Pão de queijo amarelinho
Feito com ovos de galinha caipira
E o café recém coado
E como um bom vinho
Que ao sertanejo inspira
Puxem o banco
e sentem em volta do fogão de lenha.
Um legitimo conto
Dispensa a curiosa resenha.
Cigarro de palha aceso
Baforadas de fumaças ao derredor
O Tião é um bom sujeito
Contador de histórias "O melhor!"
A PRINCESA DO CAMPO
Cabelos negros
cobriam todo o seu rosto
e um longo vestido vermelho
escondia de nós o seu corpo.
Aparecia de repente
E de repente sumia
Tinha muitos valentes
Naquela época
...Mas diante dela
todos tremiam.
A cada nova aparição
se tornava mais bela.
Ela causava espanto
E todos tinham medo
"A princesa do campo...
(diziam os boatos)
Sabe de todos os nossos segredos,
ela é a filha do Pai do Mato."
Cá entre nós (ouça)
Tinha de ser mesmo eu
Pra desvendar a tal moça
Foi do céu que ela desceu,
(Aquele no alto da serra
Onde as nuvens repousam)
Seus pais
eram os donos daquelas terras
Eu a segui
E descobri quem era...!?!
Prosa de entardecer
Num pode ser interrompida
—Tião vai ou não nos dizer!?!
Tião nos enrola
missa muito cumprida
Com certeza
ele tem um coelho na cartola
Ele aponta para ela
Hãm!?! –Dona Margarida!
Todos ficam surpresos
Diante da presença dela
Cabelos soltos
Pouco se via ela assim
Vestido vermelho
cobrindo todo o corpo.
Ah! Esse Tião e essa Dona Margarida
Eles combinaram juntos
Encerrarem o conto
assim...
E agora ainda duvidam de mim?
Fim.
L.L.S
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