Quando fugires solícita, desta devassa solidão...
A desejares o despertar-te entre os meus braços!
E encolhida,
aguardares o afago de minhas mãos,
Sentiras a
falta, teu tenro corpo, e reclamarás por meus abraços!
"Aonde procurarás
o meu Amor?"
São os teus
lábios que encontraram o vazio,
Na cama,
descobriras a falta de meu calor!
Tua pele,
não será acalmada em teus arrepios!
Ao abrir
teus meigos olhos, te perceberas sozinha!
Reagiras a
solidão, indo de encontro a janela,
Sobrevir-te a saudade (a silhueta que se perde ao longe não e minha)...
E findaras
em teus campos o florir da primavera!
Sentirás-te sozinha e nua, ao se descobrir,
terás partido o meu
amor...
E assim em
te reconheceras,
“Ele era verdadeiro!”
“Mais você
não o alcançou!”
Se a falta faz
sofrer, (deveras logo constatar),
“Ele me Amou primeiro!”
“E você não
o escutou!”
(Não soubera o amar)
Quando este
chamava teu nome, e sussurrava por teu carinho,
Abraçava e
beijava todo o teu corpo!
Deixou que
se sentisse sozinho...
Acreditava em si, (que este era pouco)
Recostastes
tua fragilidade sobre o meu peito!
Há te
refugiar da solidão...
Mais não se rendera em nosso leito!
E nem
ouvistes as batidas do meu coração...
Em constante
fuga, me ocultaras os teus carinhos...
Queria ser
livre,
E se rendia
a essas dúvidas,
e ao ao seu lado pude sentir-me sozinho!
E agora?
"Por essa lágrima que rola se realize!"
O meu Amor
veio lá de dentro,
Para se
fazer sentido...
Te ofereceu
todo o tempo,
E você não
tê-lo merecido!
Ele então se foi
, para não mais de ti faltar...
A tua
liberdade!
Se
transformou em saudade!
E não vais
mais o encontrar!
Não vais encontrar o meu Amor...
Autor:
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
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