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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Espelho do Mundo...




Medidas e  pesos todos usam 
E de igual maneira todos se cansam
Quando os outros e a si mesmos jugam
Intima vaidade e uma própria balança
  
Vejo ou imagino que sou assim
No fim do dia recaem gozo e culpa
Quem são eles? E o que querem de mim?
(Os que no ocaso se ajuntam),

São como bandos de deuses alados
Que migram todo o entardecer
Vão perseguir a liberdade da noite 
Se fizeram eles, ou nós por merecer
Teremos o prazer, do jovem apaixonado
Ou da moça que dele não consegue se esquecer.

Estamos muito mais bonitos agora,
Ah! Como a chegada da noite nos ajuda,
A esquecermos o que passamos outrora
Temos tempo! E uma curiosa penumbra,

Mergulha cega na imensidão da vida
A noite é bela assim e eu me encontro nela
Do mesmo modo que a lua do alto brilha
E todos que a veem no mar morrem de amores por ela.

Sou o filho vaidoso que eu mesmo criei
O irmão mais velho desse mundo em caos
A esmola não quis, devolvi-a aos reis
O que eles pensam não muda o que eu acho

Temos olhos internos, Amigos!
Uma alma que vive em constante inverno
E um orgulho do próprio brilho.



L.L.S

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