Eu não sinto, (nada)...
O que fiz!! Eu mesmo, desfiz,
e a sede, dessa estrada...
E a minha força motriz...
Para me recordar,
os dias passados...
Ondas deste mar,
tenho eu contado.
Não se acaba!
Não queima,
e nem se apaga,
solidão e tira-teima...
E sou eu, quem leva a carga,
quem se entristece...
E, essa lança (atravessa a alma)
E o meu coração adoece...
Por que estou(sozinho)
Ela se foi...
Levou seus carinhos,
(e a solidão, e eu somos sós),
não existem, dois entre nós!
Porque deixaste aqui?
A saudade em teu lugar?
Da solidão não consigo fugir,
e da nossa paixão, vivo a lembrar!
Te ver sorrindo,
chegando,
saindo,
entrando!
A sua voz,
o teu ouvir,
apenas nós,
a tinha bem aqui!
Juntos, (ela presente),
eu, estava perto...
Mas (ausente),
e este julgo,
(desigual) era incerto!
Na onde me imaginava eu?
A sonhar pelas entranhas deste céu?
Se o amor (já era meu)
Por me sentir juiz (aguardo no banco dos réus)
Agora solidão,
se alegra, a falta dela...
Agora meu coração,
sem cores, sem aquarelas!
"A solidão não esta aqui por mim",
(e sim, por tua causa)...
Eu herdei, o que sempre duvidavas o (fim),
ela e imagem sua,
e descubro que não tenho asas...
E, vejo apenas (desencantos na lua),
a ocupar, o lugar que era dela,
(solidão e encantada, vaga a procurar noticias tua)
e o vazio que existe em mim,
era o espaço preenchido por ela.
Solidão....
Autor:
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
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