Nasce um irmão
Os fadistas fornecem os fados
E os lamurios dançam alegres
A despedida dissipa os vagos
De cores vividas solidão se veste
A fertilidade do amor
Fecunda os campos
E bem ali se escutou
Sorrisos, em vez de prantos
Na orla, as pegadas na areia
Outrora se encontravam sozinhas
Tragadas pelo cântico das sereias
Tudo tão lindo mas nada acontecia
Inóspito convir, aproxima estranhos
Ao langor das naus d'ond ardor d'riva
Uma mão alheia e um olhar contemporâneo
Cegonha ocasional, transporta vida
Posso ver a terra daqui d'cima!
Aonde sonho o sangue não me entende
A falta de um amigo é falta de rima
'Inda que pouco nos conheça, sempre nos surpreende
Os versos invencionistas
Desafiam até mesmo seus escritores
Ah irmão meu! De outra família
Seremos bons inventores
Inventores de amizades
Nas cronicas do dia a dia
Reinventaremos a saudade
Os laços e a poesia
Comporei ao meu irmão caçula
Um poema extenso...
Nele responderei todas as suas perguntas
Cresceremos sempre juntos e ao mesmo tempo.
Ele me ouvirá
E sempre será ouvido
Do que d'veria t'chamar?
"Meu irmãozinho querido!"
Que nasceu como meu amigo (a)
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Link's para a prt 1 e 2
http://lorisvaldolopes.blogspot.com.br/2016/07/a-magia-da-amizade-prt1.html
http://lorisvaldolopes.blogspot.com.br/2016/07/a-magia-da-amizade-prt2.html
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