O encontro
Da inércia devoluta fugia
"Boêmias despertando-me vida noturna"
Serestas vagam bondosamente, apenas eu, ouço;
(É noite) E desejamos q'não mas amanheça
Bailam ás escuras, mascaras e suas fantasias
Enquanto dormem os mundos
Caem as estrelas
E, é ali! "Para aquela direção que eu fujo"
Quando nas sombras uma voz
ardente caminha...
ardente caminha...
-Um convite sedutor, chega aos meus ouvidos;
..."Vamos jantar?" À luz da lua!!
E, quantas eternidades
duram apenas uma única noite!
Amor passageiro,
seguimos juntos o mesmo caminho
-Saudades-
Sonda as noites, enredos.
E tramas tecem-se no oculto
-De nossos desejos!
Da noite passada lamenta-se o corpo;
"Ao que resta de teu perfume
se desfaz como o teu vulto.
duram apenas uma única noite!
Amor passageiro,
seguimos juntos o mesmo caminho
-Saudades-
Sonda as noites, enredos.
E tramas tecem-se no oculto
-De nossos desejos!
Da noite passada lamenta-se o corpo;
"Ao que resta de teu perfume
se desfaz como o teu vulto.
As inocentes flores da noite
Se desprendem das roseiras e saem sozinhas...
Se desprendem das roseiras e saem sozinhas...
A meia luz o segredo q'se esconde, revela
Nessa noite fugiu para ser minha.
Diante d'um candelabro posto
Nessa noite fugiu para ser minha.
Diante d'um candelabro posto
sobre a mesa,
repousavam as estrelas,
Clareando a sombra nua,
q'saltava de teu corpo.
repousavam as estrelas,
Clareando a sombra nua,
q'saltava de teu corpo.
Nas cordas caladas de meu violão
Meus dedos se desinquietavam...
Acariciavam-te meus olhos,
como a uma nova inspiração.
Para a boemia insaciável cigana,
e seus úmidos lábios vermelhos.
Meu coração d'antes, nunca esteve tão repleto
Hoje a noite
ousa, "Em sedutores conselhos."
Eu sou o artista -ela é a musa"....
E o seu
corpo a minha inspiração
A poesia se inspira em belezas mudas
E o boêmio em noites de solidão.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Nenhum comentário:
Postar um comentário