Tropel
O céu, claro se move, em azáfama
Urdiduras segredadas surpreendem.
Visões rápidas, d'sortes alçadas ao léu
O ímpeto sagaz ultrapassa a candura.
Ardor q'reténs a frieza, vais, de encontro às chamas
Apenas tu conquista, se é teu (Não se defendem)
Não à vaidade, que d'leite tamanha ambição,
O indomável labor, inspira contumaz, o plectro!
Contundente, o instinto inato, insiste.
Como lampejas a seta, ao raio convidas
Cada tribo eleita, protege a sua vertente
Tino inseguro observa (o que ensejas)
Deixando pra trás, a duvida daquele olhar tão triste
Que apenas enamorava o cercear da vida.
Vales, desertos, mares e montes seguiu transpondo
Tudo o que sonhas vês! -Está bem ali, na sua frente
Devora as paisagens para que caibas em ti, às novas cenas.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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