Fere os pés, inexistente
a falta das pedras ousadas
...Das vozes carentes
Para os bons motivos na madrugada...
Falta quê a falta faz
Pensamentos sem motivos
Sem razões o que é mesmo paz?
Recordações de consolo neste abrigo...
-De quando a chuva molhava o corpo
-O sol clareava com alegria
-As vinhas anunciavam o mosto
-É o vinho distribuía euforia
-A flora trazia motivos
-A terra convidava
-Os campos ofereciam trigo
-É o amor se conquistava.
Mas veio vã de inativa terras da ociosidade...
Como a poesia interpreta os pormenores significantes
...Vã relembra a injustiça quê impõe saudade
E some no vazio como a lenda dos gigantes...
Um momento intensamente sem nada
Surge quando se antecipa o fim
Não existe contos não existe fadas
Nem os sonhos chegam até aqui!
O vazio é grande saudoso
pai de algumas reflexões!
Recordares suntuosos
que preenchem as inações...
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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