com singela força empregada, nunca descomunal

Todos os caminhos são livres, e todos os preços são os mesmos
Aos precavidos e incautos, um mesmo ardor se exige!

Estamos conscritos a essa guerra, e todos sonhamos por essa liberdade
Recebes teu soldo, à vocação deve-te este prazer

Tens a mão o tinteiro e a página, a evolução que estribilha
"Não decrete o fim, essa decisão não cabe ao mortal!"
  
A liberdade é um instinto que se reduz, quando nega-a ao teu próprio jeito
A maior beleza da arte, é compormos por um mundo livre! 



L.L.S

sábado, 28 de janeiro de 2017


Cada qual tem seu jeito próprio, 
de expressar os seus sentimentos... 
Não deixe que gestos simples e sinceros,
 passem despercebidos por ti,
as maiores demonstrações de amor surgiram assim, 
da onde menos se esperava.
 
 




L.L.S

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017


A lua do teu gosto.

Buscarei em ti, o olhar sedento
Quem sabe na noite, n'estes encontro
a luz que meu corpo enternece.
Guia-me, querida por teu caminho flanco. 

(Eu pedi amor) "Às estrelas que caem,
que aumente em confins o teu clarão."
Queixaram-se elas então; 
- Muitas outras serão apagadas!

...Mas, o que tenho eu convosco?
Apenas ela, não seja ofuscada
nem sejas eu, da penumbra o fosco.

Olvido, antes que despertes
e não màs, a tenha assim tão perto.
A noite é nua e teu corpo descreves
a mais perfeita lua, em céu aberto.





L.L.S

Arbor de Infância

Brinca a criança descalça,
com sonhos de rua... 
Desprovida... Incauta,
e na esperança flutua.

Trovador às escondidas
Afã estigma! Poeta no caos
um arbor ao relento da vida. 
Quem visse mo-diria; Surreal!

Gandola esfarrapada
u'estampado olhar, pro alto.
E as cordas todas sem rima
soldado da paz, sem arma ou espada.
― Toque-me! Pedia o Basalto,
 e a sólida plateia, será tua sina.

― "Tens medo? Pequeno de rua!"
(Quando sentia espanto, 
sentia-te mais perto.)
― Agora sinto-me como se fosse grande!

...(Mesmo assim franzino)
A arte dele sobreviveu.
No caos das ruas, 
e só, o nobre menino
ainda não cresceu!


 


L.L.S

Fado Abstrato

O horizonte na pedra tenaz,
permanece intacto. "Inânime
inquietude do ultimo acto,
audácias! - Turba à efêmera-fugaz
― Viste o ator ante a equânime? 

Neutro abstrato, vaga às cores mortas
aquarelas utópicas tonalidades quiméricas. 
Segrego o olhar mutável, arqueando a lira rota
  belicoso tom, se queixa a alma bélica.

― Aquele cuja libido voraz afronta!
"Quase mil ofegos por um suspiro,
Nênias minhas, amor por ti Elegia,
tão eterna, lábios pálidos e imortal sorriso." 

― "Alótropo! Màcula à esfinge sonsa, 
pálida pasma, às dores régias."
 



L.L.S

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

"Translado Metafórico"

Me imagino lá!
Sem sair daqui.
Me sinto aqui
Como se estivesse lá! 

Paisagem incompleta
 e de mim tão distante.
 Desinquieta - minh'alma anela,
penetra por este horizonte.

Sentidos arrebatados
perambulam entre sonhos.
Por campos desolados
um poeta, me encontro...

― "Que fazes aqui?
Sozinho!"
 Um bom caminho
é imaginar...

 Até que desfrutes o porvir
muito antes dele chegar.

A poesia é arrebatadora
 Talvez enxergue um poeta, 
como à uma rocha!

 Mas é apenas a alma que voa,
 um pensador, nunca morre por pressa.
 Cativo alento, fazendo o que gosta.



L.L.S

AZÁFAMA  

Velho tempo... O primeiro a vencer os fortes
Os reinos desagregados se multiplicaram.
Semideuses juravam eternidade, agarrados a ti ante a morte
todos os que creram e não creram, foram desintegrados.

Os maiores? "São montões de cinzas num solo revolto!"
A germe evoluída, nunca se rendeu...
Mas o ponto de partida, se encerra aos pés do Orto
sabes pr'onde foram a alma daqueles?  Disparates (medos meus)

Tendes pressa! À luz da igualdade
é sobre todos. E sua majestade é plana.
Entre todos o lampejos, eu vi o convicto
coberto de razões e azafamas...
Vivendo em partes, fragmentando o infinito.

Á ânsias, cuja aparência estertam medonhas
 são veias rochosas, "lavas ínfimas enrijecidas."
Disseram-me, que tudo passa como se sonha,
    e que nunca houve tempo que saciasse uma vida.
 



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017


Sentimentos verdadeiros, são como aves libertadas
e acredite, eles podem ir muito mais longe, do que imagina!
Vão procurar, por lugares seguros para repousarem,
 sempre existira, um coração grato por sua amizade.
 





L.L.S

Encantamentos.

No mito, na ficção, e, em algumas lendas, 
"Encantamento" é aquela influência mágica,
que se exerce sobre outra pessoa através de porções ou magias.
Conseguindo assim, exercer sobre o outro, 
o poder da indução, isso ainda não foi comprovado
então é algo nomeado; "sobrenatural."

Na vida real, na lucidez e com os pés no chão 
O encantamento, é uma espécie de venda
que aos olhos alheios desafia a lógica.
Como se no mundo todo, não existisse outra pessoa igual.
Um dom de fascínio, que nos inspira como se fosse uma poesia.

Poucos veem o que o encantado/a consegue enxergar
é uma lei que desafia a física, mas confirma a atração.
Um encontrando no outro o que não esperava,
são coisas simples, mas contém grandes poderes...

Rios da alma, que alcançaram o grande mar
e se renderam, sem se preocupar com a razão.
Por encontrarem um no outro o que tanto procuravam,
é a magia do amor, que cedo ou tarde envolve dois seres...  

 Completamente, encantados um pelo outro.



 
L.L.S

domingo, 22 de janeiro de 2017


Acervo de Memórias 
 
Este amor de infância, enriqueceu os nossos sonhos
cultivou em nós a vontade de ficarmos juntos e sermos dois.
Também de sermos os melhores amigos, e de conversarmos muito
acerca de tudo, e sempre nos divertirmos juntos.

Fazendo uso dos cortejos e dos elogios, com muita simplicidade
este amor retribuiu a altura quem passou por ele.

Nos ensinou a gostarmos, da presença e da amizade
antes de qualquer outra coisa.

Com um jeitinho matreiro, de respeitarmos o tempo
e de nos agasalharmos entre as escolhas da vida.

Um amor, que nunca termina por não ter dado certo,
mas ao contrário, passa a enfeitar os horizontes do nosso passado.

...Um dia há muitos anos atrás, eu amei essa mulher 
(Ela era muito nova, uma menina)
E eu apenas um garotinho, 
que nem sabia ainda, o que queria da vida.
 
A verdadeira essência do amor
é parte imortal do, Ser romântico. 

Um rico acervo de memórias.


L.L.S

(Romance) "O medo de Beatriz."






Ela estava sendo sincera ao fazer essa pergunta;
―Quê tens a dar-me como garantia que teu amor é verdadeiro?
―A única prova que posso te dar existe  passado!
"Somente ele, poderá confirmar o quanto a amo."

(Ela queria apenas ter a certeza, que seria correspondida
por quem ela entregasse-lhe seu amor)

Então ela, voltou no tempo e buscou em meio às suas lembranças,
agora procurava encontrar provas deste amor que ele dizia sentir por ela.
Desde quando, era adolescente ela se recordou,
só que dessa vez, estava muito mais atenta aos detalhes quê havia perdido.

Em suas recordações...

"Ele estava lá, na sua festa de quinze anos.
Se lembrou das piadas, de alguns amigos,
que apontavam para ele e diziam;
Sem chance, amigo! Só se for por milagres."

E de ouvir ele respondendo; ―Já fiz a promessa!
(Só que ela não sabia que o motivo era ela)

Ele estava presente na noite de réveillon de seus dezoito anos.
Noite em que ela foi pedida em casamento.
Lembrou-se de vê-lo saindo, e não sabia porque ele estava triste.
 
Ele sonhava muito, e relatava a todos como seria a sua primeira casa,
por coincidência (ela se lembrava dessa parte)
Por a casa que ele sonhava era semelhante a dos sonhos dela,
nem sequer desconfiava, mas foi em algum lugar que ele, a escutou.

No casamento, ele foi visto sozinho,
sentado no banco da praça em frente a igreja.
Mas ela estava tão feliz, recém casada.
Nem sequer notará, em seus olhos o triste brilho.

Aquele buquê, quê sem assinatura estava no quarto,
quando ela voltou da sala de parto.
Apenas dizia, "Desejo-te toda a felicidade do mundo!" Adeus.
Então era dele a silhueta, quê pelos corredores se perdia.
Naquele dia estava de mudança para outro estado.

Depois de algum tempo...

Um dia ela acordou pela manhã,
e percebeu quê a casa estava vazia.
Foi ao quarto do seu filho desesperada,
mas ele estava dormindo. E no berço estava um bilhete que dizia;
Não te amo, como imaginava me perdoe. Adeus.

Ela chorou por horas o seu abandono,
e decidiu viver sozinha.
E pôr algum tempo resistiu,
mas o tempo vence pelo cansaço
e o corpo algumas vezes se rende, 
é quase impossível vivermos sem carinho, prazeres e afagos.

Infelizmente tudo volta a se repetir, na vida dela
em outros relacionamentos.

(Destes ele não estava perto)


Quando ela decidiu, a ninguém mais se entregar. 
Ele não estava lá, e de seu amor ela não sabia.
 
Ele imaginava quê ela estava muito feliz,
até quê um dia chega até ele essa notícia

―Não teve sorte no amor, Beatriz! (Um bom amigo sabe abrir brechas)
―Como assim não teve sorte no amor? Me explica isso amigo!
(Quem ama de verdade pela felicidade de quem ama tem pressa)

―Pois é meu amigo, teu amor da juventude,
foi abandonada pelo primeiro marido juntamente com o seu filho.
E foi traída diversas vezes, no que ela mesmo diz;

"Traída por mim mesma! Ela se culpa pelas escolhas erradas,
e fez juramento de nunca mais se apaixonar."
Para que não voltasse a sofrer tamanha dor,
herança amarga, que resta do que se acredita ser amor.

Se ele aceitasse que ela terminasse a vida assim sozinha,
nunca iria se perdoar. Retornou a sua cidade natal, para tentar
viver o seu único, verdadeiro e primeiro amor.

Ela ficou feliz ao reencontra-lo, pois o tinha como um bom amigo.
Mas ele não era mais, aquele tímido rapaz de Amar escondido.

Logo que se abriu com ela, ela o afastou,
temendo ser ele apenas mais um
daqueles rios criados pela chuva, que tem força em suas correntezas
mas logo passa, é apenas questão de tempo.
Isso ela não queria, e era essa a sua única certeza!

―Não esperava isso de ti! (disse ela decepcionada)
"Mas ele não estava disposto a desistir. Por nada!"
Depois de algum tempo de insistentes cortejos e declarações,
ela decidiu, pedir a ele provas do amor que dizia sentir por ela.
Precisava saber se ele estava sendo sincero.

Assim surgiu, o enlace que se iniciou no começo deste romance.
E foi se revelando até chegar aqui;

―E agora Beatriz, acreditas em mim?

"Quem pode desmentir o tempo?
Só pode chegar tão longe, quem carrega um verdadeiro sentimento."

E o amor pode curar feridas da alma em menos de um segundo,
Ela chorou muito antes de responder, novamente sentiu desejo de ser feliz.
E se este amor, não fosse verdadeiro, não existiria mais amor, neste mundo.



A certeza, é diferente de tudo que conhecemos
nela não existe falhas, não existe temores e nem dúvidas!
Aquele primeiro beijo, seguido do mais seguro abraço,
que foi o responsável por esse final feliz.

Foram-se os medos de Beatriz.

Fim.







(Lourisvaldo Lopes da Silva)

sábado, 21 de janeiro de 2017


 O universo sem a interferência das luzes artificiais
é como um coração desligado de tudo que o entristece.
Enxergaremos melhor e mais longe, se nos livrarmos 
de tudo aquilo que nos ofusca.
 
 
 

L.L.S

⸺"Eureca!!!" (Brado convicto)
Interrompendo o som da inércia.
⸺Descobri a formula X da felicidade!
"Um amigo fala ao outro de improviso,
quebrando a nostalgia na mesa do boteco."

⸺Garçom desce mais uma! Daquela...?!! 
(Um prestativo garçom, é como um bom amigo
que conhece todos os gostos de seus clientes)
 E logo após o empolgado cliente completa; 
⸺Ah! Bota ai aquele modão sertanejo!

"Segredos descobertos pelo Sátiro" 
Toda mesa de bar, 
(tem uma bola de cristal escondida)

⸺Cumpadi!!! 
Nóis num vai ficar corroendo dores por elas.

(Palavras do gênio) Agora é Tarde.
"Um lendário oráculo que lega suas filosofias
pelas mesas de bares mundo afora."
Buscando amenizar em partes a saudade.

⸺Mais acúma nóis há de conseguir tal façanha?
"De apagar de veiz aquelas marditas?"

(Estas são palavras ditas por, D.Outrora)
Deste, -diz a lenda que ele ficara preso ao seu passado
e nunca mais, conseguiu tocar em frente a sua vida.

 ⸺Outrora! Nunca mais! Vamos seguir em frente
e vamus ser feliz de verdade!!!
(A convicção) Deu o reino ao leão
E a esses dois a sensação de majestade.

A festa então se reinicia,
pelos bares, encontrados pelo caminho
naquela mesma rua.
Mas sem amor de verdade "não existe poesia!"
 Talvez, haja passageiros carinhos
que vagam pelo mundo da lua.

Enquanto isso... O fim da madrugada se aproxima.

⸺Ei! Cumpadi!! Acorda miserá!!
Vambora sô!
"Já é tarde, olha lá no céu" 
(O zombado olhar de aurora)

⸺Ié mesmo Cumpadi?
...E quais são as alegações dela?

⸺Alegares insolentes!!! (Essa ousada)
Quer saber se nóis conseguimos esquecer delas!

⸺Então responde uai! 
Antes que chegue o sol quente!

(O gênio, Agora é Tarde olha pros lados)
E descobre que amanheceram na calçada,
bem na frente da casa de uma delas!

⸺Vixi Cumpadi!!! Elas ganharam de novo!

(A névoa do arrependimento sempre vêm)
Para espantar os sentimentos usurpados.
"Palavra fielmente dita e confirmada por este poeta."
 Em vários casos por ele investigado.

⸺Anda logo cumpadi levanta ai seu bobo!
Pra que ela não nos lance olhar de desdém...
 ⸺Agora num dianta mais a pressa!
(Com outro a mardita já havia se casado)

Tudo podia ter sido diferente,
e a historia não precisava ter esse fim.
O sátiro não precisaria nem mesmo existir!
 Mas a culpa não é dele, e nem da Cachaça
isto são as colheitas, de cada semente.

 Mas enquanto a vida, Há esperança
tudo pode mudar a qualquer hora.
Sempre confie, d'uma pequena fresta de amor
pode se restaurar uma poesia.
Essas historias ainda estão em curso
por isso apenas o Sátiro está indo embora.

 Fim.



 (Lourisvaldo Lopes da Silva)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017


Seguindo pistas...

Aprenda a valorizar, os caminhos que se abrem a sua frente.
Se está difícil para nós, imagine como foi, para quem os iniciou?
Já faz algum tempo, mas eles nos alcançaram 
através de suas obras. 
Cabe a nós aperfeiçoarmos ainda mais essa jornada,

Ame a sua arte! 
Só ela pode ti dar o que ninguém
mais pode;

"AMOR A VIDA."




L.L.S


Admiração é algo bom para se praticar,
estimula a imaginação, e aumenta a nossa percepção.

"É quando estamos atentos, que enxergamos os detalhes
e descobrimos que o que se exibe lá fora, tem o poder de
enriquecer o que temos por dentro."

Bons Sonhos à todos.

L.L.S

Agora já foi! Falei sem ver rsrsrs...

―Gigi de Deus! E agora?
Ritinha tramava um segredo,
com Gigi. "Estamos combinadas
ninguém pode saber de nada!"

...Porque segredo rima com medo?
"Por que tem cara, de quem se assusta com facilidade."
(Uma terceira pessoa sabia a verdade)
 Viu tudo, e sabia qual das duas era a culpada!
O segredo das duas estava pela metade.

Tudo começou, com uma brincadeira
e terminou logo após e bruscamente.
Julinho havia acordado

Nos dentes da frente do pequeno Julinho, 
abriu uma porteira, e o único caminho
era esperar pela fada do dente.

―Mãe! Mãe! Ela veio! Ela veio!
―Quem veio meu filho?
Disse a mãe, em tom de curiosidade,
olhos estatelados (puro devaneio)
Mãe finge com muito brilho.

―A fada do dente! Esteve no meu quarto mamãe!
"Óh que maravilha Julinho!"
―Já contou para sua irmã Ritinha essa novidade?
(Ritinha e a gata Gigi, iam saindo de fininho)

―Parada as duas! (O coração diz-para nessas horas)
Quando a vontade, mesmo era de fingir que não ouviu
e sair de fininho para o lado de fora! "Ah essas duas!"
Quase  que pra fora do corpo (foi a alma delas que saiu)

Nada é mais suspeito
(que um sorriso sem graça)
Daqueles meio sem jeito
"Que sussurra entre os dentes, ...Disfarça"
 
 ―Bom dia maninho! (Dormiu bem) rsrsrsrs
Olhinhos de refém...
Que pedem ajuda, é mais ou menos assim
(Só que silencioso) "Mamãe me acuda!"

A gatinha Gigi apenas ronronava
olhando para a janela.
Como se planejasse fugir
(Que situação era aquela)

Todas a mães conhecem a arte do disfarce
e a exercem com um jeito bonito.
Se posiciona em frente a porta
Como se dissesse; "Por aqui você não passa!"
Segredo e medo, são dois castigos
que rondam a nossa volta.

Pensa Ritinha, olhando pra Gigi
a gatinha, que não sabia fingir.

―Maninha a fada do dente veio me visitar!
Julinho estava muito feliz... E Ritinha 
se esforçava, para ser uma boa atriz...
Mas Gigi (tinha de ronronar)
e ficar se esfregando entre as pernas de seu irmãozinho.

Ritinha a encarou; "Gigi lembra-se do nosso trato"
―Vai filha diz alguma coisa ao seu irmão!
Tem frases que transformam em um pequeno quarto
o nosso grande coração.

Quarto redondo e sem canto
não dá para se esconder...
Conto! Ou não Conto?
Enquanto Ritinha pensa 
Gigi foi se esconder.

"Bem na onde esconderam o dente!"
Sorte é mesmo uma lenda, 
utopias de todas as gentes.

―Volta aqui Gigi! Julinho foi atrás dela
porque juntos como em todos os dias iriam brincar...

Segredo é como corrente 
se conseguir mantê-la sempre interligada
é forte e não escapa nada.

Mas quando se separa
fica muito mais fraca
sem elos, segredos
facilmente passam.

"Quando Julinho voltou do quarto
trazia Gigi em um dos braços.
E no outro o dente desaparecido
bem na palma da sua mão."

―Maninha foi você que fez isso?
Gigi estava toda desconcertada
(Quando vi Ritinha, já havia nos entregado)
Ronronava mil desculpas na língua dos gatos.

O olhar firme da mãe dizia;
"Eu sei que foi você! Conta!"

Todo conto, devia se parecer com poesia...

―Maninho eu só queria brincar de fada do dente!
Ritinha, timbra a voz com melodia arrependida.
"A mãe olha-a toda contente."
Até que se surpreendem com a declaração de Julinho;
Conto ou não Conto?
E decide contar, para causar maior espanto.

―Eu já sabia de tudo Maninha!
"Só tava a fim mesmo, era de brincar"

E, em gargalhadas o dia se inicia.





(Lourisvaldo Lopes da Silva)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017


 Deslumbres

Proteges o horizonte, a frente do meu olhar
Antecipas a noite, e guardas contigo o dia
É de teu reflexo que vens o encanto do mar
Posso compo-la como a mais bela das poesias

Se tão somente os meus olhos abrir
Ser-me-á o suficiente, para vê-la
Tens um céu, por trás de teu sorrir
E em teu olhar cintilam as estrelas
 
Serei eu, o teu escriba magno
Para tece-la com minhas próprias mãos
O louco, o Poeta, o Mago
A poesia, o Trovador e a canção
 
 Atado ao teu amor me prendo
Boêmio pela madrugada orvalhada
De teu beijo, espreito o acalento
Ah como a desejo! Assim a vejo
E espero tê-la minha, amada.




(Lourisvaldo Lopes da Silva)

A qualidade do tempo, em que se passa junto
com a pessoa amada, deve ser único e exclusivo.
Ele fortalece os sentimentos, atiça a saudade
e sempre atinge o seu objetivo. "Ser inesquecível!"


Amo estar ao seu lado.
✨🎶❤❤🎶✨


   L.L.S

Estranho
   
Sabes a hora de teus tropeços?
Quem sabe és, o que comemora,
por trás da sólida cortina do esmo,
mímico de praças, simula esnobe.

Que nada tens! A ti mesmo entrega.
Sarcástico morcego sombra d'aquém
lâmpada pouca, menos escura que as trevas 
Gênese da luxúria, em vida termostática.

Inculta a silhueta inebria e tosca
o cambaleio do cerne em arvore oculta.
 Encerra-te c'um a mão leve a boca
Qual pergunta afugenta ao cavalheiro?

Rudimentar, poucos tende-o conhecido.





L.L.S

terça-feira, 17 de janeiro de 2017



Isaías 41:10
Por isso não temas, porque estou contigo; 
não te assustes, porque sou o teu Deus; 
Eu te fortaleço, ajudo e sustento com a mão direita da minha justiça.

 

A distancia nunca foi um obstáculo,
assim como a presença, nunca foi uma vantagem.
Tem gente perto, que passa longe no quesito sinceridade.
E tem gente longe, que parece que está ao nosso lado,
de verdade. O mundo e seus vices-versas!

"E este nosso coração?" (Com suas pulsações?)
Parece saber de tudo...
Se, estamos juntos. Estamos juntos e pronto!!!

Boa Noite Amigos + Que Virtuais.

 


L.L.S

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Borboleta Aurora, Minha Flor de Olhar...



Existe um fio de verdade, por dentro de cada sonho.
O encanto é um mundo cheio de fantasias, 
e o imaginário destes, é a realidade muito bem enfeitada.

Eu vi uma flor de olhar, tomando banho de sol, 
n'uma face nua. Ela estava tímida e docemente enternecida.

Existem flores que sonham com Flores! (Disse comigo mesmo) 
A terra escura pulsava aos meus ouvidos; "Quem planta colhe!"  

Se eu for totalmente alheio, nada de mim existirá.
Mãos vazias, me acusavam de ser esconso. Isso não!

Quando jovem e ainda muito novo, sofri de queda por admirações.
E nunca mais me levantei... Gosto de bater pedras uma contra a outra
até que encontrem um ritmo bom, para ser ouvido.

Certa vez convidei uma borboleta aurora, 
para que me deixasse a admirar, e ela se recusou,
Acusando-me de ocaso! E que tentasse novamente
na nova manhã, antes que o sol a afugentasse.

Mais uma vez sofri de queda, dessa vez por plantações.
Principalmente aquelas, que atraem auroras, e flores de olhar.

Pra essa segunda arte, tive de estudar muito, a luz da lua.
E para a primeira arte bastava-me apenas observar.
Hoje iria passar direto, e talvez me portasse como indiferente.
Mas me lembrei, chegará a época da colheita.
(E todas estavam floridas) Gosto de cultivar meus próprios presentes,
e pessoalmente os entregar...

―Flor de Olhar! "Essa flor é pra você aceita?" 





(Lourisvaldo Lopes da Silva)

domingo, 15 de janeiro de 2017

Poema (Sintagma Cor)

Sintagma cor

Poeta...O que fazes
Em meio/ás/pressas?
  "Foges então!?!" Contumaz
e obstinado entre as brechas.

Recusa-te ao encurvado
desdobrar da turba.
E vislumbra em espanto
os milhares pingos da chuva
que escorrem pelo corpo molhado.

Interpelações banais
a favor da libide acorrentada
melhor que sejas ela! Ou nada mais...
Convém tais interjeições. 
 
Vida é apenas Vida! Ou não mais.
Só o silêncio não mô basta.
 Expresse-me uma porção de dor!

Diga me algo poeta? "Ou se cale,
Sintetiza o impossível prolixo,
do mínimo de uma natureza farta."

A gleba rígida ao torrão, ressequido.
Pátria dos feudos enfadados 
Por liberdade tal, nunca me calo

Insistente síntese, borda o pendão
 do cordel, já quase desfalecido.
Ah! Meu poeta! Oiço tua lida canção...
-Dolente! Cor de Céu quase sem brilho.


(Lourisvaldo Lopes da Silva) 
L.L.S

sábado, 14 de janeiro de 2017


...minha! "E de mais ninguém."

Um olhar que muito sonha
em tudo mais me realiza.
O tímido olhar que acompanha
é mudo, mas me fascina.

O lábio cerrado (morde um segredo)
que desperta a curiosidade.
Gesto suave e entrelaçar de dedos,
desconfia-se! Mas pode não ser verdade.

O movimento do corpo desafia
nunca se sabe o que ele quer.
Apenas se percebe quando ele inspira
e  as vezes é só isso que ela quer
 
..."Se sentir bem,
sendo apenas sua
e de mais ninguém."





(Lourisvaldo Lopes da Silva)

Não será meu, nem teu; dividi-o.

 
  (1 Reis 3,16-28) Bíblia Almeida.

“16 Então vieram duas mulheres prostitutas ter com o rei, e se puseram diante dele.
17 E disse-lhe uma das mulheres: Ah, meu senhor! eu e esta mulher moramos na mesma casa; e tive um filho, estando com ela naquela casa.
18 E sucedeu que, no terceiro dia depois de meu parto, também esta mulher teve um filho. Estávamos juntas; nenhuma pessoa estranha estava conosco na casa; somente nós duas estávamos ali.
19 Ora, durante a noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.
20 E ela se levantou no decorrer da noite, tirou do meu lado o meu filho, enquanto a tua serva dormia, e o deitou no seu seio, e a seu filho morto deitou-o no meu seio.
21 Quando me levantei pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando eu para ele à luz do dia, eis que não era o filho que me nascera.
22 Então disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho o morto. Replicou a primeira: Não; o morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei.
23 Então disse o rei: Esta diz : Este que vive é meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Não; o morto é teu filho, e meu filho o vivo.
24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante dele.
25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo, e dai a metade a uma, e metade a outra.
26 Mas a mulher cujo filho em suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e disse: Ah, meu senhor! dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. A outra, porém, disse: Não será meu, nem teu; dividi-o.
27 Respondeu, então, o rei: Dai à primeira o menino vivo, e de modo nenhum o mateis; ela é sua mãe.
28 E todo o Israel ouviu a sentença que o rei proferira, e temeu ao rei; porque viu que havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça.”

    
Quem é sábio, desvenda a verdadeira versão
se envereda pelos dois caminhos sempre atento
aos menores detalhes a sua volta.
A vida é cercada por enredos e tramas,
como se estivéssemos em um floresta muito densa, 
e guiados por pequenas frestas de luz.  
Alguns gestos são muito parecidos com amor e justiça
"MAS NÃO SÃO" (nenhum dos dois)
Porque os frutos do amor, são inconfundíveis
AMOR, PERDÃO, RECONCILIAÇÃO, GRATIDÃO...
(E demais que se assemelham em essência e virtude com estes) 
São essas obras que purificam a alma humana
e as encaminham
para o processo que conhecemos por 
SANTIFICAÇÃO.

Quem ama, Não mata! Não fere! Não causa dor!
QUEM AMA DEIXA VIVER
mesmo que não esteja do seu lado.    



L.L.S

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


O segredo do labirinto

De repente os caminhos se entrelaçaram
Brotou a duvida, no gume frio de uma espada.
Por medo de tal dor, ambos se afastaram
E descobriram o vazio no fim de cada estrada.

Há certa altura, ele já se encontrava confuso...
―Que caminho pra longe de ti hei de tomar?
Mas sabia que ela ainda estava sozinha...
Ele então se conforta 
(de certa forma, ainda estamos juntos)

E teve a sensação de estar passando pelo mesmo lugar.
Só que agora abandonado e coberto por ervas daninhas.

Mas, foi ali mesmo! Pensou...
―Mas outrora não estavas tão deserto?
O primeiro lugar que ele a encontrou,
não era o mesmo sem tê-la por perto.

"O mesmo lugar que me dera tamanha sorte,
é o ponto exato! Para que eu possa recomeçar."

Mas todas elas eram diferentes de ti!
Em nenhuma outra, havia amor tão forte
e nem em mim, desejo intenso de me entregar.

Estava preso, em um labirinto
Sabendo que ela ainda estava sozinha,
e se sentindo perdida...
―(Então ela se sente como eu me sinto!)
Sozinhos! Será assim? Que a gente termina?

Seria mesmo assim! 
Se ela tivesse se esquecido dele
Teria este fim! E não aquele
"Só é preciso voltar, ao primeiro lugar
é aonde um a outro hão de procurar..."

 Se ameniza a saudade, concedendo-a
o direito de recordar.

Quando pensamos estar sozinhos,
é quando refazemos os nossos caminhos...

Não há saída, 
para quem não desistiu, 
do único amor de sua vida!
Ao vê-lo ali, ela sorriu
e igualmente foi correspondida

 Novamente uma ao outro se entregou

O segredo do labirinto 
é voltar pelas pistas deixadas pela esperança
do verdadeiro amor, que nunca se apagam
da infinda lembrança.





 L.L.S

Às vezes ainda não alcançou o que deseja,
mas é apenas uma questão de tempo.


L.L.S


Quase um verso

Pouco, tão pouco quanto um
por enquanto,
um lugar! Nenhum...

 Quase vazio, e sem nada
olhar arredio
e sem paisagens estateladas

Sem bela, sem ela, e sem  ser Dela
Homem sem dono
Sem terra, Sem primavera e sem quimera

Homem do mar, sem luar e sem lugar
Ninguém quer
Um mar, sem ter luar, para amar.

 O poeta não foi, A poesia também não
Então quem foi?
Que jogou-o entre os rascunhos espalhados  pelo chão!

Peço-te! Por favor! Venha me completar!
 Já que iniciou, precisas terminar.





L.L.S

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017


Sentimentos precisam de liberdade,
para alcançarem a sua verdadeira beleza.
(Um coração apenas) é um lugar muito pequeno
para aqueles que amam de verdade.

 

L.L.S

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

 
Sempre fostes

O sol fresco a cada nova manhã surgindo, 
dias inteiros, tardes quentes, e a noite!
 Ah sim!  Minha noite, meu desejado refrigério
de todos os sonhos belos, és tu o mais lindo!
Perdoe-me, por amar-te assim, afoito...

 Por sofrer de ansiedade, tenho tanta pressa
de tê-la! Só deseja-la tanto, me acalma...
Tu é a causa, a ferida e também a única cura
Do meu amor, és tu o caminho mais perto, 
e de minha dor,  a mais cobiçada quimera.
"Um sábio quando ama, fica às margens da loucura

...Quando do amor que sentes, decide escrever."    
Mas o quê? Se desafia os sentimentos as  poucas palavras!
Tento explicar-me! Mas julgam-me por louco
um poeta, que se calou quando começou a amar!
És tu o lugar mais longe, e me prendestes fora de casa,
perdoe-me por amor tão grande, e por versos tão poucos.

 



(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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