Espalhafatos extravasam ostentações
muito simplórias, (como o sorrir de si mesmo)
O imaginário voar sem ter asas
não se preocupa com direções.
A tola glória da felicidade a esmo
a cada retorno pra nossas casas.
O olhar assumpto atento a tudo
Criança recôndita promove o ser
Gargalhar faz bem a nossas almas
Nos eleva em grandezas absurdas
"Não não quero" aqui por dentro (envelhecer)
A melhor hora do dia, "É vida,é pura, é Alva!"
Há ocaso sim no fim de cada dia
Há luz na menor das estrelas
O peso do tempo enfada os nossos ombros.
Cujo clarão por trás dos montes tal, é a alegria.
Não mô proíbas ó, " ser um infante olhar d'uma estrela!
A mordaz que exige silencio, não cala os anjos.
Isso que somos Anjos de alma
em corpos breves e mortais.
A melhor maneira de despojar a oferta dessa vida
É essa "Voar sem ter asas (na volta pra casa)"
Na verdade (risonhos e felizes) não somos normais
É partiremos todos um dia lá pra cima
Cada qual terá sua própria harpa
Nossas vozes serão misturadas.
Porque fechamos os nossos olhos para sonhar
Decidimos a amizade, porque essa "Nunca maltrata!"
Descobrindo que dessa vida não se leva nada
decidimos acima de tudo Amar, Amar e AMAR!
Sonhe com tua nuvem cruzando o universo
já que somos assim, Nossa é a terra e as fantasias.
Seremos muito felizes, sem deixarmos de ser d'aqui
A alegria por si só já satisfaz uma vida inteira
pesquisa por tudo, a ciência feliz é mãe (inspiradora dos versos)
Ser adulto consciente, mas sem deixarmos de ser poesias.
Porque criança não se cansa, bendita seja a eternidade porvir
Aguardamos solícitos como se tudo fosse-nos uma brincadeira.
No caminho da evolução
não perca o mapa da origem.
Nada proíbe-nos o retorno
somos mesmos livres "De, coração!"
Nada nos força, a sermos infelizes
Felicidade abundante, em tempos vindouros
A criança que conforta o gigante
A sedenta avidez se alimenta dessa raiz.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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