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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

(POEMA) Na volta calma dos pensamentos...



A vontade que nunca chega também não passa.
Conquistas não se convencem 
e tudo daí pra frente, se torna pouco...

Quem sabe se conquistou a alma daquele que abraça?
Entre o que ainda pensa e o que jura já saber,
eu prefiro ser o do meio, fingindo-me de louco. 

Ah minha amada Ana!
Só depois de viveres comigo todos os dias de nossas vidas
Saberei que me amas!  E, se não chegarmos lá?
Oh! minha ex-amada Ana, 
tu serás a minha mais antiga amiga, peço-te, não vá me faltar!

Meus filhos despedaçaram o meu orgulho,
cada qual pegou um pedaço meu, 
dizendo-me eles "Não serem eu!... 

Eles cresceram rápido e hoje são adultos
ao vê-los me toma o assombro
Eles se parecem muito comigo
(e sinto muito mais orgulho que antes)"

 Tem poemas que quando lidos,
juramos em déjà-vus
tê-los já vividos.
  
Essa sensação de fuga sempre me faz voltar. 
E na volta calma dos pensamentos,
reencontro tudo o que eu havia perdido
o gozo de saber que já eras meu, vem do mesmo prazer de ganhar.


L.L.S

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