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quarta-feira, 26 de abril de 2017

(Poema) Meu fado é livre



Meu amigo poeta, é um riso a toa
escapado sem ver.
Um ébrio de alma
em plena luz, de grandes dias.

Ele constrói caminhos,
paralelos a horizontes
q'só ele enxerga...

 Meu amigo poeta, é um sábio louco!...
 Ou um louco sábio...?
 Ainda não sei defini-lo.

Primeiro, ele descobre grandezas
(é) dos mínimos detalhes
que ele se enriquece!   

Depois ele abre mão de tudo
"Para se sentir mais livre 
e viajar na graça das utopias, 
d'este nosso mundo."

Meu amigo poeta,
n'um banco de praça, senta
bem de frente com a vida,
que ele mesmo reinventa.

Sem vaidades, 
é dono de um humor sem malícia,
e de um amor de muitas saudades...

Meu amigo, Poetas Sofrem
(mas pro bem da gente)
Eles nunca morrem
daquilo que sentem...

Descrevem passo-a-passo
o que interpretaram da dor.
Poeta! Meu amigo 
é o que sou...

Um ser nascido dum brilho
totalmente abstrato,
que nunca mais se apagou...




L.L.S

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