Quem e que parte ao domínio total?
Há tanto assim quê de ti sobejas
Para quais percas, existe dor fatal?
Ocultas em silêncio, a está entrega...
Perdido foi, o imposto
para grandes lacunas, maiores ecos!
Ela não veio beijar o teu rosto,
deste teu gosto, de tudo querer
Cujo teu pequeno brilho, zomba o inverso
quantas vezes, (vivente ainda) foste dado por morto?
Se perdes partes de ti, qualquer achado é afronta
Entre os perdidos, se oculta as loucuras
a que é tua, a ti apenas aponta
A confusão desta alheidade
Fomenta, a tua procura!
A mulher quê ti ama se chama saudade
A meretriz quê ti consola, se chama perdida
O quê tanto te faz falta
Chama-te de vida
Que lhe advenha mais saudade...
De sua amada que foi perdida...
de tua banida tenha a alma assaltada!
Prenda-lhe a este não teu
E guarda-o
Talvez inda em vida não lho esqueceu
e alcance teu favor
Um valor perdido
Um bom achado
Parece escondido
O não encontrado
Entre os achados é perdidos muito mais de mim encontrei!
O que desfiz por desamor, fingi não ver!
Não voltei....Para buscar você!
Pequeno pedaço de um todo meu
maior parte, não reclamada!
Um foi o que encontrou ( Outro foi o que esqueceu)
Se não estiver embainhada não confie no fio desta espada...
Ao encontrado bem traído
não foi, ser, a todos anunciados
Emudece retraído
o pior perdido, jaz em seu calado!
Fui reconhecido entre barganhas
me perdendo de vista!
Protege bem ao longe suas entranhas
nestas percas,recusas a regurgita...
Sapiência de minha parte perdida
Elo guardado do ser indolente
o que me falta entre chagas é feridas
Vazio mórbido curador,
das percas ausentes!
Autor:
Lourisvaldo Lopes da Silva
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