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sexta-feira, 7 de abril de 2017

(Poema) Quem jurava tê-la presa...


Como se fosse ontem, ainda és
O cintilante olhar, nas antigas trilhas
Quando sentiam-se livres, teus pés
Hoje vejo-te enlaçada suspirando, 
Versas poemas e sussurra cantigas
Criando mundos, possui-los imaginando 

E ao teu próprio corpo afaga
Nos limites de cada renda colorida 
Um sonho em relevo. A ele reclamas
Perseguindo aflige teu rosto, uma lágrima
Beija-te a saudade de toda uma vida
Beijo-te eu! Ah meu amor! Por onde andas?

Treinastes uma Fênix, para teu verso levar 
Como não ouvi-la na cortina densa?
Luzes que rasgam as trevas, d'teus olhos saltam
Tão livre de alma, me prendestes a imaginar
Não existem abismos que possam retê-la, intensa
Quem jurava tê-la presa, em solidões se apagam


Não desejo-a retida, nem mesmo tal conseguiria
Quero encontra-la, sempre que buscar por vida
Livro sem fim! O quê mais posso querer de ti?
Que se sinta no céu, eternamente livre, minha bela poesia.



L.L.S

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