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sexta-feira, 8 de julho de 2016

De ti não abro mão...

O tempo pode colher os meus dias
assim como as noites, aos meu sonhos
Momentos de tristeza, levam partes d'alegrias
E o cansaço do corpo se entrega ao sono.

As folhas se soltam das arvores quando secas
E as flores nos campos se curvam cinzas
Tudo brilha, tudo apaga, tudo se reaproveita
As belas senhoras sábias já foram meninas

Uma força maior rege o universo
O ciclo da vida jamais se retém
Para a moça que beijo componho versos
Muita coisa vai mudar, a partir d'aquém  

 Os ritos e mitos marcham ao porvir
Muitas ganhos serão perdidos
P'ra um minuto de lágrima um dia a sorrir
Chegados estarão distantes, mas sempre amigos.

 Mas de ti não abro mão meu amor
Testemunharemos juntos ocasos é auroras
A glória é o falecimento das flores
  O barulho da chuva caindo lá fora.



(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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