(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Todos os excessos meus, me abandonaram
dentre todos estes exageros, pouco me sobrou
De repente frases belas se acabavam
Substrato pouco nítido, (agora sei quem sou)
Amor meu, por ti deixei de ser
abstrato, preciso ser compreendido
Não posso sonhar, posso viver
cansei de nada ter, muitas vezes dividido.
"De ter-me" (esquecido) por você
Me esqueça, inútil, neste agora
que conhecestes o meu pouco
Depois me peça para ir embora,
e me perderei neste mar, revolto
Cravo-lhe em profundas mãos
o que me sobras depois deste amor,
para lembrares a tua solidão,
A pouca mas, forte essência que encontrou
Me desfiz por não ser tanto amor,
depois de muito (tal pouco) me sobra
Brasa sem cinzas, eterno calor
que sustenta viva essa contínua obra
Amor quê fala e que anda,
de valor pouco notado
Ainda pouco, proclama
preciso ser acalentado
As mãos que tocam o corpo,
desperta (surreal) a sensação
Não! Você não esta louco...
As sobras deste amor,
pode tocar com as tuas mãos!
Substrato...
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
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