Não me peças segredo, Ó silêncio!
Nem desassossegos me imponhas
Enfadas minh'alma e proíbe-me o alento
Mas me embriagas dessa peçonha
O Medo não conhece esse caminho
Se rompes as grades deixe me ir!
Não sangra a rosa em seu próprio espinho
Mas morre a ave do céu, impedida de subir
Coloque-te em minhas mãos
E tente retê-las o tremor
Das ânsias acorrentadas a lição
Pesos da vida deste insuportável ardor
Em silêncio escrevo,
Ma sem intentos de ousadia
Apenas um poema de exagero
Que sem palavras, morreria.
L.L.S
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