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sábado, 8 de outubro de 2016

Desejos, na ausente luz...




O corpo não arde
A boca não chama
Os olhos não veem
(E os ouvidos em silêncio)

..."De repente a porta se abre!!!" 

Um clarão divide a sombra ao meio
Mas contorna o seu corpo...

Uma silhueta feminina 
Divide a luz ao meio...
"Despertando-me
(ela) se aproxima
da cama."

A escuridão foge pela janela
Balançando a cortina...

Até o meu pensar produz ruídos
O desejo dela fala por ela.
"De repente a porta se fecha!"
 
A luz se retira
Mas os corpos ainda ardem
E agora as bocas se procuram
E encontram as sensações mais bonitas.

O instinto guia
E à vontade convida.
Amanhece o dia
E, a noite foi linda.


(Lourisvaldo Lopes da Silva)

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