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sábado, 9 de janeiro de 2016

Meu hábitat natural...





Espanta fantasias...
Verdade insólita
Mãe e sogra da poesia
"Com tuas filhas vou partir Não têm mais volta!"

Terra quê se transforma em gente
Tranças lançadas do céu
Um verme insolente
Quer chegar até Rapunzel

Trilha de flores e rosas semeei 
 para as formosas  filhas dessa quimera
Contágio regressivo aqui comumente respirei
Para fugir a uma parte oculta dentro da primavera,
"Foi tanto (tanto) Tanto quê, eu amei"...

Quê me escondi de todos olhares
elegias dos meus sentidos...
Quilombo dos avatares,
Jamais seremos perseguidos!

Se eu fosse um louco,
me fingiria de sábio
daqueles que sabem tudo do pouco.
 
Não houve lugar para mim
nos contos de rodas...
Entre as filhas de Joaquim
-qual todos os pretendentes desaprova.

 Precisei de um lugar cercado de gente
mas isolado de presenças...
Na abastança das massas sobrevivi como indigente,
Absorver humanoides e sorver suas doenças
Das quais Nem Froid explica...
"Na onde vive espécime rara de tal vida?"

A minha ciência e essa:
-versos fracionados, que partem.

As escritas, deste meu harém conversam,
em um segredo ciumento estão as mais bonitas

Segredados jazerão todos os poetas
Eu já desejei partir (ao adentrar por esta cripta)

"Agora?...
 Ainda Não!"
Acabou-se minha pressa!
E esse aqui é meu pedaço de chão.


Meu habitat natural...


Lourisvaldo Lopes da Silva

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