Tombastes ao chão, ao meio dia
Sozinha triste oculta a velha palhoça
O velo sem luz que ali se perdia
Perene adormeces; "E não há, volta!"
Na ternura morava a sua dor
Anjo meigo de destino roubado
"Sutura estas chagas! Amar é mesmo amor."
Em segredo sofre, o sonho quando errado
Na varanda, o sol da manha se divertia
Misturava-se o teu cheiro com às lavandas,
e teu vestido com as finas sombras das romãzeiras
Tão bela singela, tão fresca alegria
Como se fosses tu, do dia, a luz primeira!
Me recordo (em sonhos) Sinto saudade
Sinto medo (em sonho) eu roubo
Seu inda quente, ultimo beijo
No calor do sol, no meio daquela tarde
Escuro brilha o sol quando de ti me recordo
"Não sabia juro eu, por teu amor"
Q''inda novo, tão forte crescia
Levastes-de de mim ó Deus, a vida dessa flor
Em meus braços seu ultimo suspiro se despedia
Como se curva a arvore
Para ver a sombra passar
Deitei-me sobre ela,
como a alfombra, que os campos invadem
Em um outro dia voltaria a primavera
A cercar a antiga palhoça
apenas ela, aqui não volta...
O som de sua voz se escutar
Tem destinos que são mesmo sorte
Outros são penas, de lastimáveis dor
Conheci-a, como seu ultimo amor
Por volta do meio dia, pouco antes da sua morte
Ainda pude sentir seu ultimo carinho
Mãos frágeis despedindo de um único abraço
Ali mesmo a chorei,
como a ave triste em desolado ninho
Quando disseram-me, de teus poucos dias,
Amor prematuro me deixastes, sozinho!
Ao meu lado como desejava,
seu ultimo sonho ela sonhava,
e ao mesmo tempo de mim se despedia.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
e teu vestido com as finas sombras das romãzeiras
Tão bela singela, tão fresca alegria
Como se fosses tu, do dia, a luz primeira!
Me recordo (em sonhos) Sinto saudade
Sinto medo (em sonho) eu roubo
Seu inda quente, ultimo beijo
No calor do sol, no meio daquela tarde
Escuro brilha o sol quando de ti me recordo
"Não sabia juro eu, por teu amor"
Q''inda novo, tão forte crescia
Levastes-de de mim ó Deus, a vida dessa flor
Em meus braços seu ultimo suspiro se despedia
Como se curva a arvore
Para ver a sombra passar
Deitei-me sobre ela,
como a alfombra, que os campos invadem
Em um outro dia voltaria a primavera
A cercar a antiga palhoça
apenas ela, aqui não volta...
O som de sua voz se escutar
Tem destinos que são mesmo sorte
Outros são penas, de lastimáveis dor
Conheci-a, como seu ultimo amor
Por volta do meio dia, pouco antes da sua morte
Ainda pude sentir seu ultimo carinho
Mãos frágeis despedindo de um único abraço
Ali mesmo a chorei,
como a ave triste em desolado ninho
Quando disseram-me, de teus poucos dias,
Amor prematuro me deixastes, sozinho!
Ao meu lado como desejava,
seu ultimo sonho ela sonhava,
e ao mesmo tempo de mim se despedia.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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