Teus sons são pensares
da balbúrdia calada escrita.
Tell's cânones pró'scritos
á'guardas céticos, a meia gandolas
como grita as obras de palmares.
Aves-liras de pais diferentes.
adeus, Glórias levar'ão Isadora's.
A paixão da vida fez o morto
(virar semente)
Os solistas Castros s'ão únicos
nênias dos Anjos sustentam segredos.
(A pantera de quimera, beija os loucos)
Camões e Lusíadas epopeia'm pela vida
Os centauros de um olho só, veem muito
Coras brasileiras, tricotando belos enredos
Rincões de elegias, queixam-se (somos poucos)
A voz que fala, não a cala guilhotina
D'Trindade fisguei uma morena quase densa
e fui sapear nas águas d'barros,
para beber o luar!
-d'seus olhos quase brancos!
Perguntei a Pablo
(amor) me ajuda? Neruda este sim!
Soube amar.
Iguais a Pessoa, me encantam, logo me calo.
Gero cãs apaixonadas,
noviças de Vicença
Corregozinhos fluem do meu interior,
Clarice! Clarice! Mãe de Deus me ajuda?
Perdoa-me por não concordar , que se escrevam as missas
foi por amor, que eu sonhei com o mar.
-É que eu sou um poeta solitário
o que faço!! "E, agora?"
Devo devorar as luas d'outroras?
São íngremes de apaixonadas
Antes que eu as entenda,
se dissipam como as auroras?
Que poéticas predirei a todas elas?
Quando as encontrar?
A mansão dos profetas mortos,
Foi assombrada?
Por um Estro torto,
que nem sequer sabe falar!
"Ah minha filha!"
Provoca a ira d'ste tolo sábio
o que descobrirá este em tuas ilhas.
Minha menina bonita,
me deixa ouvir o seu canto?
Doce voz de meu canário
Um leão viril, mastiga
flores de primaveras
rente a ele saudade,
dama d'sua companhia.
Uma porção d'mim é Brasil,
terra D'liras
D'onde a febre d'amar,
olha livre pelas janelas
"Vês?"
O brado fervor que se esconde?
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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