Poesia Infantil (série Fazendinha) 13-20
"Cadê o Ano Novo?"
Belinha há dois anos
aprendeu a falar
(E de lá para cá)
Fala sem parar.
Às vezes quando estou longe
Dela
(Parece que ainda a ouço)
...Mesmo em silêncio
teus dois olhinhos perguntam!
Precisam ver que graça.
Se eu explico direitinho
ela vem e me abraça
com muito carinho.
Ontem ela ouviu falar,
que a meia noite iria chegar
O Ano Novo
Ela bem que tentou esperar
mas não conseguiu...
Dormiu na metade do caminho
E amanheceu cheia de segredos...
Que saltavam pelos seus olhinhos!
Olhando pra todos os lados
Para cima e para baixo,
sem parar!
...Aonde está???
(O Ano Novo)
Que eu não consigo encontrar?
Belinha fala
Mesmo sem palavras.
...Me enganou de novo!
[Frustrada]
Ela suspira e desapontada
[Desabafa]
"Amanheceu tudo igual novamente!"
Não pense você
que as perguntas que Belinha faz
são fáceis de responder.
-Cadê o Ano Novo!?!
Ele nasceu na noite passada
lá... em cima!
No céu quase na madrugada.
E por lá ele iria ficar...
Se não fosse pelo ano passado!
Que se dizia cansado e foi embora.
-Belinha! ...por alguns instantes
o mundo todo ficou sozinho!
Até que de repente
(o céu se abriu)
antes de chegar na aurora
e o Ano Novo então surgiu!
Como uma ave protegendo o seu ninho.
-Agora temos ele, mas não podemos vê-lo!
Pra se dividir pra todo mundo
precisou se mudar para dentro do tempo!
Por isso sempre que amanhecer/ou/escurecer
que sentirmos no rosto, o toque suave do vento
É ele! (Dizendo-nos) Estamos juntos!
Belinha (Por oras) está convencida...
Até que; Uma brisa suave derrubou a flor
Até que; Uma brisa suave derrubou a flor
que estava em seus cabelos!
Ela então se sentiu muito feliz e imensamente querida.
Ela então se sentiu muito feliz e imensamente querida.
"-Tio eu consegui vê-lo!!!"
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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