Para os longos dias, (pausadas saudades)
quê ainda haverão de submergir!
Momentos dedicados dessa realidade,
a caixa do tempo vai se abrir...
Hoje, desfruto direito ao gosto,
ao tato, dedica-se as mãos...
Posso ter expressões no meu rosto,
qual ser, presença ou solidão!
Tudo, eu posso fazer,
ouvir e não escutar...
Lembrar ou esquecer,
amar ou odiar!
Mas, daqui a pouco,
não haverá mais volta.
futuro traz alegria ou fere o rosto,
independente, de tudo se comporta!
"Futuro", do hoje será a lembrança,
e quem segue sem ter nada?
Teu presente, tua esperança!
O hoje não pode ser apagado...
O livro das memórias futuras
cada verso vivido se desintegra!
Eternizada essa épica aventura,
"Verdades!" (de outroras) a justiça
te entregas!
In memorian, ao futuro,
pode ser recondicionado agora!
Vãos serão os votos e as juras,
sem viver, nada vigora!
"Não escreva!" (nada)
em paginas que se desbotam...
Toda escrita, pode ser apagada!
Menos aqueles que as anotam...
Viva agora, para o que há de vir,
memórias dignas de ser recordadas!
"Chegamos todos ate aqui!"
Vidas para serem relembradas...
Sirvam de sonhos os dias vindouros,
e quanto a historia inalterada...
Sempre haverá brilho se polir o teu ouro,
a frente paginas em branco, exibem nova estrada!
O passado, escreveu...
Para ser lido agora!
O futuro respondeu...
Ainda há tempo e muitas horas!
In memoriam Ao passado...
Autor:
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
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