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domingo, 15 de janeiro de 2017

Poema (Sintagma Cor)

Sintagma cor

Poeta...O que fazes
Em meio/ás/pressas?
  "Foges então!?!" Contumaz
e obstinado entre as brechas.

Recusa-te ao encurvado
desdobrar da turba.
E vislumbra em espanto
os milhares pingos da chuva
que escorrem pelo corpo molhado.

Interpelações banais
a favor da libide acorrentada
melhor que sejas ela! Ou nada mais...
Convém tais interjeições. 
 
Vida é apenas Vida! Ou não mais.
Só o silêncio não mô basta.
 Expresse-me uma porção de dor!

Diga me algo poeta? "Ou se cale,
Sintetiza o impossível prolixo,
do mínimo de uma natureza farta."

A gleba rígida ao torrão, ressequido.
Pátria dos feudos enfadados 
Por liberdade tal, nunca me calo

Insistente síntese, borda o pendão
 do cordel, já quase desfalecido.
Ah! Meu poeta! Oiço tua lida canção...
-Dolente! Cor de Céu quase sem brilho.


(Lourisvaldo Lopes da Silva) 
L.L.S

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