O arrependimento acorda
diante da realidade vazia...
A saudade unicamente aprova
(eu era muito feliz é não sabia)
Porque não gritam os pássaros em vez de gorjear?
É os ventos? Se estes me tocassem feito punhos...
Antes de nascer, o dia deveria nos acordar
é as palavras independentes, rejeitassem ser rascunhos.
Talvez se a lua falasse mais que o brilho
eu teria notado maior beleza.
É no sol veria teu melhor sorriso
se tivesse vida racional em minha natureza.
Mas ela insistiu ao meu lado
como o vapor buscando a nuvem
O amor apenas imagina (mas não é alado)
É as dedicações que retornam vazias, se diluem
Ela se foi, como os raios do entardecer
se afastando em minha janela...
Antes não havia escurecer
agora escureceu, por saudades dela.
Que lindo é este mundo
quantas paisagens a me zombar...
Quem edificou entre nós este muro?
Agora olho em volta esperando ela voltar...
Porque estou preso nesse lugar tão lindo
mas estou sozinho...
É quando nasce o sol
me lembro de vê-la sorrindo...
As aves aprenderam a falar
ainda que um pouco tarde...
É eu só aprendi a amar
diante dessa saudade.
Se pudesse voltar no tempo
impediria essa semente de nascer.
Solidão não merece ser sentimento
a brotar aonde deveria existir você
Mas talvez um dia a tenha novamente
para lhe devolver, a felicidade...
Frutos de tuas sementes
nessa árvore encantada "Saudade"
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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