Meu amigo poeta, é um riso a toa
escapado sem ver.
Um ébrio de alma
em plena luz, de grandes dias.
Ele constrói caminhos,
paralelos a horizontes
q'só ele enxerga...
Meu amigo poeta, é um sábio louco!...
Ou um louco sábio...?
Ainda não sei defini-lo.
Primeiro, ele descobre grandezas
(é) dos mínimos detalhes
que ele se enriquece!
Depois ele abre mão de tudo
"Para se sentir mais livre
e viajar na graça das utopias,
d'este nosso mundo."
Meu amigo poeta,
n'um banco de praça, senta
bem de frente com a vida,
que ele mesmo reinventa.
Sem vaidades,
é dono de um humor sem malícia,
e de um amor de muitas saudades...
Meu amigo, Poetas Sofrem
(mas pro bem da gente)
Eles nunca morrem
daquilo que sentem...
Descrevem passo-a-passo
o que interpretaram da dor.
Poeta! Meu amigo
é o que sou...
Um ser nascido dum brilho
totalmente abstrato,
que nunca mais se apagou...
L.L.S
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