Quem se ausentou de mim?
Para castigada sabedoria
Deveria existir ?Sim?
#Um #fim#
Por trás desta lapide jaz uma #poesia#
Quantas vezes fostes despercebida
A perfeita maquina das inspirações
Versos louvando breve vida
Quê saudade destas canções
Canções desentoadas
como as tentativas de cada um
Agora jaz minh'alma enlutada
Igual a ti, não há mais, em lugar algum...
Se pudesse pediria-te perdão...
Mesmo que nunca tenha errado
Em-ti faria nascer um novo coração
Mas (não posso)
Tê-lo aqui do meu lado
Mas não posso
Sofrer calado
Preciso contar
Preciso lembrar
Preciso amar
Preciso chorar
Preciso ser consolado
Tragam-me aqui poetas, até esta cripta
Para consolarem tamanha tristeza
Porque neste mortal as palavras não gritam
E este silencio mórbido ceifa a ausente beleza
Das lembranças quê se recusaram ao adeus
O meu abraço, meu carinho desta presença
Foi-se pra longe mui longe, Descobrir-se ao lado de Deus
Mau-dita tristeza dedica aos vivos a lacuna dessa inexistência
Sem que se permita sem atender há exigências
Ficaremos sozinho não há como impedir
#(sozinhos de ti)#
E ceifeira saudade, me lacera o coração
"Não há mais como fugir"Não-há-mais-como-fugir-
Versos em luto, a sofrer recordações!
"Solutos e a sós com nossas indagações"
Nos somos a poesia viva
a qual o Grand-Poeta
Jamais finaliza
...continua...
Na lapide há orquestra
melancólica para o fim (apenas) desta vida...
E aqui fora
#Sempre será lembrado#
Para a alma que chora
Jamais terás passado
#Sempre será lembrado#
#Lapide#
Autor:
Lourisvaldo Lopes da Silva
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário