1° ENSAIO
—A nada lamento estar aqui!
(tive medo) E quem nunca o teve?
Diante da mente mais insana,
toda inspiração se deteve
intrépida e profana!
—Porque os vossos olhares silenciam o bardo?
Tendo a impressão de serem sombras,
eu percorri a penumbra, envolvido
e encantado pelo intrigante paraíso
(ocultado por elas)
Uma a uma chegaram as noites,
e foram sendo conquistadas
todas elas se rendem,
e são admiradas.
2° ENSAIO
Um cinzel talhando purpuras,
se ouvia!
(é o que faço por elas)
E sorvendo luzes suspiravam,
"e seus ofegos me afligiram como açoites
despertando em minha inspiração
um maior ardor por suas almas"
—Tive receio de não vê-las admiradas!
Minha capella ecoou livre
Como badaladas vindas d'uma longínqua torre
Juravam todos (este ser) é uma catedral vazia!
"Mas o mote d'um poeta é sua poesia
e sua distinta musa."
—Está mesmo pronto?
(admoesta-me o menestrel)
Apontando-me a profundidade da lua.
—Sim eu estou pronto!
Então continua...
3° ENSAIO (Musa Gótica)
Por uma pequena fresta,
um centelho de luz se esforçava
para não ser puxado de volta para fora.
Lutei comigo mesmo prometendo-me;
—Essa noite eu serei um grande poeta!
Mas o brilho de seus olhares me assustavam,
vinham deles a ansiedade das auroras
que precedem as novas poesias.
Algumas das musas presentes,
começaram a cochichar entre si
(estavam ficando impacientes)...
—Dentre vós, está a inspiradora
que trará vida a esse poema!
que trará vida a esse poema!
[...]
4° ENSAIO (A musa eleita)
L.L.S
Saudações ao Principado Gótico.
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