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domingo, 13 de novembro de 2016

Poesia Infantil (série Fazendinha)
7-20

Contos e Trovinhas

Menino tem pouca rima,
Mas já sabe trovar.
-Menina se aproxima
Pra me ouvir rimar;

Eu tenho um espantalho
Que protege a minha roça
Seus braços são de galhos
E suas pernas são tortas

...Um dia ele foi num casamento
Uns logo cochicharam; (É um ogro)"
E pra moça que recebia o juramento
Disseram; "É o teu sogro!" 

O casamento não aconteceu
Não teve tempo.
"A noiva desapareceu!"

Colcha de retalhos
Cobre a minha cama
Menina quebra o meu galho?
Dizendo que me ama!

Plantei uma sementinha
Mas no meio do mato ela se perdeu...
Parece uma mentirinha
-Que virou boato logo que nasceu.

À filha do curupira
Mudou-se pra cidade
Foi morar com o lenhador
O curupira morre de saudades.
"E, ele de amor!"

Papai passa pela porta
Mamãe olha da janela
Ele "lembra e volta"
Que deve o beijo dela

Todos os dias
foram assim.
Até que um dia...

Fui com ele até a porteira
Perguntei (Papai conta pra mim)
-Vocês ainda são namorados?
-Filho sua mãe é uma roseira
que eu tenho cultivado.

Quando ela é bem cuidada
Oferece muito carinho
Se for esquecida fica magoada
E aparece os espinhos.

Minha irmã  (Ritinha)
Por um rapaz se encantou
Mas quando o viu de dia
O encantamento se quebrou

Cavalinho Upa Upa
Jura que joga no chão
E, que, só não derruba
Quem for um bom peão

Carroça cheia de milho
Homem do campo trabalhador
Têm muita fartura na roça
Em sua casa tem muitos filhos
E nenhum deles sente falta de amor.

Fazenda de gente grande
Com cara de criancinha
É sonho que a gente esconde
Quando brinca de fazendinha.






(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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