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sexta-feira, 17 de novembro de 2017



POBRE DE MIM

Esmaecido vou-me à relutar 
Por novas passagens, antigas quedas
Como se o vinho nunca fosse acabar
Num ébrio alforje reconto moedas

E a naufraga alma enxerga a ilha
De todos os sonhos submergidos
Como se pudesse, ainda brinda
Desejos impossíveis n'um fraco sorriso

Quanto custa um bordão eterno?
Vejo a esperança do outro lado,
Esperando-me para as noites frias do inverno.
Galardes e promessas ao último soldado

Que no fim sempre se desespera
Não há fianças na ultima corte
Nem mesmos tuas lágrimas ó bela
Podem doar-me um tostão de sorte

Aos pés do levante eu descubro
Não tenho nada comigo, que possa levar
Dantes tem um escuridão de encerrar os rumos
E o porvir tem segredos, que eu não consegui comprar.



L.L.S

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