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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

(O homem feito) De lágrimas...



Se de fato ser homem (e ser forte),
  Um pouco de barro e muita água (para um ser) Não fraco?
De vida não conhecerias morte,
 não murmuraria azar, (ser feito de sorte)
 Tuas dores seriam flores, e tua queda não causaria impacto!

Jamais mereceria ser amado...
 De sonhos escassos seria realizado!
Sem noites e Sem dias, para desconheceres a alegria!
Mais o barro se misturou a água, e algo se ergueu!

Ossos, nervos e músculos...
Um semideus De encontro ao crepúsculo!

Agora quimera e aurora, Te aguardam do lado de fora...
 Homem quê mente, (quê não sente)...
 Gigante adormecido, e das trevas ressurgentes!
Tua utopia lhe trouxe uma espada...
 Quando (só) vertestes tua porção de água!
 Agora a terra pôr fora molhada...
 Se entrega ao gemido da alma!

Porquê que choras?
 Tu quê arrogas a fé!
Para quem oculto imploras?
Quando os pesos, oprimem teus pés?


Para recôndita balbúrdia silente...
Foges desejando o seio da terra...
De pequenos grãos então se alimente...
Se desmancha sobre tí, e teu legado calado enterra!


Não sou menos viril,
pelas águas beligerantes insurgentes...
Se a dor quê dói me consumiu...
Desta saudade perdida, o meu mísero barro sente!


Ser de homem, ser de valente, ser de viril!!
Ser pequeno (punhado de pó e terra)...
Sua maioria  deságua!
Minha paz, são os frutos de guerras...
E a maior parte, que desconheço em mim e alma!

Pôr isso chora este corpo!
Por tais desamores!
Escolhi as lágrimas, e o sorrir dos loucos!
Escolhi encharcar os espinhos, e o regado cultivar das flores!!!


Sou um toldo (torrão da onde pisas) Restou-me a duvida da sombra!
 São tremores quê vez e outra se acalma!
Sou um tolo quê de si mesmo zomba!!
Sou um homem feito de lágrimas!


Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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