Quando o fogo passa,
o frio não vem sozinho...
Quando se perde em fumaça,
as brasas se apagam, e o que sobra não e carinho!
Em uma noite de inverno...
Envoltos entre abraços,aquecidos por juras de amor!
O clima propício para momentos eternos...
Dois corpos desnudos,alcançados pelas chamas, se fundiam em amor!
A se embriagar, (dois corpos transbordam em seu carinhos)...
Taça cobiçada,a pele ouriçada desta mulher!
Nós embebecemos em desejos, nosso próprio vinho...
Nós sobrepúnhamos em desordens,feito lenha a buscar a chama que se quer!
Essa sombra tremida, ampliada sobre a parede...
Dessa taça suada sobre a mesa!
O calor deste nosso amor, mais e mais aumenta a nossa sede...
Sobre nossa cama,nossa própria chama, dissipando incertezas!
Noite adentra,sonolento frio...
Nós escondemos, juntinhos abraçados!
A lareira, não se alimenta sozinha, e cede sem desafios...
Amanhece enfim, e junto a mim,apenas cinzas tenho encontrado!
Meu amor foi como a chama que passou...
Me resto, frio e desolado!
As promessas vieram!Chegaram!Viveram!
Passaram! Se foram!Não mais voltaram!
Cinzas do passado!
Hoje noites cinzas, saudades frias...
Contando lembranças em dias quentes!
Recordações findas,taças vazias...
Estas cinzas, tem o sabor da gente!
O Gosto das Cinzas...
Autor:
lorisvaldolopes.blogspot.com.br
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