Na mansão dos carvalhos
as flores tinham vida duradoura!
Longanimidade benigna trazida pelos orvalhos,
é os sonhos eram cultivados em lavouras...
Ouve-se memória
memórias que merecem ser lembradas!
Para as lendas a sua glória
é diante do viajante a sua estrada...
Se despedir não é partir,
partir é, não mais voltar!
Quem sabia
das duas crianças?
Legendar da poesia
de nome esperança!
O amor sabe quando ama
é tem idade tenramente eterna...
É a alma em sua chama
é as lendas em suas guerras!
O menino partiu
a menina ficou...
Nunca mais dele se ouviu,
mas ela o esperou...
É vieram repetidas as estações do ano
é a natureza redesenhava o mundo a sua volta!
Os carvalhos seculares estavam se cansando
é na casa grande rangiam tristes as portas...
Os ventos uivavam o imitar dos lobos
é a seca extraia os orvalhos de tudo!
Num dia ouviram-se "Fogo!" Fogo!"
Todos sobrevivem para se encontrarem com o mundo!
O planeta terra ainda é o maior divisor que existe!
Deve se ter fé para recomeçar, ainda que seja a realidade muito triste!
A menina cresceu muito
como o tempo que a afastara de seu menino!
Naquela região tomada pelo verdes dos juncos
a historia deste amor, foi mudada de destino...
Agora passavam-se entre vizinhos
o legado dos contos de pais a filhos!
Cada nova ave adorna ao seu jeito o seu ninho
cada trovador detém com destreza seu próprio estribilho!
A lenda agora tem estandarte próprio
melancólico bordão!
Maior interesse causa o ilógico
assim pairavam as sombras de uma futura lenda
sobre o abandonado casarão!
Meia centena de janeiros se passaram
o menino crescido ainda apaixonado voltou!
Os antigos sem mais noticias da menina o abraçaram
creditando que ela havia morrido,
sobre as cinzas o menino homem chorou!
Foi aos fundos encontra-se com o velho carvalho já cansado
para chorar diante do coração gravado!
Esse já coberto pelas cascas ressequidas como se houvesse se escondido,
em lágrimas o refez
é dessa vez
Acrescentou ...PROMETIDOS...
É se foi jurando solidão eterna
não mais amar!
Perdera sua primavera
não encontrou-se mais em nenhum lugar!
Decidido ir pra muito longe
aonde não existia carvalhos!
Aonde o sol se esconde
iria chorar todas as manhas com os orvalhos!
Agora vigora uma lenda de um casal
aprisionado no antigo Casarão dos Carvalhos...
Lenda é como a ciência que recusa o final
o jogo que não termina quando se guarda o baralho!
No retorno triste a terra que outrora se despediu
o jovem Senhor menino
carregava sua dor é desatino!
Até que ao longe uma jovem senhora sorriu!
Sorriso que seca lágrimas
amor que cura qualquer dor!
A historia esperava em branco com muitas páginas!
O menino é a menina se reencontrou!
A verdade viveu todos os dias permitidos
com alegria entre os dois!
Como se haviam prometido
assim viveram todos os anos depois...
Em volta do Casarão dos Carvalhos
eternizada foi a lenda de um abrigo...
Que dava vida ao orvalho...
que eram as lágrimas de um casal prometido...
Que choravam muito nas auroras de primaveras!
É nos meses de agosto,
usavam os uivos dos ventos, para resmungarem de desgosto!
É no Carvalho marcado, em noite de luas cheias viam-na a sua espera...
Dizem que a alma dele está perdida entre os restos da antiga casa
de cômodo em cômodo já viram marcas de pés sobre as cinzas!
Dizem que quando amanhece o dia ele cria asa
é tenta fugir, antes que chegue ao céu se lembra ela está me esperando ainda!
É todas as noites de verão
na véspera do incêndio...
Rangem sozinha as dobradiças de dentro do casarão!
Cada ano que passa mais se modifica a historia,
as de maiores glórias,
ultrapassam um milênio!
Porque a historia não é apenas contada
ela é encantada!
O contista inicia
ela inspira diversas interpretações!
Na realidade o menino é a menina viveram sua poesia...
É o suposto amor proibido
ganhou novas versões é diversas canções...
A principal "PROMETIDOS
DIZ A LENDA CASARÃO!"
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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