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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

(Um grito na silencidão)...



Ao andar pelas ruas me cercaram, os alvoroços...
Tumultos que amava tanto!
Lugares em quê a familiaridade, expressam-se em rostos!
Mais, são tantos, afazeres, dizeres e prazeres, que me ouço sem canto!

Estou cercado pela alheidade das ruas...
Meu verbo foi rasgado pela exaustão!
Tento me refazer em meio a, sonhos, luas e nuas!
Meras vítimas, bem preservadas dentro deste meu coração!


(Não suporto, cochichos e segredos)
(entre homens,  vejo bichos e tenho medo)


No sorriso de um olhar, me obrigava as lembranças!
Vindos de um cão refuçando latas...
Ao som de burburinhos berrados vindo das crianças!
Estou trancado, calado e a minha maior força,( e a maior ingrata!)


No meu lugar, sou o pai das minhas aflições!
Rodeado de silêncios, grandes é pequenos, todos filhos meus!
Não ecoam as resposta, meu mundo as voltas, sem Deus!


"Eu quero a Paz!!" Mais não a minha!!!
Quero filhos as minhas revoltas!! Mais não os meus!!!
Era isso quê o olhar do cão sorria,
"Você não e DEUS!!"


Nesta sensação de homem só!
Fui empurrado para fora!!!
A dor vivida não e a pior...
Quando a silencidão do grito vai embora!!
 Esta e a minha hora!



Autor:

lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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