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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Solidão...



Eu não sinto, (nada)...
O que fiz!! Eu mesmo, desfiz,
e a sede, dessa estrada...
E a minha força motriz...

Para me recordar,
os dias passados...
Ondas deste mar,
tenho eu contado.

Não se acaba!
Não queima,
e nem se apaga,
solidão e tira-teima...


E sou eu, quem leva a carga,
 quem se entristece...
E, essa lança (atravessa a alma)
E o meu coração adoece...


Por que estou(sozinho)
Ela se foi...
Levou seus carinhos,
(e a solidão, e eu somos sós),
não existem, dois entre nós!


Porque deixaste aqui?
A saudade em teu lugar?
Da solidão não consigo fugir,
e da nossa paixão, vivo a lembrar!


Te ver sorrindo,
chegando,
saindo,
entrando!


A sua voz,
o teu ouvir,
apenas nós,
a tinha bem aqui!


Juntos, (ela presente),
eu, estava perto...
Mas (ausente),
e este julgo,
(desigual) era incerto!


Na onde me imaginava eu?
A sonhar pelas entranhas deste céu?
Se o amor (já era meu)
Por me sentir juiz (aguardo no banco dos réus)



Agora solidão,
se alegra, a falta dela...
Agora meu coração,
sem cores, sem aquarelas!


"A solidão não esta aqui por mim",
(e sim, por tua causa)...
Eu herdei, o que sempre duvidavas o (fim),
ela e  imagem sua,
e descubro que não tenho asas...

E, vejo apenas (desencantos na lua),
a ocupar, o lugar que era dela,
(solidão e encantada, vaga a procurar noticias tua)
e o vazio que existe em mim,
 era o espaço preenchido por ela.



Solidão....


Autor:


lorisvaldolopes.blogspot.com.br

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