Saiu a caça,
do frio que aquece...
A ele se abraça,
presa quê a merece...
Um corpo foge,
mas olhar se entrega...
Felina sabe bem quê pode!
E seu encontrado não nega...
Não a ouviu sorrateira,
quando esta invadia...
Vitima, sonhos em clareira,
sondava nas matas e pressentia...
O calor da carne,
desejar sobre este homem...
Fome é instinto que invade,
se não encontrar, a ti mesmo consomes!
Aguçada de malícia sensorial,
anda calada, o silencio lhe é alvoroço...
Águia de solos noturnos, vai até o final,
pobre sou eu, não este moço...
Que foi mordido!
De surpresa...
Pensa assim o escondido,
quando só tinha a incerteza...
Quê ela o sondava,
pequeno lobo, luar procura na terra...
Ele se indagava,
assim se cala, o medo (é entrega)...
Quando enxergas a fera,
(fêmea) voraz...
É ficar frente a frente com uma pantera...
Não se nota o que tal pensa,
desejo irracional, de razão contumaz...
Felina, quando quer "Caça!"
É mulher sem medo...
Quando sobre ti se alçares,
não fujas de teus desejos...
Pois estes sempre te acompanham,
se, a predadora sentir fome...
Brinca, provoca e assanha,
para estimular inútil fuga,
já capturou seu bicho homem!!!
Felina procura...
Autor:
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
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