O corpo não arde
A boca não chama
Os olhos não veem
(E os ouvidos em silêncio)
..."De repente a porta se abre!!!"
Um clarão divide a sombra ao meio
Mas contorna o seu corpo...
Uma silhueta feminina
Divide a luz ao meio...
"Despertando-me
(ela) se aproxima
da cama."
A escuridão foge pela janela
Balançando a cortina...
Até o meu pensar produz ruídos
O desejo dela fala por ela.
"De repente a porta se fecha!"
A luz se retira
Mas os corpos ainda ardem
E agora as bocas se procuram
E encontram as sensações mais bonitas.
O instinto guia
E à vontade convida.
Amanhece o dia
E, a noite foi linda.
(Lourisvaldo Lopes da Silva)
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