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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Aonde estás...



"Quando cético o amor, (de tudo duvida)"   
Anelos teus velam relentos esmos 
Nas estrada que se vai (também se volta)
Conta estrelas no céu a noite está bonita
Aonde houver clarão de lua sinto teu cheiro
Recosta tua cabeça nos umbrais das portas

Para contar a tua saudade ...esperanças!
...De retroceder o tempo até o passado
E arrastar a distancia que me engoliu
Quando me despedi estavas triste qual criança
  ...Há se perder do colo acalentado!
Jamais serei o mesmo a tua falta me dividiu

Aonde estou? "Não meu amor 
não me faças tal pergunta!" 
P'ra que não aumente minha dor
...Que ao longe a vislumbra
Noite minha nua no céu
Já não é bastante ser-te um réu? 

Arranca-me do peito o coração
A solidão que teus lábios cantam

 Desperta-me pela madrugada
Ouriçada menina ...sonho junto de ti

Afã o poeta nostalgia
A poesia e a saudade são irmãs.

Não se afasta o amor d'ste universo
Se me pedires ele, não lho reterei
Alçe ao longe teu triste olhar 
A mesma vereda que leva, regressa
Trarei a ti as canções que cantei
  Juro-te quando! pensavas em voltar 

Pensavas amar sozinho

Quando quis te esquecer
Fiz da paixão meu martírio

Ave do desejo oculta em seu ninho
Fui-me de ti, e me vi perder!
Quem julga melhor o juízo?

Se a noite alcança-nos

ao mesmo tempo...
Que o amor sente medo!
E os segredos carentes

 vagam nus!
 
Aonde eu queria estar?

Envolto no emaranhado de teus cabelos 
Contornando-te por todo o teu corpo 
Para ouvi-la o meu nome sussurrar
Negue-me  partir novamente com o seu beijo  
E nos meus braços retê-la de novo.



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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