Se de fato ser homem (e ser forte),
Um pouco de barro e muita água (para um ser) Não fraco?
De vida não conhecerias morte,
não murmuraria azar, (ser feito de sorte)
Tuas dores seriam flores, e tua queda não causaria impacto!
Jamais mereceria ser amado...
De sonhos escassos seria realizado!
Sem noites e Sem dias, para desconheceres a alegria!
Mais o barro se misturou a água, e algo se ergueu!
Ossos, nervos e músculos...
Um semideus De encontro ao crepúsculo!
Agora quimera e aurora, Te aguardam do lado de fora...
Homem quê mente, (quê não sente)...
Gigante adormecido, e das trevas ressurgentes!
Tua utopia lhe trouxe uma espada...
Quando (só) vertestes tua porção de água!
Agora a terra pôr fora molhada...
Se entrega ao gemido da alma!
Porquê que choras?
Tu quê arrogas a fé!
Para quem oculto imploras?
Quando os pesos, oprimem teus pés?
Para recôndita balbúrdia silente...
Foges desejando o seio da terra...
De pequenos grãos então se alimente...
Se desmancha sobre tí, e teu legado calado enterra!
Não sou menos viril,
pelas águas beligerantes insurgentes...
Se a dor quê dói me consumiu...
Desta saudade perdida, o meu mísero barro sente!
Ser de homem, ser de valente, ser de viril!!
Ser pequeno (punhado de pó e terra)...
Sua maioria deságua!
Minha paz, são os frutos de guerras...
E a maior parte, que desconheço em mim e alma!
Pôr isso chora este corpo!
Por tais desamores!
Escolhi as lágrimas, e o sorrir dos loucos!
Escolhi encharcar os espinhos, e o regado cultivar das flores!!!
Sou um toldo (torrão da onde pisas) Restou-me a duvida da sombra!
São tremores quê vez e outra se acalma!
Sou um tolo quê de si mesmo zomba!!
Sou um homem feito de lágrimas!
Autor:
lorisvaldolopes.blogspot.com.
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