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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Intercalados.



Umbrosos ,
os sentimentos
se escondem.
E na distante luz do dia,
pequenos vultos,
de lembranças ferem-me! 

Por este caminho,
o esvanecer, 
passa pelo ocaso,
é na calada noite
chegar-ti-á sozinho. 

Perdeu-se entre silhuetas,
a proximidade deste meu amor.

Viste ela passar, quando dia?
"Tinha brilho nos olhos,
de tristeza!"
E estava sozinha...

"Ah, densa vontade,
que não me convence",
se este céu se firmasse
aos meu pés...

-Caminharia sobre ele!

Mas o ar engoliu as tuas pegadas...
E a saudade as redesenharam,
dentro de mim.

Vistes a minha estrela a vagar?
Por este universo estrelado,
vago triste...
Não há rastros teu sobre o mar!

Aonde vais minha lembrança?
Se não há pegadas neste céu,
destes pés afugentados!

Se minhas mãos alcançassem-te
que fosse, os teus cabelos...
Tocaria-os  mais uma vez,
é estes se lançariam sobre o meus rosto. 

E o teu perfume, me guiaria pelo teu corpo.
Ah...

"Minha amada tem desejo,
-por carinho!"

Desvelada-é por atenção.

Se eu fugir dessas sombras a encontrarei,
a luz beija-te em teu rosto,
mas nega-me a sua face,
é me provoca as sombras.

Não se misture, 
ao vinho forte é escuro,
da noite, 
solitária bebida que mais aviva,
do que cura,
 as nossas feridas.

-Ele é fermentado,
(o vinho da solidão)
é como o sol que te abraça pelo meio.
"Sentirás tanta falta de mim",
é, eu estarei envolto
 nesse desejo ébrio de ti.



 (Lourisvaldo Lopes da Silva)

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