Me sou estranho (as vezes)
por não saber me explicar.
Das coisas que eu penso...?
...A estas basta o pensar!
Ser conhecido, não é o suficiente,
precisavas me ver diferente.
Mas sou estranho,
nunca será meu próximo mais conhecido,
-um amigo -e um estranho!
Um poeta foragido,
para dentro dos teus sonhos.
O adivinho sabe o que espera,
por isso recusa tanto,
apenas aceita aquilo que ele quer.
Adivinhar- é -mais fácil -que estranhar.
As formigas sabem do inverno,
e as aves conhecem o caminho,
Mas eu não sei o que vai ser de ti,
quando a encontrar.
As auroras precedem os dias,
a escuridão confirma no alto o universo,
inspirações precedem a poesia,
mas quanto a ti? ...Quais versos?
Toda matéria, brigou dentro do homem,
-qual desconhecida palavra,
não se transformou logo em um nome?
O quê escreverei eu,
em nossa página?
"Te amo!!!...
Como assim te amo?"
"Te desejo!!!...
Como assim te desejo?"
Quem sabe do momento?
A não ser apenas o vivido...
Podes conhecer todos os meus sentimentos,
mas ainda assim lhe serei
"Um desconhecido!"
"Um desconhecido!"
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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