A coragem vêm depois do medo
"No fim eu descobri!"Que o medo perde quando vence...
E a vida se finda quando recusada
Sim há como sorrir, sem ter desejo (infelizmente)
O melhor caminho é para cima (árdua escalada)
Tive medos, que podiam ser tocados com as mãos
Volumes fartos, que em bandos se protegiam
(Em segredo) amar é como uma prisão
Incólumes arrastam fardos que não se viam
Pavor d'não ser amado?
(Não ser tocado) Com amor...
Uma santa cruz martiriza a paixão
Sofrimento sem causa mede o amor
A estigma canta, cicatriza a devoção
E o sentimento é diligente sofredor
Meu primeiro amor me deixou por herança:
(Apenas o suficiente para que eu sobrevivesse)
Um coração quase inteiro, no olhar d'uma criança
...Inda pequena!
Bom seria ao inocente q'nunca crescesse
O medo de amar perde, quando pensa que vence!
Promessas são os fundamentos de nossas fraquezas
Sôfrego a esperar entregue, agora cede clemente
"Nada mais resta, deste nosso tempo, apenas incertezas."
Tive medo da capela dos sinos
Misturada orquestra das aves
Cai a noite (misteriosa) Em desatinos
A certeza do amanhã? Nunca se sabe!
Temes algo neste mundo? -Temàs a morte!
-À doença da alma! -E à dureza do coração!
Os menores venenos aì são mais fortes
E dentro de nós, pode existir prisão.
Compus em Elegia, algumas nênias
No ritmo de fados fúnebres
Bebia forte rum e Cantava nas tunas
"Abastardo limo argila cores sem perfumes"
Medo mortal...
Suscito, o intuito pressagio
-Receia! "
Há surpresas em cada virada
-Permeias!
Rico Chico do Romário
-Candeia!
Na mesa (lâmpada apagada)
Clareia...
"Brilha!"
A fé promete sem garantias
Eterna vida
"José manda chamar Maria!"
É meu ultimo dia...
Não quero ser eterno sem ti querida
Maria.
"Filha!"
Na orfandade choram os mortos
Em silencio...
Saudades auroram, posso?
Tê-la em ultimo momento...
Minha senhora
"Já é cansada e velhinha!"
Olhinhos enrugados choram
Olhar minha amada,
para que não se sinta sozinha...
O medo? Não sabe de nada...
Mentiu no escuro doente
fantasmas impuros que engolem gentes
Afinam o arrastar de suas correntes
Na penúria não vingam sementes
Para assombrar o medo cantei
Gritos extravasados
No mar abismo me lancei
Grunhidos assombrados
Rindo sem medo eu vivi
Encontrei o fim d'mais um dia
Ouvindo enredos aprendi
Entoei porvir's a eles em poesias.
...
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Link para a parte 1
http://lorisvaldolopes.blogspot.com.br/2015/09/cancao-para-os-meus-medos.html
-Permeias!
Rico Chico do Romário
-Candeia!
Na mesa (lâmpada apagada)
Clareia...
"Brilha!"
A fé promete sem garantias
Eterna vida
"José manda chamar Maria!"
É meu ultimo dia...
Não quero ser eterno sem ti querida
Maria.
"Filha!"
Na orfandade choram os mortos
Em silencio...
Saudades auroram, posso?
Tê-la em ultimo momento...
Minha senhora
"Já é cansada e velhinha!"
Olhinhos enrugados choram
Olhar minha amada,
para que não se sinta sozinha...
O medo? Não sabe de nada...
Mentiu no escuro doente
fantasmas impuros que engolem gentes
Afinam o arrastar de suas correntes
Na penúria não vingam sementes
Para assombrar o medo cantei
Gritos extravasados
No mar abismo me lancei
Grunhidos assombrados
Rindo sem medo eu vivi
Encontrei o fim d'mais um dia
Ouvindo enredos aprendi
Entoei porvir's a eles em poesias.
...
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Link para a parte 1
http://lorisvaldolopes.blogspot.com.br/2015/09/cancao-para-os-meus-medos.html
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