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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Minha rosa "Amar'ela!"


Eu não plantei flores,
(mas, dediquei amanhos a essa terra)
Sem conhecer quais seriam as tuas cores,
eu fiquei a tua espera.

Fui amigo cego,
deste humilde solo,
de riqueza calada,
e de uma fortuna sem dolo,
algo que não atrai o ego,
"são as mãos calejadas"
(dizem), que são para os tolos.

Qual o verdadeiro entendido,
"que não é um fiel herdeiro"
basta a este,
 que o seu tesouro esteja apenas consigo.

"Todos olharam, para o verde dos campos,
esperando por sua preferida cor."
Eu me fiz pelos eirados, dos cantos,
nada mais que um punhadinho de pó é amor.

Até quê...
O sol doou de sua seiva,
e a sua linfa amarela,
a amamentou.

Cores fortes,
Sem diversidades,
em suas tonalidades...

Apenas verdade,
és minha,
a tua cor,
o teu calor
e o teu amor...

Minha rosa "Amar'ela!"

 
 
(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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