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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Muito longe, e muito só ...


Há alguns dias que são assim
Esqueceste-te? Que estes não passam?
Traqueja o saber, centelhas d'fragmentos
Papalvas concupiscente, inconsciente...

O belo tragar das visões
Engolindo toda e qualquer paisagem 
A avidez das parábolas 
Vertidas em converter às imagens

 Aproxima-te d'meu lado esquerdo
Coração fugidio se sente só!
  Efêmero o imortal arrazoas,   
  Preparas-me um degredo!

O peso do ar me sufocava
E a clari'dade erguia barreiras
A lua do mar, se afastava
E o vento parado agitava bandeiras

Tudo tão leve se prolifera
Q'tanto faz o olhar escuro
Os pensamentos  por ela
Há dias assim in'seguros

A volúpia das sensações
Se esconderam em meu âmago
Silencio-me mudo, entre provocações 
Dias tempestuosos e um naufrago

Quisera-me apenas eu
A maior dor rasga suspiros
Esquecera-te Labéu
(O amor pedirá-te sigilo)

Que dia foi aquele passado?
 Cuja vivacidade harmonizava a vida
  E as poesias se ofereciam em cachos
 Por qual motivo Por qual saída?

Escaparia de tí mesmo aquém  
Teu amor q'habita lá fora dorme aqui dentro
Me sinto sozinho sem ninguém 
Meu bem aí, no pesar dos sentimentos



(Lourisvaldo Lopes da Silva) 

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