Arbor de Infância
Brinca a criança descalça,
com sonhos de rua...
Desprovida... Incauta,
e na esperança flutua.
Trovador às escondidas
Afã estigma! Poeta no caos
um arbor ao relento da vida.
Quem visse mo-diria; Surreal!
Gandola esfarrapada
u'estampado olhar, pro alto.
E as cordas todas sem rima
soldado da paz, sem arma ou espada.
― Toque-me! Pedia o Basalto,
e a sólida plateia, será tua sina.
― "Tens medo? Pequeno de rua!"
(Quando sentia espanto,
sentia-te mais perto.)
― Agora sinto-me como se fosse grande!
...(Mesmo assim franzino)
A arte dele sobreviveu.
No caos das ruas,
e só, o nobre menino
ainda não cresceu!
L.L.S
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