Na languidez macia d'teu corpo
A bruma indecisa se entrega,
O lampejo insano alucina
Em teu calor, nasce o fogo
Tua intensidade sobrepuja as trevas
Centelhas brasas e cinzas
Na noite ímpia a carne se funde
Na noite ímpia a carne se funde
Sussurra arrepios e segredos
Sempre abundante alude
Desliza nua pelos rochedos
Não tens medo adormecido?
Desliza nua pelos rochedos
Não tens medo adormecido?
Quando reluta a noite fria
Treme recôndita efervescida
Sedenta a voraz ousadia
Toca-me todo ouriço o corpo
A pele desafiada se levanta
Fugaz ardor um pelo outro
Não há sombras em oculta manta
Singela a tímida ousada fúria, e se desfaz
Cobres o vestígio sem fôlego
Do amante quem em ti suspira
Cada desejo teu q'suscita
Uma noite em teu regato sacia
A sede nunca farta
O olhar q'faminto
O teu corpo abraça
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
Sedenta a voraz ousadia
Toca-me todo ouriço o corpo
A pele desafiada se levanta
Fugaz ardor um pelo outro
Não há sombras em oculta manta
Singela a tímida ousada fúria, e se desfaz
Cobres o vestígio sem fôlego
Do amante quem em ti suspira
Cada desejo teu q'suscita
Uma noite em teu regato sacia
A sede nunca farta
O olhar q'faminto
O teu corpo abraça
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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