O peso do Ar
Me arrasto sobre o suspenso almejar
Importunando o silêncio fictício
Que contracena com as partículas do ar
Viver me atormenta! Maldito vício,
Esse; –de nada! É para agradecer,
A morte súbita e surpresa dos vivos.
Para quem à consiga desmerecer,
Escondam às suas iras, entre suspiros
E os dentes estejam cerrados de raiva
Proibindo-vos todas, ó minhas sinceras
Intenções. –Engula tolo às tuas lágrimas!
Oiço; É ela! (a mais temida das feras,
E a mais rígida das solidões)...
Porque trançando ânsias
em meus cabelos, Fustigas o leão?
Para afligir-me na ignorância?
Talvez seja isso! O bom e destemido
Saber me ensinando a recuar,
Não me liberte!Foi apenas um rugido
de brisa. "Ar, o suficiente para me arrebatar."
L.L.S
Disparates d'um Poeta
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