Não me canso...
Porque finges? Tristezas súbitas
na ternura bondosa
de teus risos apagado!?!
O que tens em teu olhar sagaz?
Entre as feras temidas se oculta,
aconchegada na relva sombria
de seus instintos sorrateiros.
Maior ousadia
tens essa que vejo;
"Quê a guardiã das quimeras
por onde passam, sábios,
poetas e loucos."
Chegaste ao fim
e perdestes a graça
dizes-me nessa hora.
A solidão sob o teu querer convence,
e repetidas vezes consegues me enganar. Incrível!...
Como sabes fazer da realidade um jogo,
que sempre ganha com seus
infinitos segredos.
Não me canso
de perder-te por alguns minutos
que aprendestes torna-los em anos.
Reinventaste a saudade,
nem me parece q'inda há pouco
estávamos juntos.
L.L.S
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