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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017



1° ENSAIO

—A nada lamento estar aqui!

(tive medo) E quem nunca o teve?
Diante da mente mais insana,
toda inspiração se deteve
intrépida e profana!

—Porque os vossos olhares silenciam o bardo?

Tendo a impressão de serem sombras,
eu percorri a penumbra, envolvido
e encantado pelo intrigante paraíso
(ocultado por elas)

Uma a uma chegaram as noites,
e foram sendo conquistadas
todas elas se rendem,
e são admiradas.

2° ENSAIO

Um cinzel talhando purpuras,
se ouvia!
(é o que faço por elas)

E sorvendo luzes suspiravam,
"e seus ofegos me afligiram como açoites
despertando em minha inspiração
um maior ardor por suas almas"

—Tive receio de não vê-las admiradas!

Minha capella ecoou livre
Como badaladas vindas d'uma longínqua torre
Juravam todos (este ser) é uma catedral vazia!

"Mas o mote d'um poeta é sua poesia
e sua distinta musa."

—Está mesmo pronto? 
(admoesta-me o menestrel)
Apontando-me a profundidade da lua.
—Sim eu estou pronto!

Então continua...

3° ENSAIO (Musa Gótica)

Por uma pequena fresta,
um centelho de luz se esforçava
para não ser puxado de volta para fora.

Lutei comigo mesmo prometendo-me; 
—Essa noite eu serei um grande poeta!

Mas o brilho de seus olhares me assustavam,
vinham deles a ansiedade das auroras
que precedem as novas poesias.

Algumas das musas presentes,
começaram a cochichar entre si
(estavam ficando impacientes)...

—Dentre vós, está a inspiradora
que trará vida a esse poema!

[...]

4° ENSAIO (A musa eleita)


L.L.S
Saudações ao Principado Gótico.

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