Umbrosos ,
os sentimentos
se escondem.
E na distante luz do dia,
pequenos vultos,
de lembranças ferem-me!
Por este caminho,
o esvanecer,
passa pelo ocaso,
é na calada noite
chegar-ti-á sozinho.
Perdeu-se entre silhuetas,
a proximidade deste meu amor.
Viste ela passar, quando dia?
"Tinha brilho nos olhos,
de tristeza!"
E estava sozinha...
"Ah, densa vontade,
que não me convence",
se este céu se firmasse
aos meu pés...
-Caminharia sobre ele!
Mas o ar engoliu as tuas pegadas...
E a saudade as redesenharam,
dentro de mim.
Vistes a minha estrela a vagar?
Por este universo estrelado,
vago triste...
Não há rastros teu sobre o mar!
Aonde vais minha lembrança?
Se não há pegadas neste céu,
destes pés afugentados!
Se minhas mãos alcançassem-te
que fosse, os teus cabelos...
Tocaria-os mais uma vez,
é estes se lançariam sobre o meus rosto.
E o teu perfume, me guiaria pelo teu corpo.
Ah...
"Minha amada tem desejo,
-por carinho!"
Desvelada-é por atenção.
Se eu fugir dessas sombras a encontrarei,
a luz beija-te em teu rosto,
mas nega-me a sua face,
é me provoca as sombras.
Não se misture,
ao vinho forte é escuro,
da noite,
solitária bebida que mais aviva,
do que cura,
as nossas feridas.
-Ele é fermentado,
(o vinho da solidão)
é como o sol que te abraça pelo meio.
"Sentirás tanta falta de mim",
é, eu estarei envolto
nesse desejo ébrio de ti.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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