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quinta-feira, 16 de março de 2017

(Conto) "Moça!" ...E, a Poesia!?!



(Conto)
"Moça!" ...E, a Poesia!?!

Ela estava com o brilho dos versos no olhar
E acompanhada de um suspense inspirador
O mundo todo precisava parar, para ouvi-la...

Uma nuvem de simpatia, pairava sobre a sua cabeça,
E a suavidade das brisas, sem esforço algum
a faziam flutuar sobre a alfombra primaveril
que a cortejavam com seus aromas e cores diversas. 

(E, eu! Pensando que conhecia todos os efeitos e influência
que uma poesia, poderia exercer sobre a vida de um poeta) 

Estava surpreso e encantado diante dessa cena...
Nenhuma poesia poderia ser tão bela quanto essa!
"a que ela está trazendo por dentro."

Estava ansioso para ouvi-la, recitando seus inusitados versos.
Que por mérito (e não) por desconfianças, certamente
seriam tão belos quanto a essência que a envolvia.   

Ela simplesmente parou a vida a sua volta
Como se, o único sol que existisse fosse aquele
que estava nítido em seu sorriso.
Todo o ar que eu precisava para viver neste mundo
naquele momento, vinham de seus suspiros. 

Houve uma intensa movimentação de sonhos e fantasias
por todos os olhares atentos.
Todos queríamos ouvi-la! 
E o som da sua voz, seria o suficiente
para revigorar todos os nossos alentos.

Cada qual, dos que a aguardavam ansiosamente
compunham em suas próprias inspirações,
caminhos de interpretações que ela poderia, ter tomado
para compor tão belo poema.

Seria porventura, o amor?
Ou a paz? A felicidade!! Talvez, quem sabe...
(Ela descobriu estar apaixonada)

E que o seu grande amor, estava ali, em nosso meio?
Quem sabe? Seja eu! ...Pensei isso sim.
Não consegui resistir tamanha tentação,
ainda que desconhecida. Mesmo assim provocava
e com muita sensualidade  toda alma romântica
que se encontrava ali.

Ela estava muito feliz. E a felicidade persistente e demonstrada
"é contagiante." E foi se alastrando entre nós aquela euforia
tomou conta da pequena roda de poetas e amigos aonde nos encontrávamos.

Todos se sentiram feliz, e influenciados a poetizar em silêncio,
buscando traduzir, cada gesto e movimento que ela fazia.

No fim, ela acabou se afastando sem dizer nenhuma palavra.
E deixando um universo inteiro de inspirações para trás.
Preciso conhece-la melhor moça, para entende-la como poesia.

Fim.

Autor;
L.L.S
(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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